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The Cock, um novo local para gays no Príncipe Real

Foi inaugurada este fim-de-semana a Kinetikrainbow, a associação sem fins lucrativos destinada à comunidade homossexual masculina. Define-se como um local de house music, bebidas e cruising. Situada na Rua do Noronha, nº 5, no Príncipe Real, este espaço que adopta o nome comercial de The Cock, solicita os dados dos clientes à entrada para poder permitir o acesso aos membros e comunicar de futuros eventos.

The Cock, como é chamado este clube, foi decorado a preto. Além de um amplo bar e pista de dança existem nove cabines. Não são disponibilizados preservativos. O horário de funcionamento do clube às sextas e sábados prolonga-se até às 8 da manhã. Nos restantes dias o clube fecha portas às 4 da manhã. A hora de abertura é sempre a mesma: 23 horas. A quota de entrada é de 5 euros em todos os horários com direito a bebidas. Sextas e Sábados depois da uma da manhã o valor ascende a um consumo mínimo de 8 euros.

A gestão do espaço está a cargo de Licínio Cordeiro e Miguel Duarte, este último responsável pelo já extinto café-bar Heróis, situado no Chiado, em Lisboa.

No piso inferior situa-se um darkroom, onde já são disponibilizados preservativos e a Kinetikrainbow, associação que promove o The Cock está disponível para manifestações culturais tais como exposições pintura, vídeo, fotografia, entre outras. A próxima ocorre esta feira e trata-se de uma exposição de pintura e ilustração de Tiago Ozorio.

 

Notícia actualizada a 9 de Setembro com o último parágrafo e a correcção do nome de um dos sócios. 

 

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45 Comentários

  • Fer

    Associação sem fins lucrativos? Mas… Quais sao os objetivos da associação?!

  • Pedro

    Mais um gueto gay para o sexo.

    Querem tanta normalidade e depois agem como anormais.

    E depois queixam-se. Pois, tá claro.

    p.s: É nestes humanos que vêm sexo atrás de sexo que querem depositar as crianças? É por estas que eu, enquanto homossexual sei que uma criança adoptada por um casal gay não é de todo uma boa opção.

  • Pedro

    Mostrar a toda a gente, o que toda a gente já sabe… Os homossexuais são seres apenas sexuais.

  • José

    Era bom que a acompanhar a notícia viesse também informação sobre esta associação e sobre os seus objectivos. É que pela descrição não parece passar de mais um bar de engate.

  • Gonçalo

    Comentário desapropriado e demonstrativo de falta de capacidade cognitiva.

  • Filipe

    Nada contra o cruising, do ponto de vista do julgamento moral. Contudo espera-se que os praticantes tomem as devidas precauções e utilizem sempre preservativo, mesmo no sexo oral: nesta prática também existe risco de transmissão do HIV e de outras DST’s. Está nas nossas mãos contribuir para que um dia estas pragas sejam erradicadas, prevenindo a sua transmissão. Todo o sofrimento humano relacionado com o HIV pode e deve ser prevenido com atitudes e comportamentos responsáveis, sejamos heterossexuais, homossexuais, bissexuais, «curiosos», etc.

  • Filipe

    Que comentário ridículo. Abra uma página da secção de convívio do Correio da Manhã. Ou dê umas voltas pela província. Abundam as casas de alterne onde brasileiras, romenas, colombianas ou ucranianas atendem ilustres pais de família. Alguns são clientes assíduos e gastam com prostitutas o que não dão aos filhos. Esses comentários na linha da teoria que afirma que os homossexuais são homens promíscuos e com relações desprovidas de componente afectiva e os heterossexuais são «diferentes», ou seja, «melhores», já enjoam…

  • Anónimo

    Enquanto homossexual também tenho pena que sejam difundidos este tipo de espaços em que apenas sejam valorizados os actos sexuais e o engate. Faz querer parecer que a nossa comunidade não passa disso. Melhor ainda é quererem fazer-se passar por uma associação… de quê? ajuda ao engate e sexo fácil entre homens?!

