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Nem na mata se encontram histórias assim

Glory Hole de Tiago Torres da Silva praticamente esgotado

glory hole

Estão praticamente esgotadas as sessões de Glory Hole previstas entre 6 e 9 de Fevereiro no Teatro Taborda em Lisboa.

 

Glory Hole é um texto inédito de Tiago Torres da Silva. Passa-se numa casa onde homens procuram sexo anónimo e rápido. Um encontro entre homens de idades diferentes, com ambições relacionais diferentes gera o conflito onde os fantasmas do passado e os medos do futuro se entrelaçam misteriosamente como se também esses medos e esses fantasmas estivessem atrás de uma parede com apenas um buraço comunicante.

Glory Hole parte do pressuposto que o preconceito gera sempre solidão. A situação relacional que qualquer glory hole promove, favorecendo relações entre desconhecidos que fantasiam o outro, parece-nos metáfora pertinente para um mundo onde através das redes sociais todos olhamos por um "glory hole" onde mostramos o que queremos sob o efeito de filtros e photoshop sem nunca ter a certeza se o que vemos do outro lado não é também uma ficção. O encontro entre estes dois homens que por razões diferentes desejam o anonimato ao mesmo tempo que desejam o amor vai ter como árbitro uma mulher invisível que nunca saberemos se é a mulher da limpeza, se é Deus, se é uma alucinação ou se é apenas o lado feminino de um deles e um trabalhador do lugar que lhes vem desfazer todas as convicções que ali os levaram.

Um espectáculo que é, ao mesmo tempo, violento e onírico do texto, essa coisa que é, ao mesmo tempo, sujidade e poesia, solidão e amor. Esse mistério capaz de transformar em beleza as palavras mais duras.

Bilhetes à venda aqui.

Este espactáculo conta com o apoio da Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores, Opus Diversidade, CIG, Produções Adriana Queiroz e Companhia de Actores.

 

FICHA ARTÍSTICA:

Texto e encenação: Tiago Torres da Silva

Assistência de encenação: Tiago Fernandes

Elenco: Augusto Portela, Baltasar Marçal, Sandra Rosado e Tiago Torres da Silva

Cenografia e figurinos: Hugo F. Matos

Assistência à cenografia: Sérgio Reis

Desenho de luz: Tiago Torres da Silva e Hugo F. Matos

Composicão: MiKe Ghost e André Hencleeday

Fotografia: Vitorino Coragem

Imagem gráfica: Leonardo Pinheiro

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