Valorizar a arte do transformismo com a atribuição de um galardão internacional é o objectivo do Finalmente Club, o mais antigo clube nocturno de transformismo da capital. A iniciativa Troféu Finalmente – Prémio Internacional de Transformismo e Artes Cénicas irá distinguir uma figura nacional ou internacional que cruze diferentes disciplinas e defenda Direitos Humanos, em particular, da comunidade LGBTQIA. O júri é composto por Fernanda Câncio, Inês de Medeiros e Fernando Santos, entre outras figuras públicas.
O galardão será entregue, em data e local a anunciar, no próximo mês de Novembro e passará a ser atribuído anualmente de forma a homenagear personalidades do mundo do transformismo e das artes cénicas, que, no seu trabalho, promovam direitos e liberdades individuais, de identidade, género e luta contra a discriminação sexual.
A comemorar este ano 40 anos de existência, o Finalmente Club procura valorizar o transformismo enquanto arte cénica e de todas as disciplinas que o vinculam – o Teatro, o Circo, a Música, a Dança, a Cenografia e os Figurinos. O troféu procura, a uma escala internacional, dignificar e fazer respeitar os valores da Liberdade Sexual, de Identidade e Género pode ler-se numa nota enviada à imprensa.
O júri é ecléctico e composto por Fernando Santos (transformista que dá corpo a Deborah Krystall, director artístico do Finalmente e nomeado para Melhor Actor nos Globos de Ouro 2010 por “Morrer como um Homem”), Inês de Medeiros (cineasta, ex-deputada, responsável do pelouro da Cultura da Fundação INATEL e activista das causas feminista e LGBTQIA), Fernanda Câncio (jornalista do Diário de Notícias e variadas vezes distinguida com prémios Arco-Íris e ex aequo), José António Marquina (proprietário do Finalmente Club), Luís Lobo Alves (produtor) e um representante da Câmara Municipal de Lisboa ainda a designar.
7 Comentários
Anónimo
Transformismo é arte? Arte do quê?
Anónimo
Se não gosta, ignore. Ninguém o obriga a ver.
Lopes
Estar a abanar o capacete, não saber sequer que têm show de travecas e interromperem-me a diversão com gajos vestidos de mulher a fazer playbacks, é “biolência”.
Tirando o Finalmente, onde vou 1 vez por ano rir-me com o lugar às novas, felizmente não existe em Lisboa, o que já quer dizer alguma coisa.
David
É a arte de viver toda uma vida sem assumir que querem ser mulher mas não têm a coragem de dar o passo decisivo. Deve ser terrível.
De resto não vejo qualquer tipo de arte no transformismo.
Anónimo
Olha a transfobia fresquinha.
Anónimo
Se não gosta, não veja.
Anónimo
Transfobia? Que eu saiba quem participa no transformismo são homens cis.