  • Filipe

    Sou natural de uma vila do litoral, onde toda a gente se conhece. Aqui somos perto de 7000 almas. Por perto, sabe quantas casas de alterne existem, num raio de dez quilómetros? Três. E uma encerrou por causa de um crime. Antes eram quatro. Nem falo dos apartamentos de brasileiras. E como sou «macho», os homens da terra convidam-me para as festas. Todos os Domingos parte uma excursão de pais de família para uma casa de alterne à escolha. Dizem às mulheres e aos filhos que vão à caça, jogar golfe ou a um jantar com amigos. Chegam a fazer hora e meia de viagem até Espanha. Do grupo fazem parte os empresários mais ricos da zona, os «pais de família» das famílias que «mandam» na zona. Há casos de homens com a sua teúda e manteúda brasileira com renda paga e ordenado.

    Há homossexuais promíscuos? Há, e muitos. Mas os heterossexuais não são propriamente melhores.

  • Pedro

    Só sei que existem muitos menos homossexuais, a percentagem Mundial varia entre 5 a 10%, e o que é certo é que o Hiv, superou os relacionamentos heterossexuais.

    Por outro lado, os bares de alterne, têm carácter com fins de lucro, ao contrario deste, logo, a questão será: Interessante que os homossexuais criam espaços para terem relações sexuais BAREBACK, (tal como em São Francisco o conceito já chegou à Europa, o facto de não oferecerem preservativos demonstra isso mesmo, e novamente veremos os casos de hiv e hepatites a crescer numa relação desproporcional entre numero de heterossexuais vs numero de homossexuais infectados… Lobby gay no seu melhor).

    Sou homossexual e Graças a Deus não faço parte deste lobby doentio, e sei tambem que muitos homossexuais também não fazem parte deste jogo ilicito de querer transformar a sociedade num lixo frio e sem valores, seja ele homo ou hetero. Mas os factos falam por si.

    p.s: Quando dizem que o hiv tem apenas a ver com as pessoas em questão e não com orientação sexual, isso causa-me abruptamente uma questão: Serão os homossexuais burros e ignorantes? Ou parvos?

    outro p.s: Preparemo-nos para a crescente novas infecções para o hiv, hepatites e sífilis, que ai virá dentro de menos de uma semana… O barco gay (nunca vi nenhum barco hetero) vem ai… Mas pronto, o barco gay ainda tem fins lucrativos….

  • Pedro

    Ai lá vais tu ser censurado…

    Lá vem a desculpa dos bares de alterne, etc, etc… Como o que os outros fazem viesse para aqui chamado.

    No entanto, aqui o mais grave de tudo é permitirem um espaço destes que ao estilo de San Francisco, vem instituir o Bareback como natural.

  • Filipe

    Se é um espaço dedicado à prática de bareback então é altamente condenável.

    A epidemiologia do HIV varia muito de país para país e de cidade para cidade portante é perigoso fazer generalizações. Mas é certo que nos últimos anos o HIV voltou a explodir entre a população gay dos EUA por causa da popularidade do bareback. Mais de 60% dos novos casos de HIV nos EUA pertencem a homens que fazem sexo com homens. Por causa disso a percentagem de homossexuais infectados nos EUA é algo elevada.

    Pelo contrário, em África, a grande via de transmissão do HIV é o sexo entre pessoas de sexo oposto, e a maioria dos doentes são do sexo feminino.

    A população LGBT portuguesa deve condenar veemente qualquer espaço onde o bareback seja praticado ou que promova esta prática.

  • Anónimo

    Mais um local de intoxicação venosa. Tipo Gueto ou ilha de doenças sexualmente transmissíveis onde gays que se dizem normais vão brincar Proxenetismo Puro não fossem mais tudo uns perfeitos anormais adoram circo vida com e centenas de amantes etc ..Criam. Bares guetos locais de maiores bizarrices para que??Gente mais tarada e como está assuciacao..Ta tudo dito.

