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Em quem vais votar nas próximas eleições presidenciais de 24 de Janeiro?

“Marcelo Rebelo de Sousa e António Sampaio da Nóvoa irão disputar a Presidência da República numa segunda volta a 14 de Fevereiro.” Poderia bem ser este um dos títulos da imprensa no próximo dia 25 de Janeiro. Caso fossem só os leitores do dezanove.pt a votar seria esse o cenário.

O dezanove.pt quis saber e perguntou aos seus leitores em quem vão votar nas próximas presidenciais de 24 de Janeiro. Num dos inquéritos que menos tempo esteve on-line, 612 pessoas votaram no/a próximo/a Presidente da República. Nenhum dos dez candidatos às presidenciais conseguiu uma maioria absoluta necessária, na preferência dos votantes, à sua eleição logo à primeira volta. Para que possa ser eleito, qualquer candidato, terá que ter maioria, ou seja 50% mais um.

O antigo comentador da TVI e antigo presidente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, o antigo Reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, e a euro-deputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, foram os únicos a conseguir mais de 20% dos votos. O candidato apoiado pelos partidos do anterior governo, PSD e CDS-PP, recolheu 179 votos (29,25%). O candidato que muitos militantes do PS apoiam recebeu 146 votos (23,86%). Já a candidata apoiada pelo BE teve 134 votos (21,90%).

Rebelo de Sousa e Sampaio da Nóvoa, neste cenário, passariam a uma segunda volta, que a existir é disputada a 14 de Fevereiro, no 21.º dia posterior ao da primeira volta, três semanas depois. A tomada de posse do/a novo/a Presidente da República está marcada para 9 de Março.

Nas intenções de voto estão logo a seguir Maria de Belém e Edgar Silva. A antiga presidente do PS conseguiu 5,72% (35 votos). Já o candidato apoiado pelo PCP, teve 4,58% (28 votos). Vitorino Silva, o antigo autarca do PS, mais conhecido por Tino de Rans, obteve 3,10% (19 votos). No antigo vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, eleito pelo PSD, Paulo de Morais votaram 1,80% (11 votos). Em Henrique Neto, antigo deputado do PS, votaram 7 pessoas (1,14%). Já Cândido Ferreira e Jorge Sequeira obtiveram a mesma votação: 2 votos cada (0,33%).

Nesta votação a taxa de abstenção seria historicamente pequena, visto que apenas 19 pessoas não vão votar (3,10%) e somente 17 (2,61%) clicaram no “não sabe/ não responde”. Já os votos em branco foram 14 (2,29%).

Este inquérito esteve a decorrer entre 8 e 19 de Janeiro.

 

E tu? Em quem vais votar nas próximas eleições presidenciais de 24 de Janeiro?

 

Luís Veríssimo

 

139 Comentários

  • Filipe

    No Professor Marcelo, obviamente. E espero que fique tudo resolvido na primeira volta com uma vitória expressiva.

  • João

    Só sei que não vou votar no Marcelo. Recuso-me a dar o meu voto a alguém que se juntou à Isilda Pegado na marcha homofóbica “pela família”.

  • Filipe

    Mais de 99% dos temas com que um PR tem de lidar não dizem respeito a legislação sobre costumes e família. Argumentar assim para justificar que não se vota em alguém? Diria que é falta de consciência democrática. Além do mais Marcelo não é Cavaco. Tem mundividência e inteligência. E modos. O maior problema do país é económico e financeiro e para o resolver não precisamos de poetas com licenciaturas que alegadamente não o são nem de extremistas mascarados de democratas.

  • Anónimo

    Gostei muito de ter o esclavagista Pedro Passos Coelho como P.M. pois fez Portugal retroceder décadas, e agora com o Professor Marcelo como P.R., finalmente os bons velhos tempos que foi o Salazarismo, bons velhos tempos para as mulheres, negros e homossexuais podem voltar, já estava com saudades!

  • Pedro

    Não percebo o porquê de tanta algazarra com as Presidenciais e os eventuais efeitos que podem ter na comunidade LGBT, se a intervenção do PR em termos legislativos é um redondinho zero. Em última análise, o chefe da banda é a AR e o tipo de Belém limita-se a promulgar e se não passar à 1ª, passa à 2ª, isto é, se for constitucional. De resto, é um verbo de encher e a dissolução da AR não é tão linear como parece, como se viu pela fantochada que resultou das últimas eleições e o Cavaco se teve que render à maioria vermelha.

  • Freda

    Tudo menos MArcelo, da direita bafienta já lá tivemos 10 de Cavaco. 40 anos de estado novo + 30 anos de cavaco e agora + 10 anos de marcelo … Não há País que aguente!

  • Filipe

    O que o país não aguenta é isto: uma economia destruída num PREC aberrante por cegueira ideológica que resultou em duas intervenções do FMI. Se investigar na internet, encontrará um Mário Soares adepto da austeridade nos anos 80 e mais austeritário que Passos Coelho. Depois choveram fundos europeus que aliviaram a nossa miséria mas depois graças ao crédito barato e ao reduzido endividamento que a ditadura deixou Portugal pode endividar-se alegremente para fazer rotundas, auto-estradas (em vez de IPs, que são muito mais baratos), estádios, eventos, etc. E para os portugueses comprarem casa em vez de arrendarem e de reconstruírem. Entretanto Guterres fugiu do pântano que criou mas ainda houve tempo para vir um Sócrates enganar os incautos com desorçamentações e PPPs. Uma maravilha que duplicou a dívida em percentagem do PIB e conduziu ao terceiro resgate. Mas não vale a pena. Onde há números e factos, alguns só vêm fantasias porque a cegueira ideológica não dá para mais.

  • Filipe

    Quando Portugal chamar o FMI outra vez por não haver boa gestão das contas públicas aí sim veremos o retrocesso. Vou gostar e bater palmas lá de fora. Continuem a apoiar quem vende ilusões e fantasias para as quais não há recursos em Portugal. Quando o Costa assinar de cruz como o Tsipras e aplicar a dose passará também a ser esclavagista?

    E o que você diz do Salazar denota uma ignorância histórica atroz.

  • Alex

    Culpar o Passos Coelho pela crise é o mesmo que culpar os bombeiros pelo prédio que está a arder… foi o PS quem faliu o Estado e desregulou a economia. Quanto ao Marcelo já se manifestou favorável à adopção gay, por exemplo. Essa comparação com o Estado Novo não tem qualquer cabimento. Não vamos por radicalismos por favor, já nos basta o PCP e BE na A.R. e as manifestações do PNR.

  • Alex

    Acredite que a esquerda está muito mais próxima do Estado Novo, autoritário e controlador da economia e da vida das pessoas, do que a direita portuguesa, felizmente cada vez mais liberal e moderada.

  • Anónimo

    “foi o PS quem faliu o Estado e desregulou a economia.”

    Acorda para a vida!! Acreditas em toda a porcaria que vez na TV?
    O PS tem responsabilidades partilhadas com os restantes partidos/ pessoas que andaram pelo poder!
    E o Passos Coelhos NÃO pôs as contas em ordem! Portugal está mais endividado exatamente pela receita de ladroagem e anti-económica do FMI!
    Nestes últimos anos muitos foram sacrificados para servir os interesses da grande finança (é para isto que o FMI existe)! E muitos desses sacrificados são homossexuais, por exemplo, um jovem homossexual que viva num meio onde a homossexualidade não é aceite e que viu a sua emancipação económica roubada é uma vítima das políticas criminosas do Passos/ Portas/ Cavaco/ FMI.
    Ser homossexual é muito mais fácil quando se tem as oportunidades económicas para sair de um meio anti-homossexual, e ainda existe muitos meios anti-homossexual neste país!
    Os homossexuais já tem o direito para se casar, muito bem, mas num país onde a homofobia ainda existe com prevalência considerável vale muito pouco ou nada para aqueles homossexuais que foram destituídos de direitos económicos e que estão presos a um meio que não os aceita como são…

  • Anónimo

    “a direita portuguesa, felizmente cada vez mais liberal e moderada. “

    Que piada!
    A direita portuguesa está-se nas tintas para os gays, a homossexualidade tornou-se num quase não assunto em quase todo o panorama político europeu ocidental!
    O que interessa à direita é continuar a fraude da austeridade de forma a controlar a população via finança e isto é vincadamente uma característica anti-liberal, repressiva e retrograda!

    Mas isso para ti não te interessa, o que te interessa é que a direita portuguesa já não reprime os gays enquanto subgrupo, mas reprime os trabalhadores (que sempre reprimiu e tudo fará para continuar a reprimir), sejam eles trabalhadores hétero, homo, mulheres, pretos…

  • Alex

    A chamada “direita liberal”, ou o centro-direita género PSD (que esteve no poder coligado numa legislatura apenas e com um programa da troika para implementar…), defende uma igualdade à partida, liberdade de escolha e de oportunidades para ricos, pobres, homos, héteros, negros, brancos, etc. E claro, um Estado social justo e controlado, cujo maior inimigo é a falência do Estado.

