É o 14º trabalho do realizador português António da Silva. E, tal como nas suas últimas 13 curtas metragens, temos arte carregada de pornografia. Spunk espanca a testosterona masculina dos homens que aceitaram o desafio de posar nus para a objectiva de António da Silva.
Às fotos e vídeos (onde também podemos encontrar alguns modelos do seu último filme SOLOS), António da Silva somou imagens e gifs animados. Spunk é o seu primeiro documentário experimental e onde a realidade e o virtual se tocam e se transformam numa composição surreal e sexual. Com cerca de 36 minutos a base do trabalho deste realizador português continua a ser a exibição do sexo entre homens ou a solo. O realizador recorre a captações feitas com câmaras digitais ou smartphones e dá uso a objectos fetichistas e às fantasias que proliferam online e offline.
O documentário está dividido em duas partes. A primeira debruça-se no cruising entre gays e a forma como este comportamento foi evoluindo na internet. A segunda parte transporta os espectadores para um mundo de fantasia, autênticos cenários onde homens excitados mostram publicamente a sua cyber sexualidade.
Para o seu novo filme o realizador obteve o contributo de vários artistas portugueses, não só das artes performativas, mas também das artes plásticas, como, por exemplo, Carlos Barahona Possollo e Ventura Mauro. Rui Palma e o Vítor Serrano contribuiram na área da Fotografia.
Spunk tem estreia pública mundial a 18 de Julho durante o Festival de Cinema LGBT OUTFEST em Los Angeles, nos EUA.
Acede ao site do realizador se quiseres ver mais 70 imagens xxx do filme ou o trailer explícito. Ambos conteúdos são muito pouco recomendados para serem vistos no local de trabalho (a não ser que trabalhes num local completamente despido de preconceitos).
4 Comentários
Mariana de Carvalho
Adoro!!
Anónimo
Não entendo o porquê do 19 dar tanta publicidade e visibilidade a isto.
Cada um tem a sua opinião e a minha é que estes filmes não são arte. É pornografia ordinária.
David
É de facto ordinário, mas tem qualquer coisa de muito cru que se consegue admirar de um ponto de vista artístico, por isso também há espaço para este tipo de filmes documentários.
De qualquer forma, consigo ver e nem sequer fico com tesão, talvez por ser tão deprimente ver estes pobres coitados viciados em sexo. Ver um gajo viciado em sítios de engate, sexo virtual etc etc mete pena e dá asco.
São uns inúteis, não servem para namorados nem amigos sequer, são porcos, sem carácter e muito activos sexualmente, são muito reles. É esse o tipo de gajos retratados neste filme.
Agora vejo perfeitamente o filme ser exibido em qualquer parte do mundo ocidental e atrair inúmeros fãs. Não me choca nada o vídeo, simplesmente ver este tipo de gajos em acção deprime-me!
Pessoalmente prefiro muito mais um bom romance gay com muito amor à mistura.
Basta irem ao youtube e procurem filmes de temática gay, se tiverem paciência, vão encontrar verdadeiras maravilhas de conteúdo gay que vos irá despertar todo o tipo de sensações e emoções muito mais interessantes que aquelas despertadas com o filme acima!!
anonimo
É a sua opinião. A minha é que é pornografia nada ordinária, com uma componente estética e cinematográfica única (no bom sentido).