É a segunda colaboração de Márcia e Joana, desta vez com um livro infantil sobre a fertilização in vitro. A publicação está a cargo da Emporium Editora.

"A Ervilha Congelada" pretende responder a uma pergunta simples, mas com uma resposta habitualmente complicada de explicar: “O que responder às crianças quando começam a fazer perguntas sobre como foram concebidas, sobretudo tratando-se de fertilização in vitro?"
Com a sedução e o encantamento que só a literatura infantil tem,  Márcia Lima Soares e Joana Sesta abordam este tema de modo simples e carinhoso, contando, através de cenários deliciosamente ilustrados, a história de três pequenas vidas que, magicamente, e com muito amor, começaram num laboratório.”.
Em Portugal, a fertilização in vitro ficou disponível a todas as mulheres desde 2016.
Esta técnica tem vindo a trazer muita alegria a vários casais pelo que é pertinente existirem meios que possam explicar a origem destas crianças a elas próprias e, para esse efeito, nada melhor do que a literatura infantil. Com uma linguagem figurativa, Márcia cria uma obra importante, com bastante carinho para si e espalha um dos significados da palavra amor aos mais pequenos.

Para as pessoas interessadas aqui fica a sinopse de “A Ervilha Congelada”:
"Há bebés que vivem uma aventura surpreendente antes de começarem a crescer na barriga das suas mamãs. São bebés cujas histórias têm início numa cozinha especial, onde cientistas de bata branca preparam diversos utensílios e, cuidadosamente, usam-nos para colher pequenas ervilhas. Após colhidas, as ervilhas passam por uma transformação e ganham a sua própria cor, o que as torna únicas. “A Ervilha Congelada” conta a história de três ervilhas que viviam num congelador muito animado, junto de outras habitantes como a Rainha dos Cubos de Gelo e a Carcaça Velha. Para onde irão depois de saírem do congelador e que famílias serão as suas? Uma leitura que nos transporta numa viagem por Portugal, descobrindo recantos banhados por rios e mares, em busca do cálido sentimento que nos diz que o que segura as paredes de uma casa é o amor."

Rita Vagueiro de Oliveira