    Isso faz-se valorizando o mérito escolar, nomeadamente na escola pública onde anda quem não pode pagar o privado. Faz-se estabilizando a economia e baixando impostos para valorizar o trabalho e o suor e estimular a produção de riqueza. Faz-se libertando o país da dívida, cujos encargos são pagos por quem não tem o poder de, por exemplo, sair do país – quem menos tem. Ou seja, o oposto da esquerda, que conduziu o país a 3 bancarrotas na nossa história democrática. Na última então (2011) o PS esteve no poder 13 anos nos 16 precedentes ao resgate. Nos 30 países mais desenvolvidos do mundo, não há um que seja governado maioritariamente pela esquerda – todos vivem pior.

    Pensa nisso e não tenhas tanto ódio. Nunca te esqueças que os partidos populistas (BE, PCP, PNR, etc), dizem coisas acertadas, mas por detrás está uma ideologia radical e totalitária.

    Obs: Era bom que a homossexualidade fosse um não assunto, era bom sinal… apesar disso, a Europa Ocidental ainda é dos locais mais livres do mundo. Incluindo, claro, para a comunidade LGBT.

  • Alex

    Vejo muito radicalismo e fanatismo no teu comentário… eu penso pela minha cabeça e tenho de facto uma opinião formada sobre estes assuntos desde que decidi eu próprio estudar a história de Portugal e da humanidade, bem como obter conhecimentos de economia e finanças mais profundos.

    Lê a minha resposta a um comentário semelhante teu, deve estar um pouco abaixo. Explica bem o que defendo: eu que até agora votei sempre PSD e devo continuar a votar: liberdade e justiça social, igualdade de oportunidades, valorização do trabalho e do mérito e boas contas. Só assim há real igualdade, mais riqueza para distribuir e mais qualidade de vida.

    Mas antes, em virtude do que escreveste, acrescento apenas que a dívida subiu depois da troika por dois motivos muito simples: a dívida escondida pelo Sócrates através das empresas públicas era de cerca de 20% do PIB e Portugal pediu EMPRESTADOS 78 mil milhões. As dificuldades de que falas agradece a quem governou o país durante 13 anos entre 1995 e 2011 e o deixou naquela situação. Assim como daqui a uns anos infelizmente deverás agradecer aos que lá estão agora, que já estão a adiar dívida, o que significa que terá de ser paga daqui a uns anos com mais juros (pelo menos o anterior governo foi pagando antecipadamente e poupando nos juros), além de destruirem a confiança e atracção que se registava na economia portuguesa (que estava a gerar aumento do investimento externo, mais oportunidades para empreendedores, mais emprego, mais impostos pagos ao Estado e menos despesa… enfim, mais riqueza para distribuir – eram necessários alguns anos mas os efeitos já se sentiam). Fora a palhaçada na Educação que só vai prejudicar quem não pode pagar escola privada. Falaste na dificuldades de homossexuais saírem de ambientes onde não são aceites… normalmente somos bons alunos, se for valorizado o mérito será mais fácil.

    Um abraço e não acredites em populismos, muito propícios em períodos de crise. Por detrás de BE, PCP ou então PNR, estão totalitarismos e radicalismos.

  • Filipe

    Caro, Portugal está mais endividado porque enquanto o Estado tiver défice acumulará sempre mais dívida. Com o Passos a dívida aumentou? Sim, por dois motivos. Primeiro, havia dívida que era do Estado mas nos tempos Sócrates era contabilizada como dívida privada, até se dizia que o nosso problema era dívida privada e não pública, mas era tudo uma farsa, o FMI e a UE obrigaram a contabilizar esse dívida como pública (e bem) e então a realidade ficou à vista, sem as ilusões financeiras socráticas. 2) Portugal teve défices e terá enquanto não reformar o Estado, e para reformar o Estado será necessário despedir e ajustar pensões, coisa que os canadianos, suecos ou dinamarqueses já fizeram há 25 anos, mas por cá não se pode porque o Tribunal Constitucional não deixa.

    A comunicação social omite todos estes factos das massas porque mama muito do status quo que os socialistas criaram em Portugal, o favorecimento das construtoras e da negociata da construção civil dava muito dinheiro em publicidade de condomínio, a TDT negociada pelo PS é a pior da Europa com apenas quatro canais generalistas para obrigar as pessoas a ir para o cabo e para a SIC e a TVI não terem concorrência com canais locais e regionais como há em Espanha.

    Tenho pena que muita gente que vem a este site não conheça o país em que vive mas compreendo pois dos programas escolares a algumas universidades passando pela TV e jornais há muita lavagem cerebral diária. Ao ponto de ser admitido um partido totalitário, o PCP, como se fosse normal.

  • Filipe

    Anti-liberal é ter dívida e estar dependente dos humores de mercados e de credores. Se não nos perdoam a dívida só temos uma solução para voltarmos a ter liberdade, é reduzi-la. E só se reduzem dívidas públicas aumentando impostos ou poupando. Em Portugal desperdiça-se mais dinheiro em muita coisa que em países ricos, desde as iluminações nocturnas exageradas em estradas municipais aos livros escolares caríssimos grátis. Mas ninguém vê isso, por cá poupar é mal visto e o bom é gastar como se ainda chegassem barcos carregados de ouro do Brasil. Com estes radicalismos vamos ficar cada vez mais pobres, mas se é isso que querem força. Agora é mais fácil emigrar para quem não quiser aturar isto.

  • Filipe

    Você é 100 vezes mais radical que Salazar. O homem foi chamado porque caso você não saiba a Primeira República foi um desastre. Os republicanos, que eram da Esquerda da época, já agora, gostavam tanto das mulheres que faziam textos mais misóginos do que aqueles que foram feitos pelos salazaristas.

    Adiante. Salazar foi um homem do seu tempo e as opiniões que havia sobre gays por cá até foram muito, muito mais suaves que aquelas que havia no Reino Unido ou numa Suécia. Vocês sabem contextualizar as coisas na época? Não. Por cá nunca houve gays tratados forçosamente com choques eléctricos e muito menos assassinados apenas por serem gays.

    Você já leu o livro do Fernando Dacosta? Lê as entrevistas que ele dá sobre Salazar? Então deveria ler e ficaria a saber que Salazar era muito liberal com os homossexuais, que tinha amigos homossexuais e que só não queria escândalo público, polémica. Sabe quem foi o Almada Negreiros? Sabe quem foi o António Ferro?

    Quanto ao mito da pobreza. Sim havia. Mas quem deixou Portugal pobre? Foi a Monarquia e a Primeira República. Quem deixou Portugal analfabeto? A Monarquia e a Primeira República. Nos últimos 300 anos Portugal teve apenas dois momentos de crescimento sustentado. Com as Reforma do Marquês de Pombal e com Salazar. Portugal convergiu como nunca com a Europa durante o Estado Novo e ainda eliminou praticamente toda a dívida externa em percentagem do PIB.

    Não apoio paternalismos que o Regime de Salazar tinha, nem os ataques à liberdade que havia, mas tenho de admitir que havia coisas boas que infelizmente se perderam. E tenho noção que as ideias que havia eram as ideias da época, eram as ideias que havia em toda a Europa e EUA. Dizerem que Salazar era contra gays, mulheres e negros mais que mentira é calúnia.

    Vocês deveriam estar sim revoltados é com o PCP, partido que dizia que a homossexualidade era vício capitalista, que expulsou o Fogaça, que até anos recentes enjoava com as leis pró-LGBT, que defende a homofóbica e racista Rússia, que é um partido totalitário cujo líder Álvaro Cunhal andou a dizer lá fora que em Portugal era impossível uma democracia, depois do 25 de Abril, e mexeu-se para fazer de Portugal uma ditadura. E se tivesse conseguido, se calhar esta discussão neste site não seria possível. Mas por cá totalitarismos e fascismos são os de Direita, à Esquerda é tudo um maravilhoso arco-íris.

  • Filipe

    «Acredite que a esquerda está muito mais próxima do Estado Novo, autoritário e controlador da economia e da vida das pessoas, do que a direita portuguesa, felizmente cada vez mais liberal e moderada.»

    Claro. E isso viu-se nas leis que envolviam o Ministério da Economia. O sec. de Estado da Economia do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, liberalizou o alojamento local, que tanto emprego está a criar e tanta vida trouxe às cidades, e a Esquerda ficou do lado dos grandes hotéis que não querem concorrência, e veio com a tanga que o AMN era um liberal radical.

    AMN acabou com o monopólio das apostas da Santa Casa, e regulou o jogo online, seguindo um modelo idêntico ao dos outros países europeus. E o que disse a Esquerda? Foi contra, apoiou a Santa Casa e disse que a lei era liberal e pronto…

    AMN falou a favor da UBER, os táxis fizeram choradinho, e o que fez muita da Esquerda? Apoiou os táxistas.

    Conclusão: a Esquerda é contra a modernização e contra a liberdade económica, favorece monopólios sinistros como o da Santa Casa, grandes grupos económicos e corporações instaladas.

    Mais. Já leram o programa económico e político da Le Pen? Muito idêntico ao do PCP. E BE…

  • Anónimo

    O único voto verdadeiramente útil é um voto CONTRA O SISTEMA, e o único candidato que está em posição de presidir a um portugal pós-sistema corrupto,nepótico, inconstitucional e absurdo é Paulo Morais.