  • João

    Confirma-se, visitei o espaço Sabado passado, é com fins lucrativos, caso contrario não se pagaria 5€ na entrada.

    Depois, o bar é um bar exclusivamente para sexo, sexo e bebida, tanto que a musica é sempre a mesma batida, sem ritmo, do estilo: Musica que não dá vontade de dançar…. Usada para abafar os gemidos que podem ocorrer nos cubiculos.

    Existem muitas “cabines” para relações sexuais, e um quarto escuro enorme, também ele cheio de “cabines”.

    De realçar que havia preservativo espalhados e gratuitos.

  • Linha LGBT

    Ligue para a Linha LGBT 218 873 922 (2ª a Dom. 20h-23h) para mais informações sobre o trabalho da ILGA em relação a adopção.

  • Linha LGBT

    Ligue para a Linha LGBT (de 4ª a Dom. das 20h-23h) para saber mais sobre questões relacionadas com homofobia e direitos. Podemos esclarecer as questão de não haver barcos hetero.

  • Anónimo

    Acho uma estupidez dizerem que porque num local onde se pratique sexo não se oferecem preservativos, esse local passa a ser conotado como incentivador da prática de bareback.

    Tal como em tudo na vida, só comete esse erro quem não tem consciência porque eu como homossexual que sou, ando sempre prevenido com preservativos comigo. Assim como também já fui a clubes desse género e sempre levei preservativo, lubrificante e toalhitas comigo. Cada um é que deve andar prevenido e não esperar que nos ofereçam na minha opinião.

    Num restaurante come-se e não nos oferecem a comida, num bar bebe-se e não nos oferecem a bebida, num cinema vêem-se filmes e não nos oferecem o bilhete. Enfim não é por praticar sexo nesses espaços que nos devem oferecer os preservativos porque eu uso preservativos mas compro-os.

    Devem é na minha opinião ter preservativos para venda isso sim, caso não tenham isso sim acho condenatório.

  • Syd Woters

    Mais local curto e tipo gueto para HIV SIDA traicoes buraco de mintiras e muitas ilusoes tantos guetos lx.etc nada ver com bar normal pessoas disem se normais e comportase como contrario tem descaramento amandar tudo na rua la fasem…pois claro sao diferenca total nem G Grande sao exp PARADAS de CARNAVAL deviam encerrar isto atentado contra saude e familia eticas normais da Vida…CAMARA MUNICIPAL DE LISBOA OLHE MAIS ATENCAO DISER.NAO ISTO…

  • anonimo

    Parece-me que anda ai tanta frustração nessa mente, talvez seja melhor parar um pouco para refletir melhor as suas opinioes.
    O bar até é agradável, já lá fui e como sou dono de mim mesmo decidi se queria ter sexo lá ou não. Ninguém é obrigado a nada.
    Quanto aos preservativos, é igual a todos os bares/ clubs, normalmente há preservativos com fartura para usarem lá ou até levarem alguns para casa. Se não houver basta fazerem um sorriso a alguém e pedir. Até hoje nunca vi alguem recusar dar um preservativo.
    Divirtam-se e deixem-se de preconceitos parvos.
    Pior que ser descriminado pela sociedade em geral é ser descriminado por outros lgbt.

  • N

    Gostava de saber porque se divulga como associação sem fins lucrativos destinada à comunidade homossexual masculina.
    Alguém pode explicar? Concordo com o que foi dito anteriormente… parece-me ser apenas mais um bar de sexo… e sexo… e sexo… e sexo… e sexo… e sexo…

  • Joao paulo

    Meu caro, diga-me entao a sua definiçao de bar de sexo?
    É que eu frequento o espaço e nunca tive sexo no mesmo, isso depende da sua vontade como é obvio. O lux não é um clube de sexo mas há quem o tenha lá feito. Em relaçao á musica, esta é uma das razoes pelo qual lá vou. Não sou da sua opiniao que serve apenas para abafar ruidos, mas se não gosta tem bom remédio, não vá. O valor pago á entrada é revertivel em senhas de consumo.

