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O Happy Meal já é sinónimo de igualdade de género

É para menino ou para menina? É a pergunta que irá deixar de existir nos restaurantes portugueses da grande cadeia norte-americana. A McDonald’s Portugal, após ter recebido recomendações internacionais, uniformizou os brindes dos menus infantis.

 

A casa mãe extinguiu, nos EUA, esta distinção nos brindes em 2014, onde existem instruções para que se fale no nome dos brinquedos sem fazer qualquer referência ao género e até as incluiu no manual de treino.

 

Em Portugal a medida irá ser implementada da mesma forma: o consumidor passa a escolher apenas a colecção de brinquedos existentes e extingue-se assim a pergunta sobre o género da criança. A companhia afirma que “as crianças podem e sempre puderam escolher o brinquedo que gostem mais”, independentemente do sexo, porém será um processo de alteração que poderá ser “complexo”. Adiantam ainda que estão a tomar medidas para “eliminar a alusão a colecções específicas” e que as equipas serão treinadas para “estabelecer a conformidade com este compromisso”, comprometendo-se a estar e continuar a estar “atentos a todas as situações que reforcem a nossa cultura de respeito para com todos os consumidores e sem qualquer tipo de constrangimentos”.

 

Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, aplaude esta iniciativa e refere que “não há brinquedos de menino e de menina”, considerando a prática de separar brinquedos por sexo “uma atitude discriminatória que reforça os estereótipos de género”.

 

Fonte: Diário de Notícias

Imagem: McDonald’s Portugal

Marta Santos

9 Comentários

  • Senhor Anónimo

    Ai e tal, a McDonald’s e muito amiga do pessoal LGBT e tal e coiso.
    É muito amiga é do lucro e de piscar o olho à comunidade LGBT que é muito grande e tem poder de compra.
    Vão lá comer um Mc-qualquer-coisa que o bolso do James Skinner agradece e o 1 700 000 empregados pagos ao preço da uva mijona também.

  • Anónimo

    “Vão lá comer um Mc-qualquer-coisa que o bolso do James Skinner agradece e o 1 700 000 empregados pagos ao preço da uva mijona também.”
    Porque claramente a culpa de os trabalhadores do McDonalds serem explorados é de quem come no McDonalds e não dos seus patrões que representam o que há de pior no capitalismo (bem como dos políticos que se recusam a criar leis que defendam os interesses dos trabalhadores). Faz todo o sentido.

  • Anónimo

    Depende do país porque no UK os empregados do Mc são dos mais bem pagos… Aliás recebem mais do que algumas profissões para as quais precisas de curso

  • Anónimo

    Verdade. Mas isso geralmente deve-se às leis do país correspondente sobre o salário mínimo bem como à sindicalização dos trabalhadores. Como nos EUA a maioria dos trabalhadores não são sindicalizados, acaba por haver muitos trabalhadores bastante mal pagos.

  • Senhor Anónimo

    Já lhe disse uma vez que escusa de estrebuchar nos meus comentários porque leva nada.

  • Anónimo

    E o que é que o “Senhor Anónimo” faz quando não tem argumentos? Faz birra e diz que não quer responder. Como é que este comentário foi aprovado mesmo?

  • Merry Alvezeras

    à Atenção da Senhora Anónima (ou Menina Anónima dependendo do seu eventual/oficial estado de virgindade/conjugalidade):

    Deixe-se de fitas, sempre armada em prima dona. Descontraia, “melher”!
    E agora vou armar em intelectual e dizer-lhe que você, além de ter a mania que é boa, ainda por cima é misógina, transfóbica, ginofóbica e desconfio que sofre de inveja da vagina.
    E agora?

  • Anónimo

    E que tal se você tivesse algum espírito crítico? Se quer partilhar vídeos com merda, partilhe, mas pelo menos que apresente uma crítica (mais que justificada) aos mesmos.