Jair Bolsonaro, que lidera as sondagens das eleições presidenciais brasileiras, é descrito por Mônica Benício como “declaradamente fascista, LGBTfóbico, machista e racista”. Em entrevista ao dezanove.pt, a mulher de Marielle Franco analisa o panorama político do Brasil, conta em que ponto está a investigação ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e fala ainda sobre a forma como os media e a comunidade abordaram a sua relação sentimental.
O artista Vhils vai criar um mural dedicado a Marielle Franco, no âmbito do Festival Iminente, que decorre em Lisboa, de 21 a 23 de Setembro. Mônica Benício, esposa de Marielle, estará presente no festival.
A 14 de Março, o Brasil e o mundo deparavam-se com a morte da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. Ambos foram assassinados numa emboscada após a vereadora do Estado do Rio de Janeiro ter participado num evento de activismo e empreendedorismo para as jovens negras.
A organização da 22ª Parada LGBT de São Paulo garante que passaram pela Avenida Paulista, este Domingo, três milhões de pessoas. Esta é a maior manifestação a favor dos direitos LGBTI de um país de língua portuguesa.
Marielle Franco, 38 anos, mulher negra, cria da favela da Maré, filha de Marinete e Antonio Francisco da Silva Neto, mãe de Luyara, namorada e companheira de vida de Monica Benício, estudante de cursinho popular, prounista, socióloga, mestra, professora, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 46.502 votos tornou-se a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro em 2016, ativista pelos direitos humanos, defensora das causas LGBTT+. Ativista acadêmica comprometida com a produção de uma escrita contra hegemônica e verdadeiramente preocupada com a efetividade das teorias que estudava.