  • Anónimo

    Acreditas na liberdade e justiça social, igualdade de oportunidades, valorização do trabalho e do mérito e boas contas…
    É pena, pois a direita (finge) acredita(r) nisso enquanto teve acesso a fundos comunitários e crédito da banca que lhe foi concedido para PPP dos amigos, aldeias da Coelha e outras corrupções assim que deixou de chover dinheiro tornou-se a direita salazarenta austeritária do costume. Portugal viu o seu aparelho produtivo vendido por patacos para servir os interesses da grande finança, e isto é responsabilidade do PSD e PS!
    E eu também penso pela minha cabeça, e por isso não ignoro o cinismo, a canalhice, a manipulação, a malvadez, o salazarismo de Passos Coelho, Porta, Cavados e afins…
    E bens podes responsabilizar o PS e o Sócrates por todo o mal neste país mas continuarás a negar a realidade.

    “Falaste na dificuldades de homossexuais saírem de ambientes onde não são aceites… normalmente somos bons alunos, se for valorizado o mérito será mais fácil.”

    Verdade feita, como outras que escreveste, e nada mais…
    Pois ao contrário de ti, não faço ideia se os homossexuais são melhores ou piores nos estudos, e isto numa altura em que o mercado laboral está como está os estudos já não garantem um trabalho digno ou mesmo sequer trabalho!
    Acreditar que não há homossexuais, estudantes, jovens, velhos, trabalhadores a sofrerem com as políticas deliberadas, sim, estas políticas foram e são deliberadas, que NUNCA produziram um único caso de sucesso é algo que já não tenho grande interesse em rebater, deixo isso para a realidade…

    Continua a pensar pela tua cabeça, não tenho nada contra ao contrário que possas acreditar mas essas platitudes sobre a direita não deixam de ser hilariantes!

  • João

    Não, Filipe. É por uma questão de dignidade, e voto em quem me revejo. Simplesmente não me revejo em alguém que se junta à Isilda Pegado, uma beata fanática histérica, ignorante e ridícula que ficaria muito bem ao lado da Sarah Palin e do Tea Party. E essa da “licenciaturas que alegadamente não o são” revela que o Filipe ou é mais um comentador profissional da Direita infiltrada nas caixas de comentários online, ou é muito ingénuo e crédulo em relação ao que vem publicado no Correio da Manhã.

  • João

    Que horror, Filipe. Vais bater palmas se as coisas correrem mal com este governo? Vais gostar de ver Portugal ficar pior? Que falta de patriotismo, nem parece de Direita. Parece que andas cego com ódio pela Esquerda e que engoles a propaganda toda da Direita. Em todos os teus comentários não vi uma única ideia original, vem tudo direitinho do Manual de Propaganda da Direitinha Revoltada.

  • João

    Ao contrário do sketch “Bichas Modernas” do Monchique, devo dizer que odeio bichas antigas. Não são bem antigas, algumas até são bem jovens, aquelas masoquistas militantes do CDS, de sapato de vela armadas em muito eruditas, finas e católicas, mas que adoram engatar na net e nas apps. Aquelas que acham que o tempo do Estado Novo foi um tempo glorioso para Portugal. Aquelas que se prostituem em “networking”, na esperança de terem alguma cunhazinha em ministérios, secretarias de estado ou empresas sonantes. Conheço tantas, infelizmente. Duas até têm namorada fora de Lisboa. Fica sempre bem quando ainda se tem menos de 30 anos e se quer entrar na política pela direita. E devo dizer que metem-me noije. Aquelas bichas que fazem tudo e mais alguma coisa de porta fechada, mas que são a favor da “família tradicional” e de políticas homofóbicas. São masoquistas, ou então vítimas de lavagem cerebral, ou então simplesmente prostitutas que querem subir na vida, ganhar algum estatuto através da seita das Bichas Católicas. Aquelas que vão votar em Marcelo Rebelo de Sousa. Porque ele apresenta livros na televisão e parece muito erudito. Diz qu’é da classe a que querem pertencer. Não importa se é das figuras mais homofóbicas de Portugal, o que interessa para uma bicha antiga é parecer bem. Bem antiga. Um noije, é o que eu digo. Um autêntico noije.

  • Filipe

    Obrigado por este comentário Alex. Vejo que não sou o único que tenta compreender as coisas e pensar pela própria cabeça, lendo e pondo de lado o que aprendeu nas aulas de História nas cadeiras da escola. A dura realidade é que neste momento só temos dois partidos «europeus»: o PSD e o CDS/PP. O PS segurista tem pessoas conscientes que no futuro poderão renovar o partido e aproximá-lo dos partidos social-democratas da Europa setentrional, mas para isso terão de retirar do partido os socráticos e os esquerdistas radicais. O resto é o que deve saber.

  • Filipe

    Os países nórdicos aplicaram medidas de austeridade muito mais duras que nós no final dos 80 e no início dos 90. A Irlanda aplicou austeridade a valer e está agora a crescer a todo o gás. Não nos atire areia para os olhos.

    Se um país pequeno e pobre como nós, periférico, gasta mais do que aquilo que produz, algum dia terá de falir. E num mundo globalizado, quanto mais aumentar os impostos e as burocracias, maior será a emigração e a fuga de capital. Mas força, vocês é que sabem. Têm excelentes exemplos do sucesso das vossas políticas na Venezuela ou na Argentina.

    O mercado laboral não garante trabalho porque não há capital em Portugal. Então os portugueses abrem cafés, restaurantes, lojas. Não têm dinheiro para mais. Para acumular capital só com impostos baixos e desregulamentação. Não há outra forma. Ou então atraindo investimento estrangeiro. E para isso é necessário oferecer melhores condições que os outros. Enquanto não houver acumulação de riqueza não haverá emprego para doutorados. Haverá sempre emigração. Mas o caminho da Esquerda é taxar a riqueza e criar dívida, portanto iremos continuar pobres.

    A larga maioria das PPPs foram feitas pela Esquerda. Há uns cinco ou seis anos o PCP e o BE apoiavam um plano de obras pública suicida que tinha também o apoio do Ricardo Salgado. E não venha com as casas da Coelha. Quer falar da estada em Paris e da vida luxuosa de uma certa pessoa? Já agora, qual foi o partido que criou os ajustes directos, um verdadeiro atentado à transparência?

    Mais. Quem desmantelou a indústria e a agricultura foi o PREC do PCP. E quem negociou as condições de acesso à CEE foi o Ernâni Lopes num governo do Mário Soares. Eu não gosto de Cavaco mas as verdades têm de ser ditas.

    Pelos vistos a propaganda da Esquerda radical funciona bem.

  • Filipe

    Mais uma coisa. Não sou de nenhum partido nem nunca fui. Apenas me irrita o estado de loucura colectiva que tomou conta do país. Começamos a parecer a Venezuela de Chavez e isto não vai acabar bem. E quem me conhece sabe que não sou de partidos, há quem escreva de vez em quando para o Dezanove e ande na rede ex-aequo e saiba quem sou e o que faço.

  • João

    Não, os exemplos não são a Venezuela e a Argentina! Os exemplos de sucesso das políticas de esquerda, do socialismo, do estado social forte, são a Suécia e a Dinamarca. E veja só que é onde há menos pobreza e mais igualdade! Como seriam a Suécia e a Dinamarca se seguissem as políticas do PSD ou do CDS? Para já haveria manifestações e uma revolução nas ruas, mas como seria uma sociedade sueca ou dinamarquesa de Direita?…

  • MM

    Já que se está a falar do passado, é importante que os esquecidos ou os que não sabem, sejam alertados para o facto dos contratos a prazo serem obra de um governo socialista e do Mário Soares.
    O maior flagelo laboral das últimas gerações é obra da esquerda.

  • MM

    Mais um que se tiver mais de 5000 votos vai cantar vitória. Até o Tino de Rans lhe vai passar a perna.

  • Filipe

    Esses países despediram milhares de funcionários públicos na crise dos países nórdicos. Nunca ouviu falar disso? Tiveram uma austeridade muito dura há mais ou menos 25 anos, o PIB da Finlândia chegou a cair cerca de 14% Não o quero ofender mas você não sabe do que fala. Já viveu nesses países? Pois eu já e jurei, nunca mais. Eles são sociedades protestantes, nós somos latinos como os espanhóis e os italianos. Você não pode copiar um modelo nórdico e esperar que funcione nos latinos porque somos DIFERENTES. Não pode copiar um modelo latino e implementar na Grécia ortodoxa e espera que funcione porque mais uma vez somos DIFERENTES.

    Fernando Pessoa escreveu um dia um texto muito bom sobre a doença nacional: provincianismo. Querer copiar os nórdicos e esperar que aqui funcione tem um nome: provincianismo.

    Vocês só debitam chavões sobre os nórdicos mas pouco ou nada sabem sobre a História económica e a cultura desses países. Não quero ofender ninguém mas é isso que constato em Portugal.

