Instituído há 35 anos, pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e por iniciativa do Maestro Nóbrega e Sousa, o Dia do Autor Português celebra-se enquanto acto de lembrança de artistas, escritores, poetas, ensaístas ou tradutores que fazem da língua portuguesa mais que um sistema de comunicação, de um estilo de escrita, discurso ou expressão característica de alguém, mais do que narrativas, lirismos ou dramaturgias, de poesias ou crónicas, contos e tragédias, mas como forma de partilha de emoções, sonhos, experiências que enriquecem a nossa cultura e aumenta os nossos conhecimentos.
Foi no passado dia 1 de Dezembro, Dia Internacional da Luta Contra a SIDA, que se realizou mais uma vez a Gala Abraço. O espectáculo, de apoio à Associação Abraço, conta já com 26 edições, no propósito de promoção da inclusão e solidariedade, e na luta pela igualdade e direitos humanos.
Eis que chegámos àquela altura de se fazer o balanço dos filmes LGBTI do ano de 2017. Os festivais de cinema continuaram a ser a melhor forma de ver algumas películas. O interior do país continuou a ser esquecido quando algum filme desta temática estreia em sala. Como sempre, a escolha foi difícil, mas chegou-se aos 10 filmes que marcaram o ano, com um twist no final. Os filmes foram listados por ordem alfabética.
Pelo oitavo ano consecutivo voltamos a premiar os melhores, mas também não nos esquecemos dos piores do ano. Distinguimos as personalidades e acontecimentos que marcaram o panorama LGBTI ao longo de 2017, depois de termos analisado mais de 400 artigos escritos nos últimos 12 meses.
Fica a conhecer os vencedores dos prémios LGBTI mais completos do país:
“Al Berto” (2017), de Vicente Alves do Ó, estreou a 5 de Outubro. Desde o dia da sua estreia o mais recente filme do realizador alentejano não tem sido consensual. Segue-se a crítica do dezanove.
O cantor Carluz Belo apresentou o primeiro single "O Mundo Que Nos Foge", com letra adaptada dos três últimos parágrafos do livro de prosa poética "Lunário", de Al Berto.
«Decidimos agora, de acordo com a vontade dos herdeiros legais e, ao mesmo tempo, fazendo eco do desejo de Al Berto, tornar públicos estes documentos privados. Nestes "Diários" sobressai o registo diário de algo que servia para um uso pessoal e íntimo. Estamos perante um corpus que se expõe a si mesmo, que se dá no ritmo efervescente da criação mas também na sua fragilidade, na dúvida.»