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Beja Pride volta a sair à rua

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Depois de três edições de sucesso, o Beja Pride, organizado pela associação Arruaça volta às ruas da cidade no dia 29 de Junho.
 

Pride24-Programação.jpgCartaz Beja Pride (instagram).jpg

Desde o primeiro dia que o Beja Pride se ancora na ideia de celebração. Celebramos as pessoas e as suas  identidades, os corpos e a sua diversidade, celebramos o amor e a inclusão, a visibilidade e a resistência! E este ano não foge à regra. 

O Beja Pride terá início às 17h00, com música, queer market e bar. Pelas 18h00 terá lugar a apresentação  do livro Memórias de uma Epifania e Outras Histórias de Maria João Vaz, com a presença da autora e  apresentação a cargo de Vera Pereira. Pelas 19h00, a conduzir-nos até à hora de jantar, teremos um  DJSet/Open Mic, dinamizado pelos arruaceiros Bruno Guerreiro e Luís Barriga.  

A partir das 22h00 teremos a actuação das Trypas Corassão, dupla composta por Tita Maravilha e Cigarra,  que consiste num projecto estético e político de criação híbrida entre música electrónica e performance,  que se propõe desvendar as fronteiras, desfronteiras e re-fronteiras de género e expressão, através de  linguagens sonoras de diversas margens do Brasil e do mundo, do funk ao jungle, mastigando a cultura  pop e (tradicional) popular, samples históricos, o overdramático e o pós-romântico. 

Pelas 22h30 sobe ao palco a carismática Puta da Silva, uma multiartista brasileira que vive há 7 anos em  Lisboa. Destaque nos principais festivais de música de Portugal a cantora cria obras musicais,  performativas que combinam banda, DJs, audiovisual, poesia e dança para retratar a sua experiência de  imigração para a Europa. As suas músicas trazem referências dos cantos de terreiro, funk, rock, entre outras influências da música  afro-brasileira, combinadas numa atmosfera punk para apresentar um concerto político, vibrante e  catártico. Puta da Silva é também cofundadora da "Casa T Lisboa", uma associação de acolhimento para pessoas LGBTQIAP+ em Portugal, focada especialmente na população Transvestigênere imigrante e racializada. A  associação realiza projetos artísticos e sociais, e é a primeira casa de acolhimento criada por e para  pessoas trans em Portugal. Actualmente a cantora está no elenco da telenovela Cacau exibida na TVI, sendo a primeira actriz trans  imigrante e racializada a desempenhar um papel numa telenovela portuguesa.  

À 1h30, ao comando dos botões, para encerrar a noite, temos a Cabradomato que empresta toda uma  nova dimensão ao ecletismo, do funk brasileiro ao queer punk, do techno ao rock, ela atravessa todo o  espetro do dançável e, à boa maneira arruaceira, vem incendiar a pista!  

O Beja Pride conta com o apoio do Município de Beja, da União de Freguesias de Salvador e Santa Maria  e da União de Freguesias de Santiago Maior e São João Batista.

 
O ano passado foi assim.  
 
 
Artigo editado a 26 de Maio.
 
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Sara Salgueira