  • João

    Lá está, típico da direita, a insinuar que quem é de esquerda não sabe nada, e que os de direita são uns iluminados. Santa arrogância! Quando os factos não convêm, é logo “não é a mesma coisa”. Ora o que é que ser latino ou católico tem a ver com o facto de não se implementar políticas de esquerda? O Filipe engoliu a cassete da propaganda de direita toda. Que clichê essa do “mas eles são protestantes!” Parece que não podemos ter políticas de esquerda como os nórdicos porque somos “diferentes”, mas podemos ter as políticas de direita à americana, porque pelos vistos os americanos não são “diferentes”, e talvez até nem sejam protestantes e talvez até sejam latinos! Você pode copiar um modelo americano e esperar que funcione nos “latinos”?! Eu sou luso-americano e não quero o modelo americano em Portugal! Os meus pais ainda vivem nos EUA e eu bem sei o inferno que é um país de direita sem estado social. É ótimo para as empresas e para os milionários, mas péssimo para a classe média, paras as classes mais baixas e para os idosos, e hoje em dia até para os jovens, talvez até sobretudo para os jovens, que antes de terminarem a faculdade já estão endividados. E o que é que a fé ortodoxa, católica ou protestante tem a ver com economia e finanças? Até porque hoje vivemos num mundo globalizado, em que a cultura europeia é cada vez mais homogénea em termos sociais, culturais e económicos. Por favor vá buscar outra desculpa ao manual de propaganda da direita, porque essa é uma desculpa esfarrapada. E já agora, o provincianismo que vejo vem todo da direita. Desde a direita de Salazar à direita de Passos Coelho. Então aquela de ser “bom aluno” da Europa é do pior. It’s Provincialism 101. E vamos lá comparar o provincianismo de um Presidente de direita como o Cavaco e o futuro Marcelo, com um Presidente de esquerda como Jorge Sampaio. Não tem nada a ver. Jorge Sampaio podia muito bem chegar a Presidente num país nórdico. Tem mundo, cosmopolitismo. Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa apenas conseguem mesmo chegar a Presidente num país como Portugal. Onde há uma direita provinciana e bafienta. Aí sim, há grandes diferenças entre Portugal e os países nórdicos. É que lá a elite é de esquerda, e a grande maioria do povo também.

  • Filipe

    Tenho pena que não tenha humildade para aceitar que há conceitos que não compreende. Parece-me que está a Leste de tudo o que se escreve e diz sobre as diferenças entre católicos e protestantes há séculos. Um Estado grande não funcionará nunca no Sul pois a sociedade nunca interiorizou conceitos comunitários. Estado grande no Sul católico é sinónimo de corrupção, ineficiência e totalitarismo. Mas se mesmo assim acredita que resulta, força, apoie essa causa. Daqui a uns anos, cá estaremos para ver os resultados. Há estudos que demonstram que nos países católicos do Sul e da América Latina há mais crescimento e desenvolvimento com modelos liberais na economia, Estado pequeno e reduzido número de decisores políticos. Você ainda é jovem, espere uns anos, estude, ganhe mundo fora das palas ideológicas. Verá que me dá razão. Sabe, já fui de Esquerda quando tinha 20 anos, mas estudei, viajei e vi que as coisas não são assim.

  • Anónimo

    Ao ler esta caixa de comentários fico na dúvida se estou no site do dezanove ou no site do Observador.

  • Anónimo

    Com gays que apoiam candidatos homofóbicos e conservadores quem precisa dos heteros homofóbicos?

  • Anónimo

    Suponhamos que existe uma pessoa A que gosta de toda a gente e trata toda a gente bem… excepto uma pessoa B, a qual A procura humilhar e negar direitos a todo o custo. Será que faz sentido B gostar de A só porque A é boa pessoa para o resto do mundo? Já para não falar que Marcelo só é boa pessoa para os homens cishet de classe alta.

  • Anónimo

    Meu Deus (pun intended), um salazarista. Sabia que apologia do fascismo é crime, certo?

  • Anónimo

    Paulo Morais era do PSD e, para quem tanto fala de corrupção, ainda não o vi a denunciar os ex-colegas.

  • Anónimo

    A Venezuela de Chávez que concedeu o direito ao voto à população indígena? A Venezuela de Chávez que diminuiu consideravelmente a pobreza? A Venezuela de Chávez que resistiu a um golpe de estado patrocinado pelos EUA? A Venezuela pode ter muitos problemas, mas culpar Chávez por todos os problemas da Venezuela é ignorante.

  • Anónimo

    “Mais. Já leram o programa económico e político da Le Pen? Muito idêntico ao do PCP. E BE…”
    Mas você há bocado defendeu o Salazar. Então porque critica Le Pen?

  • Filipe

    Diminuiu não. Aumentou e muito e arruinou por completo o país que agora tem uma das inflações mais altas do mundo.

    http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/06/economia/1444112378_266933.html

    Não atire areia para os olhos dos incautos.

    Mais. Os partidários do Chavez fizeram uma campanha ordinária e homofóbica contra o Caprile, que alegadamente é bissexual ou gay e era da oposição de Direita. Quando houve eleições perdeu de uma forma muito estranha…

    A Venezuela é um dos melhores exemplos práticos da ruína que a Esquerda radical pode causar a um país.

  • Helder Pereira

    Uma VERGONHA a vitória de Marcelo neste site. Revela muito sobre o país e as pessoas que temos. Um candidato que não reconhece as pessoas LGBT como cidadãos iguais aos outros e defende a sua descriminação a ganhar nesta sondagem é um crime. Muito triste.

  • Filipe

    Não se pode discutir Salazar? Desde quando discutir Salazar é apologia do fascismo? Para mim silenciar a discussão tem um nome: totalitarismo. A outra face da moeda daquilo que criticam. Mas já que fala disso, não deixa de ser curioso que em Portugal uma coisa chamada comunismo, que matou dezenas de milhões de pessoas e tirou todas as liberdades fundamentais ao Homem, a ideologia mas assassina do século XX, tenha direito a partido legalizado e aplaudido por jornalistas e figuras públicas como «coisa boa». Coerência? Nenhuma. Se elogiar Álvaro Cunha, defensor de uma ideologia assassina, se calhar já fico bem na foto. Continuem assim, que levam o país a bom porto. Mas se acha que cometi algum crime força, faça queixa. Será um prazer para mim. Sabe porquê? Porque demonstrarei que afinal em Portugal não há tanta liberdade de expressão como se diz e pensa e o espaço mediático está a ser tomado por um totalitarismo: a esquerda radical. Faça também queixa do Fernando Dacosta, ou do historiador Rui Ramos, que também têm discutido Salazar sem as palas ideológicas que por aí andam.

  • Filipe

    Onde defendi Salazar? Ter dito que a economia era mais saudável e o país crescia? Isto não é defender ninguém. É um FACTO histórico. São números, são factos, está documentado. Se o país crescia e se desenvolvia mais que agora e mais que outros como a estagnada Inglaterra nessa época, vou mentir? Não, não minto, não sou como a Esquerda radical que anda a enganar os incautos há 40 anos.

  • João

    Tenho pena que o Filipe não tenha humildade para aceitar que os últimos 30 anos passaram-lhe ao lado. Como é típico num conservador e da direita, não tem noção ou não compreende que as diferenças entre povos católicos e protestantes dos últimos séculos estão ultrapassadas. O Filipe está a Leste do século XXI. Hoje não há grandes diferenças entre um sueco com menos de 40 anos e um português da mesma idade. Um terá mais formação que o outro, mas a influência protestante ou católica é praticamente inexistente.
    E quem lhe diz que sou jovem e sem mundo? Não só já não sou assim tão jovem, como já vivi em dois continentes, já visitei mais de duas dúzias de países e passei bastante tempo no Médio Oriente. A sua arrogância e discurso condescendente do “eu já fui de esquerda quando era jovem mas agora evoluí” também é típico da direita. Já disse e repito: O Filipe não parece ter uma única ideia original. É o clichê da direita. Não tem conhecimento ou recusa-se a aceitar que hoje as diferenças entre o norte e o sul não têm a ver com herança ou cultura religiosa do povo, tem a ver com as elites. Enquanto no sul as elites são provincianas, conservadoras, beatas, católicas, serôdias e até praticamente analfabetas e cheiram a bolas de naftalina, no norte as elites são bem letradas, ligadas às universidades, são filantrópicas, progressistas, ateias (85% dos suecos, por exemplo, dizem não ser crentes) e acreditam na redistribuição da riqueza. Ou seja, no sul a elite é de direita, e no norte é de esquerda. Se um dia o Filipe estiver disposto a alargar horizontes e esquecer um pouco a propaganda da direita, as ideias arcaicas da direita, e começar a pensar por si próprio, e se ganhar mundo fora das palas ideológicas, vai ver que me dá razão. Afinal de contas, nunca é tarde para abrir os olhos.

  • João

    Um homossexual só vota em Marcelo Rebelo de Sousa se não conhecer Marcelo Rebelo de Sousa (ou seja, por ignorância), ou porque é masoquista e não tem dignidade.

  • Filipe

    Você sabe o que é a ética protestante? O que é uma cultura católica? Não sabe. Isto não tem a ver apenas com religião. É um conceito muito mais abrangente. E não, os suecos não são iguais aos portugueses como diz. Sei-o bem porque já lidei com muitos e já lá vivi por opção algum tempo. Depois diz que as elites do Sul valem pouco, o que para Portugal infelizmente é verdade, mas logo a seguir comete um erro e diz que os suecos têm boas elites. Ora na Suécia as mudanças partem de baixo, da comunidade, e não das elites. Vá siga a discussão. Quem entende o que escrevo porque tenta compreender ou tem estudos para isso deve estar a rir-se à brava. Quer um trabalho de casa? Leia este livro:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/A_%C3%89tica_Protestante_e_o_Esp%C3%ADrito_do_Capitalismo

  • Filipe

    Um homossexual só vota no candidato do PCP se for ignorante e portanto ignorar que o comunismo matou milhões de pessoas em todo o mundo.