  • pablo

    Sai de lx e curte o ké bom meu. Agora temos um gajo novo por cá. Alguem já foi arrasado por um joao faro ? epá . é porreiro, não o fazia por cá, um puto das multas pá

  • F@#%!

    Devem sofrer de solitária!… Ai, Claúdio tens discípulos em todo o lado… Que púdicas!… E ai se vos apanha de saquinho…

  • F@#%!

    O Primo do Portas adora…é tão tradicional que só às escuras…o Espirito Santo está em todo lado, mas às escuras ninguém o vê…nem no Banco de Portugal o vêem…nem GPS é preciso!…

  • F@#%*!

    Do que precisa, sei eu!…de um saquinho é claro!…ponha lá uns livrinhos, talvez lhe abra a mente!…é a mente a única coisa tem para abrir!…a boca é que não,claro está!… O Primo do Portas ajuda, tem GPS e tudo!…

  • Anónimo

    Devem ser os mesmos que os de sitios como a CASA. São “associações sem fins lucrativos”

  • Ricardo

    A sua comparação é uma falácia.
    A comparação possível seria: num restaurante come-se e não oferecem a comida, num bar gay pode fazer sexo mas não lhe oferecem o homem que vai comer (tem de pagar por ele portanto, se a comparação estivesse correctamente construída).
    Da próxima vez que for a um bar, peço que leve então o copo para beber as suas bebidas, e a próxima que for a um restaurante leve o prato e os talheres. De outra forma, e segundo a sua comparação, podem-lhe servir a comida no seu colo e pode comer com as mãos. A forma como vai beber a bebida sem copo transcende-me mas confesso que me estou a rir só de imaginar como o fará :).

  • Tiago

    Eu até percebo o que quer dizer, mas pela lógica (nada falaciosa) então, quando é convidado a ir a casa de alguem jantar você também leva os seus talheres? Pela sua lógica quando o convidam a uma noite sexo está à espera que o outro tenha preservativos? Pois… Independentemente daquilo que o espaço oferece ou não. Andar prevenido é a melhor e a mais segura opção para qualquer pessoa com cabeça. E não estar a espera que os outros ou alguma entidade faça esse serviço por nós. Se este espaço não oferece preservativos e a pessoa não quer andar com eles tem bom remédio: não vai. Ou então faz contrariado… deve ser uma chatice.

  • Ricardo

    Não percebi o seu comentário, confesso.
    Se levo talheres quando vou jantar a casa de um amigo: não.
    Se espero que quando me convidam para sexo espero que tenham preservativo: não necessariamente. Mas primeiro era preciso que me convidassem para sexo :P.
    Não estou a perceber é o que é que a primeira questão tem a ver com a segunda, porque a meu ver está a contradizer-se. Porque claramente não leva talheres quando o convidam para jantar, mas não espera que tenham preservativos quando o convidam para fazer sexo, daí dizer que é melhor andar prevenido. Mas assim sendo, mais vale andar prevenido e andar também com uns talheres no bolso, não vá o seu amigo ser mal intencionado e não os ter em casa :P.
    O que eu estava a tentar dizer é que nos dias de hoje, qualquer espaço que “promova” ou conscientemente “permita” este tipo de relações sexuais casuais, deve ao menos fazê-lo com alguma higiene e segurança.
    Se não qualquer dia a ASAE passa lá e se não está tudo com os EPI’s correspondentes colocados, fica tudo apreendido. Por falta de condições de higiene.

