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Fez comentários homofóbicos mas ganhou a Eurovisão

“Não é natural que um homem queira dormir com outro homem.” A frase é de Måns Zelmerlöw, o cantor sueco que venceu o festival Eurovisão 2015, com a música “Heroes”.

O sueco disse durante um programa de televisão que “não havia nada de errado com isso, mas o mais normal era que um homem e mulher tivessem filhos juntos”. Mais tarde, após a polémica que se instalou, o cantor veio pedir desculpas pelas declarações, assegurando que respeitava “todas as formas de amor”. Måns ficou conhecido na Suécia pela participação no programa “Ídolos” em 2005.

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As declarações são anteriores à escolha como representante do seu país na competição que decorreu em Viena. No entanto, o caso não foi esquecido na conferência de imprensa após a vitória na capital austríaca. Mans voltou a reiterar: Senti-me muito bem recebido pela comunidade gay. Sinto que aceitaram as minhas desculpas sobre o que disse no passado”.

A Suécia ficou em primeiro lugar na Eurovisão 2015, seguida pela Rússia e pela Itália. As pontuações mais altas de Portugal foram para a música da Suécia (8 pontos), Rússia (10 pontos) e Itália (12 pontos). A canção “Há um Mar que nos Separa”, interpretada por Leonor Andrade, não passou à final.

 

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13 Comentários

  • Carlos

    Eu acho fantástico o título da notícia.
    Não importa a música, atuação ou qualidade.
    O que importa é o que o rapaz disse.
    Para quem quer tolerância com a sua identidade sexual, depois torna-se intolerante para quem possa expressar opinião diferente.
    É verdade, não foi este mesmo rapaz que fundou 4 escolas em África? Enfim…

  • bhegh

    Concordo absolutamente, apesar de tudo! É incrível comparar a música e a sua qualidade com o que disse anteriormente sobre as relações homossexuais…

  • Anónimo

    Gays, sempre fazendo tempestado no copo de água e fazerem-se de vitimas. Que se lixe a boa musica temos de ser todos apoiantes dos gays. EUROvision nao LGBTvision.

  • retrik

    Sinto uma pontada de orgulho, felizmente a Russia não ganhou, porque fala de uma música de União, porém a mesma não demonstra união em teu país, excluindo o movimento LGBT e negando vida a gays e lésbicas, sei que o cantor da Suécia pronunciou frases homofóbicas em alguma vez em teu passado e quem alguma vez na vida não fez isso, por menor que sejas usou um preconceito para pré julgar alguém e se arrependeu posteriormente, todos temos o direito de mudar… seguir novos pensamentos e ideias, e se for para o bem eu aprovo a mudança e sou capaz de ajudar a quem pede ajuda, e a união de todos os povos, desta vez quem mais mostrou isso foram os Suecos, fico feliz, mais uma vez Putin recebeu o NÂO da comunidade Européia, preconceito aqui NÂO.

  • nelson camacho

    Estou de acordo com o que já aqui foi dito e quero acrescentar. Infelizmente no mundo das artes há os que são, os que não são e os que têm vergonha de o serem. Este cantor está entre os últimos.

  • PMC

    Alguém ainda dá importância a este "festival"? Não existe uma língua chamada Sueco? Ele que cante em Sueco!

  • Marquesa

    Parece-me mais um comentário infeliz que um comentário homofóbico, para além disso teve a humildade de pedir desculpa. Foi uma vitória merecida, ainda tive receio que o voto político da Europa de Leste desse a vitória à Rússia.

    Quanto a Portugal, mais uma oportunidade perdida. A música tinha uma sonoridade pop-rock que está fora de moda há vários anos, e a melodia era muito linear, sem qualquer momento de êxtase. Não havia um refrão que ficasse facilmente na cabeça e a vocalista era um pouco fraquinha se comparada com as participantes de outros países.

    Estou farto de ver sempre os mesmo compositores no Festival da Canção, e de ouvir música sobre Fado ou com influências do Fado, ou sobre o mar. Metam uma coisa na vossa cabeça, a Europa não vai compreender nada do nosso faduncho, saudade, fado, fatalismo.

    Temos boas bandas, bons DJ’s, excelentes vocalistas, bons bailarinos. A RTP que comece a convidar quem realmente merece representar Portugal.

  • Marquesa

    Falta dizer uma coisa no artigo, quem realmente venceu foi a Itália, que foi quem teve mais votos, sim a Itália foi a grande vencedora e um dia o sistema terá de mudar novamente e ser unificado, as votações dos países devem terminar. Por motivos geopolíticos os jurados dos diferentes países decidiram destruir o televoto e dar a vitória à Suécia. Isto é uma falta de respeito por quem votou.

  • Ben Nevins

    Fundou quatro escolas em África. . . Mas não para homossexuais. . . Em África não há homossexuais. . . Não é ? . . .

  • Vasco

    Acho impressionante a tendência para embirrar com o Dezanove que alguns comentadores demonstram… eu só conheço o Dezanove daqui, não faço ideia quem o representa, mas salta à vista que faz um trabalho meritório, que devia ser incentivado e não alvo permanente de críticas destrutivas.