    Um homossexual só vota em Sampaio da Nóvoa se ignorar o vazio do seu discurso.

    Um homossexual não pode votar em Maria de Belém porque é uma beata católica.

    Quer que continue?

  • Filipe

    Um vergonha é termos no parlamento dois partidos de esquerda radical com quase 20% dos votos.

    Uma vergonha é irmos à falência porque o anterior Governo PS quase duplicou a dívida do país em percentagem do PIB e nos obrigou a ajoelhar perante credores. E maior vergonha é quatro anos depois termos no poder os mesmos que nos conduziram à bancarrota com o mesmo tipo de políticas desastrosas.

    Votar num candidato de centro-direita não envergonha ninguém decente em nenhuma parte do mundo civilizado. Só na lógica da Esquerda radical, os novos totalitários que são a face da outra moeda, a outra face da extrema-direita de uma Le Pen que anda por aí. Os extremos, afinal, tocam-se.

  • Anónimo

    “Um vergonha é termos no parlamento dois partidos de esquerda radical com quase 20% dos votos.”
    Tem piada porque os dois partidos da “esquerda radical” defendem precisamente as políticas que os governos sociais-democratas (no verdadeiro sentido da palavra, não no sentido PSD) europeus promoveram após a Segunda Guerra Mundial e graças às quais hoje os países da Europa Ocidental são dos mais desenvolvidos do mundo.

  • Anónimo

    Pois, para os direitolas o que interessa é o “crescimento” económico. O que interessa se as pessoas não beneficiam desse “crescimento”?

  • Helder Pereira

    Ai Filipe Filipe. Não sei se chore ou se ria à gargalhada. Estou a ver que engoliu bem a retórica barata e essa sim vazia da direita quanto à crise. Ainda bem que temos 2 partidos com 20% dos votos, antes esquerda radical do que a direita radical que tivemos durante 4 anos e que nos vendeu uma austeridade cega encapotando uma ideologia de empobrecimento do país e venda a retalho do país.
    O governo anterior PS não duplicou a dívida, é falso! De qualquer modo não vi NENHUMA diminuição da mesma pelo governo PSD/CDS LOL bem pelo contrário. Uma austeridade além da troika e não atingiram nenhum, mas mesmo NENHUM objetivo quanto ao défice e à dívida. O que conseguiram foi continuar com desemprego, aumentarem a divida, aumentarem o número de pessoas a receberem o salário mínimo, privatizações pouco transparentes e a preço da chuva, caos na justiça, educação e saúde.
    Concluindo, se aliarmos isto e muito mais havia a dizer ao facto da direita não me considerar como homossexual uma pessoa de direitos iguais, sim é muito triste receberem um voto de alguém LGBT. Se hoje em dia, Portugal é dos países do Mundo mais avançados no que toca a legislação proteccionista e igualitária para a comunidade LGBT deve-se ao PS, CDU e BE. Isto é um facto e o resto são tretas. NUNCA mas NUNCA votaria numa direita seja ela qual for, conservadora, retrógrada e elitista.

  • Alex

    Brilhante comentário do Filipe, escreve o que eu penso de forma mais prática.

    Em relação às PPP’s, acrescento apenas que, em 88 feitas em Portugal, 80 foram feitas pela esquerda.

    Cavaco – 2
    Guterres – 30
    Durão/Santana + Portas – 6 (Durão foi o 1º, em conjunto com Manuela Ferreira Leite, a alertar para o caminho do país)
    Sócrates – 50

    Obs: Cavaco, para mim, governou ao centro (o contexto era diferente). Só depois o PSD começou a caminhar rumo à “direita moderna” que governa os países prósperos e desenvolvidos. Um processo ainda em curso e que está intrinsecamente ligado ao amadurecimento da nossa democracia.

    Obs 2: Gostava que a direita portuguesa tivesse oportunidade de governar em situação de normalidade, e não sempre a resolver as crises deixadas pela esquerda. Infelizmente não se adivinha para breve. Este governo está a hipotecar o nosso futuro.

  • Anónimo

    “Um homossexual só vota em Sampaio da Nóvoa se ignorar o vazio do seu discurso.”
    Porque argumentar é demasiado complicado e então é mais fácil recorrer à falácia ad hominem.

  • Anónimo

    Se a direita governa assim tão bem, porque é que a última vez que conseguiram manter-se no governo foi há 25 anos?

  • João

    O Filipe não tem um livro do século XXI para recomendar? É que este é de 1904. Já percebi que, como conservador e de direita, o Filipe ainda não se deu conta que as sociedades, as últimas gerações e as culturas ocidentais mudaram muito nos últimos 30 anos, mas pelo menos faça um esforço. O problema dos pseudo-intelectuais de direita é agarrarem-se aos clichês e ao conhecimento com teias de aranha. É impossível debater com alguém de direita sem um “argumentum ad verecundiam” pelo meio. É o “é o que diz aqui”, “foi o que este grande autor disse”, “já na Bíblia dizia”, “quem tem estudos sabe”, “este estudo de 1967 indicou isso”… É impossível alguém com conhecimento ou com estudos em história e sociedades contemporâneas, ou simplesmente alguém com noção do mundo que o rodeia e que retira as suas próprias conclusões, não se rir com o que o Filipe argumenta.

  • Filipe

    Caro João, Fernando Pessoa dizia que a técnica evolui, mas os costumes apenas mudam. Para mim, compreender o passado é fundamental para perceber as sociedades do presente. Mas se você prefere ignorar o passado, força.

  • Filipe

    Anda um pouco «a Leste». Eu vi e ouvi Paulo Morais várias vezes a «cascar» no anterior Governo.

  • Filipe

    A Direita não se aguenta porque como explica e bem Medina Carreira o socialismo introduzido no PREC tornou uma elevadíssima percentagem de portugueses dependentes do Orçamento de Estado. As IPSSs e as Fundações noutros países vivem com recursos próprios, têm dinheiro em investimentos, terras e casas. Aqui em Portugal vivem do Orçamento, logo quem lá trabalha vota no Partido que oferecer mais. As associações locais não vivem na sua maioria de quotas dos sócios, mas vivem sim de subsídios do Estado. Votam em quem prometer mais. Há mais de 600 mil funcionários públicos, mais os funcionários de empresas públicas, poder local, empresas municipais. É perto de 10% da população portuguesa. Votam preferencialmente em quem prometer mais para a Função Pública. Há cerca de 2 milhões de pensionistas. Votam em quem prometer mais. Há inúmeras empresas que recebem apoios do Estado. Votam em quem prometer mais. Quantas famílias dependem do Estado? Portanto o óbvio salta à vista. O Estado criou um bando de dependentes e a Esquerda só não se vai perpetuar no poder por uma simples razão: não há dinheiro para pagar este monstro. Infelizmente vocês não compreendem que sem classe média INDEPENDENTE do Estado não há democracia. E em Portugal não vai haver tão cedo essa classe média porque mal cresça virá o discurso assassino dos «ricos» porcos, feios e maus que têm de pagar mais IRS, mais IMI, mais IRC. E estes «ricos» normalmente são pessoas que cresceram com o próprio trabalho e muitos no passado eram pobres ou vinham de famílias pobres e subiram com TRABALHO. Ao contrário dos «ricos» que a Esquerda apoia, feitos com negociatas por ajuste directo através dos amigos do partido. Não admira por isso que a construção civil goste tanto do PS.

  • João

    Alex, o que funciona em países prósperos e desenvolvidos é a “esquerda moderna”, não a “direita moderna”, como se vê na Escandinávia e nos EUA. Nos EUA, os estados com “esquerda moderna” como Vermont (com os poucos socialistas que existem naquele país, como Bernie Sanders), Maryland, Massachusetts ou Nova Iorque são prósperos, enquanto os estados com “direita moderna” como Alabama, Tennessee ou Mississippi são um inferno na Terra para quem não é milionário. EUA governados pelo centro-esquerda (Clinton e Obama) significou prosperidade; governado pela “direita moderna” (Bush pai e filho) significou miséria para quem não é milionário. Eu bem sei do que falo, pois vivi lá desde a década de 80 até ao século XXI. Vai para aí muita confusão, lavagem cerebral e “wishful thinking” na sua cabeça.

  • Filipe

    1) Prove que o PS não duplicou a dívida, vá prove. Não atire areia para os olhos. O PS fez desorçamentações brutais, sabe o que é uma desorçamentação?

    2) Mas você tem noção das asneiras que debita? O PSD e o CDS/PP governaram o país como partidos sociais-democratas. Você sabe o que teriam feito verdadeiros liberais? Teriam vendido a RTP, os centros de saúde, posto as escolas a contratar os professores, cortado na totalidade os apoios às Fundações, introduzido um sistema de seguros universal no SNS ou alterado as pensões para dar mais liberdade a quem desconta. E isto não são medidas radicais. Isto já foi feito na Suíça, Holanda, Suécia, Alemanha, etc.

    3) Se o PSD e o CDS fossem «radicais» de Direita teriam revertido a lei do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não o fizeram nem nunca pensaram fazê-lo. Quer ver radicais de Direita a sério? Vá à Hungria.