  • Roulette Marise

    Melhéris, estive lá com matulão, o João Paulo, a ver uma exposicao de pintura… Bichas!

  • Anónimo

    segundo o time out é um club restrito a homens…porque não podem ir também mulheres? acho que isso é fugir um pouco aos direitos da igualdade, algo defendido pela maior parte das associações lgbt…esse the cock deixa muitas dúvidas

  • Esta subcultura gay é bastante nojenta. Mas é melhor que tenham estes tipos de comportamentos em espaços controlados onde haja um grande incentivo à prática de sexo seguro do que no estádio nacional, em casas de banho públicas, ou na cidade universitária. Estas pessoas são inconscientes e brincam com a própria vida. Não haveria mal nenhum nisso se não fossemos todos nós a pagar a factura. Do que eles se esquecem é que a grande maioria de infectados com HIV custa ao SNS mais de 500 por mês. Este valor pode facilmente chegar a 1000 euros considerando análises, consultas e medicação. É preciso muita falta de vergonha na cara quando há tanta gente por aí a morrer por falta de tratamento de adequado. Como diria o outro, macacas pá!

  • João Teles

    Pffew, felizmente, eu uso o meu cérebro e sei que isto é uma nojeira ou contrário de outros que enfim, nem comento, contraiam doenças à vontade, depois não digam que não foram avisados. 😉

  • araujofigueiredo

    Ola boa noite, sou Hiv indetectavel e gostaria de encontrar um parceiro estável, quero namorar ser feliz, continuar a vida, não contrai o viros em sítios de engate ou algo do género e sim através de um antigo relacionamento onde duro 2 anos de muito amor e felicidade o fim foi por outros motivos, aqui não necessariamente dito…sou brasileiro tenho 27 anos vivo em cascais sou bom astral e muito feliz, sou mais passivo e gostaria de encontrar um mais activo..boa noite a todos, muitas felicidades .

  • Anónimo

    Há várias coisas neste comentário que me irritam e vou individualizar cada uma delas:
    “…ou dê uma volta pela província” – De que província é que está a falar? Ou por província quer dizer qualquer aldeia, vila ou cidade localizada fora de Lisboa? É que todo o país está dividido em unidades territoriais que têm o nome de províncias, por exemplo Lisboa fica na província da Estremadura.
    Acho esta mania de certos lisboetas (que normalmente nem em Lisboa nasceram) se acharem superiores por viverem na “capital” e se referirem ao resto so país como “a província” ofensiva, ridícula e principalmente muito “provinciana”. Além disso não precisa de ir à província, que as casa de alterne abundam em Lisboa.

    Segundo podem existir muitas brasileiras, romenas, colombianas e ucranianas, mas já que achas tão pertinentes as nacionalidades, não te esqueças das portuguesas que ainda são uma percentagem importante das prostitutas que temos no país. Da forma que falas parece que queres insinuar que é apenas um mal importado do estrangeiro e não é.

    Terceiro, sim há muitos heterossexuais promiscuos mas quando abro um sítio/blog/revista de notícias e cultura não encontro artigos a promover a última casa de alterne que abriu. Podem aparecer anúncios a prostituição na secção dos classificados do jornal, mas não nos artigos. Vejo por vezes artigos a comentar abertura de novos espaços comerciais mas nunca li um artigo “Já abriu a nova casa dedicada à prostituição no Cais do Sodré”.
    Muitos dos locais que são chamados “bares de alterne” são simplesmente bares de strip em que o máximo que podes pedir é uma lap dance, os verdadeiros bares de alterne são menos, embora ainda assim abundantes.
    Sempre achei um bocado imoral/sujo/perigoso o recurso a prostitutas, e se acho isso relativamente aos heteros porque é que não posso dizer o mesmo relativamente aos gays?
    Ainda assim, pelo menos a promiscuidade entre gays da qual se está a falar aqui é menos má que a prostituição, porque pelo menos estamos a falar de encontros entre duas pessoas que querem ter sexo e que se escolhem mutuamente e não de pessoas que se sujeitam a isso porque querem/precisam de dinheiro (embora a prostituição gay também exista não é o que estou a discutir aqui).
    Mas mesmo assim, a promiscuidade é para mim algo de negativo e sem preservativo então nem se fala, é muito irresponsável seja hetero ou homo.
    Como gay incomoda-me e envergonha-me que uma parte considerável da comunidade gay seja bastante promiscua.

