Num comunicado que o dezanove.pt teve acesso pode ler-se: “esta não foi uma decisão fácil por parte da Direção da ILGA Portugal, e que reconhecemos o impacto do EuroPride na promoção da visibilidade e celebração da comunidade, tanto a nível nacional como internacional. No entanto, o contexto político e social atual exige que o nosso foco e esforços sejam dirigidos para uma ação política mais estruturada, presente e integrada em movimentos sociais mais amplos e interseccionais”.

A decisão foi tomada em articulação com a associação co-organizadora  Variações e com a EPOA, entidade licenciadora e supervisionadora do Europride.

Mais abaixo a mais antiga associação de defesa dos interesses das pessoas LGBTI explica que “o confronto diário com as crescentes necessidades das nossas comunidades, ao nível do apoio psicológico, social e comunitário, tornam evidente que a nossa prioridade deve ser a resposta a esses desafios. A organização de um evento com a dimensão e exigência do EuroPride, neste momento, é incompatível com a limitação de recursos da Associação, colocando em risco a sustentabilidade e a estrutura da ILGA Portugal e, assim, comprometendo a qualidade dos nossos serviços para com a comunidade”. A ILGA Portugal agradece ainda a todos os envolvidos pelo trabalho desenvolvido nos últimos meses. 

A EPOA - European Pride Organisers Association (Associação dos Organizadores dos Prides Europeus) afirma respeitar a decisão da ILGA Portugal e continua a confiar a organização do Europride 2025 à associação Variações para um evento extraordinário. 

Recorde-se que no fim-de-semana foi conhecida a nomeação de Diogo Vieira da Silva para Comissário do Europride em Lisboa.