    Oh homem não escreve tanta asneira. O PSD e o CDS são neste momento partidos social-democratas, o CDS tem algumas pessoas mais liberais mas mesmo assim são social-democratas, e neste momento não existe nenhum partido liberal-conservador em Portugal como há na Holanda, Reino Unido ou Alemanha. E felizmente não há radicais de Direita, o PNR é insignificante e nunca terá hipóteses de crescer em Portugal.

    O vosso discurso gramsciano só engana aqueles que infelizmente tiveram fraca instrução política e económica.

  • João

    O Salazarismo teve uma economia tão saudável, e o país crescia tanto, que o resultado das suas quatro décadas foi manter e deixar a grande maioria dos portugueses analfabeta e descalça. É um FACTO histórico. São números, são factos, está documentado. Ai Filipe, Filipe… Porque é que a direita só vê números mas não consegue interpretá-los? Porque é que a direita só vê números e nunca as pessoas?

  • Anónimo

    Ah, Fernando Pessoa, esse apoiante da escravatura e da segregação racial.

  • Anónimo

    Então porque é que Passos Coelho e Paulo Portas não estão em tribunal neste momento?

  • Filipe

    Consigo a discussão não sai do sítio porque o caro não quer admitir que desconhece ou não compreende os conceitos de sociedade protestante, sociedade católica e sociedade ortodoxa. Não só não compreende estes conceitos como não quer admitir ou aceitar que estas sociedades têm dinâmicas distintas e que modelos políticos e económicos aplicados num destes tipos de sociedade pode não funcionar no outro. Você certamente nunca viu estudos económicos e sociais de escalas de valores que provam que as diferenças entra estas sociedades portanto seria útil que fosse mais humilde nos seus comentários. Nós não somos obrigados a «saber de tudo» e ninguém o vai desvalorizar por não dominar um tema.

  • Filipe

    Os suecos resolveram o anafabetismo no século XIX. Esse é um problema que se resolveu em várias gerações. Na Suécia e em Inglaterra. Por cá nunca ninguém o resolveu. Foi Salazar que construiu centenas de escolas em aldeias remotas. Foi com Salazar que a quarta classe ficou efectivamente obrigatória pois começaram a punir os pais que não deixavam as crianças estudar. Como se faz ainda hoje, aliás. Se os outros demoraram duas ou três gerações, se por cá começámos 50 a 100 anos mais tarde a atacar o problema, é normal que em 1974 ainda houvesse muitos analfabetos. Foi Salazar que domou o problema do analfabetismo apesar de, e as verdades são para ser ditas, ter havido algumas pessoas nos anos 30 no Regime que não tinham vontade do resolver. Mas em boa verdade foi Salazar que o resolveu pois a Monarquia e a Primeira República não o fizeram.

    Quanto às pessoas andarem descalças. Mais uma mentira. Havia pobreza, sim havia. Mas ninguém resolve o problema da pobreza de um dia para o outro. Portugal tinha 50% do PIB per capita da Europa quando Salazar chegou ao poder. Nos anos 30 da grande crise Portugal cresceu. Entre 1950 e 1974 fomos um dos países da Europa com maior convergência. Crescíamos mais de 4% ao ano. Sem dívida. Repito, sem dívida. Havia pobreza PORQUE nós começámos a crescer a sério tarde. Nunca nos industrializámos. Isso não tem nada a ver com Salazar. Em 200 anos só crescemos a sério entre 1930 e 1974. Só não tivemos dívida externa assinalável nesse período. Foi indubitavelmente o período de maior sucesso económico da nossa História recente. Os dados de crescimento do PIB e do endividamento externo não mudam ao sabor das nossas palas ideológicas. E estão aí para quem os quiser procurar. Mas há quem prefira a propaganda comunista de um Prof. Rosas e afins.

  • Anónimo

    “Você ainda é jovem, espere uns anos, estude, ganhe mundo fora das palas ideológicas. Verá que me dá razão. Sabe, já fui de Esquerda quando tinha 20 anos, mas estudei, viajei e vi que as coisas não são assim.”
    Já cá faltava o paternalismo. Devíamos criar um bingo dos direitolas.

  • João

    Como se a herança histórica, cultural ou religiosa fosse algo que pudesse ser medido, testado, analisado cientificamente, convertido em números e apresentado numa folha de cálculo. De facto desconheço tais estudos, não sei quem os fez, nem em que ano, nem onde foram publicados, apenas posso estranhar tal missão impossível e descoberta revolucionária não ter recebido o prémio Nobel. Só posso concluir que se encontra nalgum manual de propaganda de direita, que o Filipe aceita sem questionar. Seria útil que o Filipe fosse mais humilde nos seus comentários.

  • Anónimo

    “Porque demonstrarei que afinal em Portugal não há tanta liberdade de expressão como se diz e pensa e o espaço mediático está a ser tomado por um totalitarismo: a esquerda radical.”
    Tadinho do facho oprimido pela “esquerda radical” que nunca sequer fez parte do governo.

  • Anónimo

    “Vejo muito radicalismo”
    Ah sim, a velha mentalidade direitola de que ser radical (isto é, ir à raiz dos problemas) é mau. Até porque a direita de radical não tem nada, é sim bastante reaccionária.

  • Anónimo

    “E quem me conhece sabe que não sou de partidos, há quem escreva de vez em quando para o Dezanove e ande na rede ex-aequo e saiba quem sou e o que faço.”
    Plot twist: ninguém o conhece, Filipes há muitos. Mas também não parece que haja muita gente interessada em conhecê-lo.

  • Anónimo

    “O PSD e o CDS são neste momento partidos social-democratas”
    Ai filho, não consulte a definição de “social-democrata” que não é preciso. Social-democrata é o PS. O PSD e o CDS são partidos neoliberais e conservadores.

  • eu

    Por acaso eu já li o livro do Max Weber. Tens toda a razão. Um modelo económico e produtivo como o do norte não pode ser aplicado sem problemas no sul. Mas já que leste o Weber com atenção, explica-me lá como é que as diferenças que aprendeste com ele te servem para dizer que ”não é a mesma coisa” quando se trata de políticas de esquerda, mas quando se trata de implementar um sistema capitalista num povo sem essa formação espiritual já é a mesma coisa? É muito cómico citar Max Weber pela superfície, mas o Weber é mais argumento contra o que a direita tem feito em Portugal do que a favor. Queixas-te que não podemos esperar fazer aqui o que se fez na Dinamarca em termos de políticas de esquerda, mas esqueces-te que os teus comparsas de direita copiaram do norte os modelos do capitalismo neoliberais que também não são consonantes com a nossa formação ética e espiritual. Enquanto se copiaram modelos desadequados para favorecer as elites económicas vocês à direita deixaram o Weber quietinho, mas quando se trata de tomar como modelo o norte em termos de políticas de esquerda, vale tudo, é um Weber-para-que-te-quero!
    O que vocês à direita têm feito com o Max Weber e o Adam Smith e outros é vergonhoso. Deve ser porque lêem as páginas da Wikipedia em vez de ler os livros. Aliás, se tivesses lido o livro com atenção, reparavas que o Weber diz várias vezes que o capitalista racional que ele descreve deixou de existir, para dar lugar ao aventureiro do lucro, um termo muito adequado para descrever os bandidos neoliberais que a direita tem defendido. Aprende a ler, pá!

  • eu

    O problema não é do livro, que apesar de ter sido escrito no início do século XX está muito actual. O problema está em que aparentemente o Filipe não o leu com a devida atenção. A direita tem-se apropriado muito do Max Weber, que deve dar voltas no caixão se souber no que se converteu o sistema económico europeu às mãos da direita que o cita fragmentariamente.

  • Filipe

    Se acompanhasse o Paulo Morais, saberia que em primeiro lugar o problema está nos escritórios de advogados e nos deputados, que fazem as leis, e em segundo lugar, que as leis são feitas à medida dos interesses e portanto é muito difícil provar crimes de corrupção.

  • Filipe

    Os estudos não são sobre a «herança histórica». São sobre escalas de valores.

  • Filipe

    Mande outro aprender a ler! Alguma vez me viu aqui a defender a Direita que governou Portugal? Sabe lá o que penso sobre esta Direita! Lá por ser de Direita não signifique que concorde com o que o PSD e o CDS fazem ou fizeram! Apenas os poderei apoiar pontualmente porque são o «mal menor».

  • Filipe

    A Esquerda moderna dos EUA nem sequer equivale à nossa Direita e está a milhas do PS. Apenas se poderá identificar em algumas coisas pontuais com o PS e o PSD.

  • Filipe

    São tão neo-liberais que aumentaram os impostos e praticamente não mexeram no modelo estatista e de crony capitalism que temos em Portugal. Você sabe muito, sabe…

  • Filipe

    Você tem razão quando diz que foi a Esquerda que lutou pelos direitos sexuais. No resto está tremendamente enganado. Portugal melhorou inúmeros indicadores económicos e construiu uma imagem razoável lá fora. Quanto ao défice, nenhum Governo conseguirá acabar com ele sem cortes que a Constituição não permite. Portanto seria expectável que o endividamento bruto aumentasse.