  • Anónimo

    “Como gay incomoda-me e envergonha-me que uma parte considerável da comunidade gay seja bastante promiscua.”
    Como gay incomoda-me e envergonha-me que uma parte considerável da comunidade gay faça julgamentos sobre o que as outras pessoas fazem na cama. Para falsos moralistas chegam os heteros homofóbicos.

  • Anónimo

    Pra ser exato e literal neste caso não é “o que as pessoas fazem na cama” é o que as pessoas fazem no darkroom e nas cabines ( e podiamos falar também das casas de banho públicas e estações de serviço)…
    Sim acho que o recurso sistemático a sexo rapido e vazio, sem relação afectiva é algo de negativo. E a proliferação de espaços que promovem a sua prática é igualmente negativa (mesmo que ofereçam preservativos de borla).
    Porquê? Discordas que seja algo de negativo?
    Achas a promiscuidade algo de positivo?
    Eu não acho positivo. A maioria dos gays (pelo menos os que eu conheço) não acham mas infelizmente aqueles que acham a promiscuidade uma coisa boa tem tendência a falar mais alto.
    E vejo muita gente a acanhar-se de responder porque não querem ser chamados de homofobicos e claro desta vez também tinha de vir o comentário a comparar-me com um hetero homofobico.

  • Anónimo

    “Porquê? Discordas que seja algo de negativo?
    Achas a promiscuidade algo de positivo?”
    Acho negativo o uso de questões carregadas que apelam a uma resposta preconceituosa.

    “E vejo muita gente a acanhar-se de responder porque não querem ser chamados de homofobicos e claro desta vez também tinha de vir o comentário a comparar-me com um hetero homofobico.”
    A comparação com heteros homofóbicos está no facto que ambos são bestas preconceituosas que estão mais preocupadas com a vida privada dos outros. E se o seu medo é de lhe chamarem “homofóbico”, então se calhar é homofóbico.

  • Sr. Algarvio

    É de facto uma coisa muito linda, além de muitos dos que andam nessas vidas serem solitários que não conseguem criar relações de amizade ou íntimas por razões obscuras, há ainda aqueles que usam o engate regular para tapar a falta de auto-estima. Então e o aumento exponencial da probabilidade de contrair DST’s associado à promiscuidade? E o risco de ser agredido ou assaltado em locais de cruising nocturnos frequentados por pessoas promíscuas? Sem dúvidas, a promiscuidade é coisa linda e que dê orgulho, e que anda nessas vidas é mesmo muito, muito feliz. Tenham vergonha!

  • Anónimo

    “Abundam as casas de alterne onde brasileiras, romenas, colombianas ou ucranianas atendem ilustres pais de família.”
    Xenofobia e slut-shaming na mesma frase.

  • Anónimo

    “Então e o aumento exponencial da probabilidade de contrair DST’s associado à promiscuidade?”
    Senhor padre, já ouviu falar em preservativos?

  • Anónimo

    “E o risco de ser agredido ou assaltado em locais de cruising nocturnos frequentados por pessoas promíscuas?”
    Olha o victim-blaming fresquinho. Deixe cá ver, o Sr. Algarvio é daquelas bestas que culpa as mulheres pela violência doméstica (embora se calhar não saiba que violência doméstica existe pelo que a monogamia não é propriamente a melhor solução para evitar ser agregid@) e por serem violadas? Que nojo de pessoa.