A ideia de criar uma plataforma e espaço seguros para esta comunidade – especialmente para a comunidade LGBTQ+ negra, surgiu durante a quarentena.

Os eventos do Dengo Club trazem-nos a ideia de segurança para ser quem somos, dançando ao som de ritmos que, várias vezes, continuam a ser ostracizados pela sociedade: Funk, Afrobeat, entre outros.
O projecto conta não só com o fundador, mas também com Ricardo “Banu” de Carvalho, Soya e Cyber Tokio, numa missão que pretende não só dar visibilidade a estas minorias, mas também unir imigrantes em Portugal, num espaço completamente livre de preconceitos e xenofobia.
Saint acredita que “(…) a música afro-latina é algo que muitas pessoas gostariam de aproveitar melhor, mas não se sentem seguras nos espaços existentes em Portugal com essa sonoridade.”. Já Cyber Tokio vê o Dengo Club como “(…) um sítio onde posso expressar a minha arte, ser quem sou, sem qualquer medo de ser rejeitado (…)”. Sendo uma pessoa preta não binária, por muito que deseje, sente que não pode ser a sua versão mais crua, pois “(…) os espaços para pessoas LGBTQ+ pretas são inexistentes (…)”.

Antes de um evento, o Dengo faz questão de realizar um “warm up”, onde entra em contacto com o público e trazem um DJ ou artista convidado.
Uma noite (ou tarde) onde podemos vestir-nos demais, de menos, usar imensa maquilhagem ou nenhuma, porque a mensagem é unicamente respeito, partilha e muita diversão.

Podes espreitar o Dengo Club nas redes sociais, para saberem mais e ficarem a par dos eventos.
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Fotos:
João Barreiros (@joaobarreiros.pdf)
Saint (@saintcaboclo); Cyber Tokio (@Cybertokio); Ricardo 'Banu' (@callme_banu) e Soya (@miss_soyaa).
Os convidados são Laskaar - Zurich-CH (@laskaardistan) e BAE BAE - Las Vegas-USA (@baexploitation)

Maria Raposo