  • Filipe

    Já você deve ser muito lindo e inteligente… antes sozinho que acompanhado por fanáticos que vêem a carta dogmática da Esquerda com a fé de um seguidor do Templo do Povo.

  • Anónimo

    Opiniões subjectivas sobre a aparência dos utilizadores não são para aqui chamadas, Filipe. 🙂

  • Anónimo

    Neoliberalismo não consiste em descer os impostos a toda a gente. Consiste sim na crença de que, dando mais “liberdade económica” aos ricos, a economia cresce. Reagan e Thatcher transmitiram essa crença aos povos americano e britânico, respectivamente, resultando num aumento do défice e das desigualdades sociais, bem como numa degradação dos serviços públicos. E enquanto Reagan aumentou os impostos à classe média, diminuiu-os consideravelmente aos ricos. Um bocado como a ideia da TSU que o Passos Coelho queria aplicar. Roubar aos pobres para dar aos ricos.

  • Anónimo

    “Portugal melhorou inúmeros indicadores económicos e construiu uma imagem razoável lá fora.”
    Consegue apresentar esses mesmos indicadores económicos?

  • Anónimo

    “A Esquerda moderna dos EUA nem sequer equivale à nossa Direita e está a milhas do PS. Apenas se poderá identificar em algumas coisas pontuais com o PS e o PSD.”
    A esquerda americana é semelhante ao PS. Aliás, Obama queria construir um serviço nacional de saúde mas não o pôde fazer porque os republicanos não deixaram e apenas aceitaram a criação do Obamacare. Hillary Clinton é do género Maria de Belém: enquanto faz parte de um partido de esquerda, na verdade é direitola. Bernie Sanders é do género BE e CDU: define-se como socialista. Já o partido republicano é, à semelhança do PSD e do CDS, de extrema-direita. A única diferença é que em Portugal defender o que o partido republicano defende fica muito mais mal visto e como tal o PSD e o CDS tentam parecer mais moderados.

  • Anónimo

    “Alguma vez me viu aqui a defender a Direita que governou Portugal?”
    Em praticamente todos os comentários…

  • Anónimo

    Mas pelos vistos não foi assim tão difícil prender o Sócrates. Não que eu discorde da sua detenção, só acho curiosos os timings e os double standards.

  • Filipe

    Saldo da balança de pagamentos em % do PIB positivo pela primeira vez desde meados dos anos 90, aumento das exportações, balança comercial positiva em 2013 e 2014, balança financeira positiva em 2012, 2013 e 2014, balança corrente positiva em 2013 e 2014, balança de pagamentos positiva em 2013 e 2014, queda do desemprego depois do pico de 2012 ou 2013 e há mais.

    http://www.pordata.pt/Home

    E as coisas poderiam ter sido melhor se o Governo não tivesse relaxado depois da saída de Vítor Gaspar e de Álvaro dos Santos Pereira. Acrescento os bons números do Turismo graças ao trabalho de Adolfo Mesquita Nunes.

  • Filipe

    Por que usas o termo pejorativo «direitola»? Tens problemas em aceitar a existência da Direita? Isso não é nada democrata. Nunca me vista aqui a chamar «xuxas» aos socialistas, por exemplo.

  • João

    O turismo conta para as exportações, e o aumento do turismo não se deve ao trabalho de Mesquita Nunes, deve-se sim ao trabalho de imãs nas mesquitas radicais, ou seja, ao terrorismo e insegurança no Norte de África e outros destinos solarengos.
    Também conta a nossa boa indústria do calçado, que tem feito um bom trabalho durante as últimas duas décadas, no aumento da qualidade e divulgação do produto, que está agora a dar frutos. As exportações não tiveram nada a ver com políticas do governo PDS/CDS.
    Aliás, esse governo não fez nada a não ser varrer para debaixo do tapete, propaganda e manipulação de números. Tal como o Filipe acabou de fazer.

  • João

    Só engole este manifesto salazarista quem não conhece um pouco da história da Europa pós-Segunda Guerra Mundial. Quem não conhece a diferença entre economia e finanças. Ou um pouco do Portugal miserável do Estado Novo, sobretudo depois dessa guerra. Com uma economia que era tão boa, tão boa, que em 40 anos não conseguiu que Portugal fosse além do terceiro mundo. Só engole quem não sabe interpretar números nem contextualizar economia no seu tempo. Quem não percebe que Portugal já tinha um atraso de décadas antes de Salazar, mas que o Estado Novo agravou-o e perpetuou-o.
    Quanto a grande parte da população portuguesa andar descalça, parece então que o Filipe acha que as fotografias desse tempo e os arquivos foram manipulados…
    E não, em 200 anos não crescemos a sério entre 1930 e 1974. Foi mais entre 1975 e 2015. Pelo menos agora a maioria dos portugueses já tem frigorífico, carro, sapatos, capacidade para ler legendas na televisão, tem televisão e liberdade de expressão para dizer disparates como o Filipe acabou de fazer.

  • Filipe

    Portugal era tão terceiro mundo que quando a ONU esteve aqui em 1973 a colher dados para calcular o nosso IDH colocou-nos no top 25 dos países mais desenvolvidos. Não invente mentiras por cegueira ideológica. Você é um daqueles radicais de Esquerda cegos com a cartilha ideológica, como os adeptos do Templo do Povo.

  • Filipe

    Você mente. O Estado Novo não agravou nada. O Estado Novo limpou a dívida e pôs o país a crescer. Tem noção da quantidade brutal de obras públicas feitas no Estado Novo? Sem dívida e sem PPPs? Não invente mentiras. O Estado Novo desenvolveu e muito e tenho pena que não entre nesta discussão um Fernando Dacosta que é homossexual mas sabe falar disto sem as palas ideológicas da Esquerda radical, e que conheceu na primeira pessoa Salazar.

  • Filipe

    «E não, em 200 anos não crescemos a sério entre 1930 e 1974. Foi mais entre 1975 e 2015.»

    Crescemos. Com endividamento e fundos comunitários. Não foi um crescimento saudável. Foi um modelo desastroso.

    No Estado Novo pelo contrário crescemos de forma sustentada. O Estado Novo cometeu apenas três erros. Embirrou com o Ultramar e não viu que a independência de Angola, Moçambique ou da Guiné eram inevitáveis. Não aboliu a censura depois da Segunda Guerra. E deu demasiado espaço a alas mais beatas da sociedade. De resto o Estado Novo foi genericamente uma Regime claramente superior à Terceira República que presentemente temos.

  • Anónimo

    Eu, como muitos outros, quero combater a direita. Mas não pretendo censurar ninguém, pretendo é fazer as pessoas compreender que a direita é má. O que às vezes é bastante complicado visto que muitas vezes parece que estou a falar com paredes.

  • Anónimo

    Porque é que o dezanove tolera apologia do fascismo? Mas pronto, de um site que não elimina comentários homofóbicos ou transfóbicos não se poderia esperar outra coisa.

  • Filipe

    Eu apenas pretendo demonstrar que a Esquerda radical destruiu a economia do país e é populista. Para mim a Esquerda moderada não é má assim como não é má a Direita moderada.

  • Filipe

    Não gosto nem desgosto. Apenas tento ver as coisas de forma fria, imparcial e sem palas ideológicas impingidas nos bancos da escola, na comunicação social ou por cartilhas e partidos políticos.

  • Anónimo

    “Eu apenas pretendo demonstrar que a Esquerda radical destruiu a economia do país e é populista.”
    Ainda não demonstrou coisa nenhuma.

  • Filipe

    Esteve desatento mas se tem dúvidas vá estudar o que foi o PREC e por que motivo o FMI veio cá duas vezes em pouco tempo.

  • João

    Não concordo nada com os comentários salazarentos, mas não devem ser censurados. Nem os homofóbicos. Censura, nunca. A não ser que haja apelo à violência num comentário, nenhum deve ser censurado. Eu próprio já fui censurado em comentários sobre a Igreja em jornais “de referência”, o que é inqualificável. Só com debate e diversidade de pensamento é que uma sociedade pode evoluir. Considero-me de centro-esquerda, e acho que tanto a esquerda radical como a direita radical deve ter direito à sua opinião. A solução nunca deve ser a censura, deve ser o confronto, o debate e combate até chegar-se à razão. Que se encontra sempre ao centro… a puxar para a esquerda.

  • Anónimo

    Plot twist: a Igreja Católica não é um grupo oprimido; a comunidade LGBT é. Criticar a Igreja Católica não vai fazer com que miúdos católicos sejam vítimas de bullying nas escolas. Comentários homofóbicos e transfóbicos fazem com que isso aconteça.

  • Anónimo

    Foi graças ao PREC que foi criado o estado social que permitiu a criação da direita bifana, isto é, aquela direita que antes do 25 de Abril eram pobres mas, devido às conquistas de Abril, conseguiram subir na vida e, agora que não conseguem subir mais na vida, culpam a esquerda por todos os males do mundo.

  • Filipe

    A Igreja Católica não é um grupo oprimido? Depende das paragens. Os católicos são perseguidos e assassinados em inúmeros países muçulmanos.

  • Anónimo

    Que eu saiba estamos a falar de Portugal e não de países muçulmanos…

  • Filipe

    Falso. Não era necessário nacionalizar, expulsar ou destruir o capital para criar um Estado Social. Para além disso, o Estado Social já estava a ser criado por Marcelo Caetano de forma sustentada e com um modelo idêntico nos princípios ao que hoje existe noutros países europeus mais a Norte, que têm reformado os seus estados sociais. Para aprofundar o Estado Social que o Marcelo Caetano estava a criar não era necessário destruir o país e pôr cá dentro o FMI duas vezes em pouco tempo. Ainda hoje estamos a pagar os erros do PREC pois passámos de um país com empresários capitalizados para um capitalismo construído à sombra do endividamento e do subsídio. Por isso tínhamos, por exemplo, um Ricardo Salgado a defender as PPPs de Sócrates, de quem era amigo…

  • Anónimo

    Independentemente do resultado, é MUITO IMPORTANTE que a esquerdola toda junta não tem pernas para o Marcelo.

  • Junos

    Parabéns a quem votou Marcelo por eleger um Presidente da Republica que é monárquico.

  • Anónimo

    Caro direitolo, o presidente da República tem muitos poucos poderes. Quando muito pode fazer algumas birras estilo Cavaco.

  • Anónimo

    O PS tem esquerdistas radicais? Que piada! Mas que esperar de um direitolo que acha que tudo o que é de esquerda é radical (como se ser radical fosse necessariamente mau).

  • Anónimo

    Ah claro, a burguesia salazarista era muito séria e nada corrupta! Por isso é que o Champalimaud não teve que fugir de Portugal para evitar ser preso antes do 25 de Abril nem nada do género… Sendo que mais tarde o palhaço do Cavaco Silva deixou-o voltar e comprar as empresas todas.

  • Filipe

    Os crimes julgam-se em tribunais. O seu argumento é ridículo. Pelo mesmo raciocínio então Sócrates e a sua família deveriam ver todos os seus bens expropriados porque há suspeitas sobre a origem do dinheiro. O que se fez no PREC foi um roubo criminoso.

  • Alex

    Marcelo já disse ser a favor da adopção gay… e disse que aprovaria também a lei do aborto porque o Parlamento é soberano… Ser “conservador” não é sinónimo de “fechado”, mas sim “cauteloso” e moderado. O PSD é liberal/conservador e tem uma grande parte do partido muito defensor dos direitos LGBT… está mais aberto a cada dia que passa. Não são precisos partidos radicais para fazer valer os nossos direitos. Era o único candidato moderado e responsável, felizmente ganhou também com os votos LGBT.

  • Anónimo

    “O que se fez no PREC foi um roubo criminoso.”
    Nem por isso. O que se fez no PREC foi feito de acordo com a lei. Ou para si a lei só é válida quando gosta dela?

  • Anónimo

    “Os crimes julgam-se em tribunais. O seu argumento é ridículo.”
    Então porque é que o Champalimaud fugiu e só voltou quando os tribunais portugueses o absolveram? Nunca ouviu dizer que quem não deve não teme?

  • Filipe

    Não posso comentar pois não conheço os contornos desse caso em particular.

  • Filipe

    As leis são feitas por homens. O nazismo e o comunismo também mataram e torturaram de acordo com a lei. Não vá por aí.

  • Anónimo

    “Não vá por aí.”
    LOL. Você é que sugeriu que o Champalimaud estava inocente uma vez que os tribunais não conseguiram condená-lo de acordo com a lei. Já agora, o Salazar também mandou torturar muita gente. Por isso é que durante o PREC (que você tanto odeia) criou-se leis que proíbem a tortura.

  • Anónimo

    “Não posso comentar pois não conheço os contornos desse caso em particular.”
    Pois, foi um caso particular. Até porque o governo salazarista era muito sério. #SQN

  • Filipe

    Eu não falei do Champalimaud. Você é que o foi buscar. Eu falei das nacionalizações do PREC que destruíram o tecido económico, da fuga maciça de capital, do capital que misteriosamente desapareceu do país. O Tomé Feteira fala do dinheiro que lhe roubaram numa entrevista, curiosamente nunca ninguém quis saber do assunto. Muitos desses comunistas radicais meteram-se depois nas FP-25 e andaram uns tempos a assassinar inocentes e a preparar atentados à bomba. Esse PREC foi levado a cabo por gente que tentou instaurar em Portugal uma ditadura de sinal contrário à de Salazar. Muitos andam agora aí no PS, BE e PCP esquecidos do passado. O Cunhal andou a dizer lá fora que a democracia era impossível em Portugal algures em 1975 ou 1976. Tomara, queria uma ditadura. Falharam o golpe de Estado em Novembro de 1975 mas destruíram a economia e o país teve o FMI cá dentro duas vezes em pouco tempo. Desde então dedicaram-se a criar uma cultura estatista inimiga das liberdades individuais. Como português só devo e agradeço uma coisa à Esquerda portuguesa, uma maior liberdade no plano dos costumes e a erradicação das leis beatas de outros tempos. De resto a Esquerda portuguesa só se tem dedicado a destruir a economia e o próprio Estado Social de que tanto fala, bem como a meritocracia, e com leis e métodos que no fundo só acentuam as desigualdades. Mas isto não é sítio para explicar estas coisas, são complexas demais para uma caixa de comentários. Eu compreendo que os gays aplaudam a Esquerda, a ela devem a liberdade sexual que temos em Portugal, mas não se iludam, quando a economia é destruída e o socialismo se instala, todos sofrem, não se iludam…

  • Filipe

    Não há Governos 100% imunes à corrupção. Mas de uma coisa estou certo, havia entre os altos cargos do Regime uma cultura de seriedade e respeito. Havia o exemplo que vem de cima. Tanto que um comunista Antonio José Saraiva disse isto de Salazar: que tinha a recta intenção.

    “Salazar foi, sem dúvida, um dos homens mais notáveis da história de Portugal e possuía uma qualidade que os homens notáveis sempre possuem- uma recta intenção.”

    http://1.bp.blogspot.com/-IVryTAJB5Qw/VDrgQx8TPAI/AAAAAAAAWaM/xSsfzCQT95s/s1600/Expresso%2B23%2BAbril%2B1989.jpg

  • Anónimo

    “Havia o exemplo que vem de cima.”
    Não sabia que os ministros do governo salazar viviam na pobreza e na miséria e iam lutar na guerra colonial. É que foi isso que eles impuseram ao povo português. Assim como o ex-governo PSD/CDS impôs austeridade, cortes na educação e mortes nas urgências hospitalares mas eles têm todos motoristas privados, jantam em restaurantes todos os dias e têm prioridade no acesso a serviços de saúde.

  • Ben Nevins

    O Estado Português está Endividado . . Porque o Caro Salazar gastou o Ouro que os Alemães Nazis roubaram aos Júdeus . . Na Guerra Colonial . . . Infelizmente não Há Fundos Europeus que compensem tais Bons Hábitos . . . Tais Hábitos morrem Tarde.

  • Filipe

    Isso é falso. Portugal era o terceiro ou quarto país do mundo com mais ouro per capita do mundo e uma dívida externa em percentagem do PIB inferior a 10% à data do 25 de Abril. As grandes empresas ao contrário do que agora sucede estavam bem capitalizadas. A guerra colonial consumia uma elevada percentagem do dinheiro dos impostos mas mesmo assim as contas estavam equilibradíssimas. Se for à Biblioteca Nacional encontra os relatórios anuais das contas do Estado. Éramos um dos países com impostos mais baixos da Europa e do mundo desenvolvido.

  • Ben Nevins

    Portugal vendeu Volfrâmio aos dois lados da Guerra. Do lado Alemão Nazi era pago em Ouro de Proveniência Duvidosa via Suissa. Existe Documentação na Torre do Tombo que o substancia – Não reescreva a Realidade Histórica a Seu bel prazer.
    O Estado Português participou activamente num Genocídio. Como Parte Lesada É Insultuoso ver escrito tal Argumentário.

  • Filipe

    Portugal fez o que pode para não ser invadido e para não perder os Açores. Éramos um país pequeno e chave para o Atlântico Norte e para a Península Ibérica. Lamentavelmente por vezes temos de ser matreiros para nos salvarmos e para salvar os nossos. O Regime foi matreiro para salvar Portugal da participação na guerra. Qualquer bom patriota que ame o seu povo teria feito o possível e o impossível para evitar a participação na Segunda Guerra poderia tornar o país um campo de batalha.

  • Ben Nevins

    Ελευθερία ή θάνατος – Libertad o la Murte . . .
    Defende a Covardia enquanto Lema Nacional . . . Bravo ! . . .
    Há vezes em que é preciso ser Covarde . . . Bravo ! . . .

  • Filipe

    Há vezes em que temos de ser maquiavélicos para proteger uma Nação. Sim, e depois? Preferia ter feito de Portugal um campo de batalha? Ou ter perdido os Açores? Há com cada um…

  • Anónimo

    Qualquer bom patriota que ame o seu povo decreta três dias de luto pela morte de Hitler?

  • Anónimo

    “Um vergonha é termos no parlamento dois partidos de esquerda radical com quase 20% dos votos.”
    O parlamento inglês tem um partido de esquerda “radical” (uso aspas porque na verdade o Labour Party apenas está a voltar às suas origens depois de 20 anos sequestrado pelo criminoso de guerra Tony Blair e seus apoiantes) com 40% dos votos. Portugal tem é pouca esquerda.