Em Março, o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e o Dia da Visibilidade Transexual (31 de Março), a Ukbar filmes vai estrear em Portugal o filme Paloma. Baseado numa história real, o filme conta a história de Paloma, uma mulher transexual pernambucana, cujo maior sonho é casar na Igreja. É uma história, contada de maneira sensível e primorosa, de luta em busca de legitimação e respeito num país (Brasil) que é responsável pela maior quantidade de assassinatos no mundo de pessoas LGBTQIA+.
Numa tarde de terça-feira, especificamente a 10 de Outubro às 15h43, surge uma nova actualização na Folha de São Paulo com o título “Projeto lei que busca proibir casamento homoafetivo avança na Câmara”.
O Grito de Carnaval foi em Alfama, no beco de São Miguel, ali onde há seis anos começou o Bloco da Colombina Clandestina, o bloco de Lisboa, que leva a luta e a festa às ruas, lugares de encontro e resistência. Corpos negres, queer, feministas e antirracistas numa cidade em ambiente pós-colonial. No Panteão gritou-se contra Putin e a sua invasão à Ucrânia, no Coreto da Graça foi a “Luz de Tieta” que iluminou o lançamento do single “Histérica e Louca” de autoria de Heidy, a voz da Colombina, Puta da Silva, a voz da negritude trans e Alexa, palavras do feminismo anti-racista e descolonial.
A selecção da 12ª edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa arranca no dia 17 de Novembro no Cinema São Jorge, e de 18 a 21 Novembro no Cinema City Alvalade. A plataforma online festinon.com, de 18 a 24 Novembro, exibe gratuitamente longas de ficção, documentário, curtas e a Mostra Cinema Brasileiro, além da Mostra FESTinha para os mais pequenos. O festival apresenta este ano 51 filmes oriundos de diversos países da CPLP.
Jair Bolsonaro, que lidera as sondagens das eleições presidenciais brasileiras, é descrito por Mônica Benício como “declaradamente fascista, LGBTfóbico, machista e racista”. Em entrevista ao dezanove.pt, a mulher de Marielle Franco analisa o panorama político do Brasil, conta em que ponto está a investigação ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e fala ainda sobre a forma como os media e a comunidade abordaram a sua relação sentimental.
O artista Vhils vai criar um mural dedicado a Marielle Franco, no âmbito do Festival Iminente, que decorre em Lisboa, de 21 a 23 de Setembro. Mônica Benício, esposa de Marielle, estará presente no festival.
A 14 de Março, o Brasil e o mundo deparavam-se com a morte da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. Ambos foram assassinados numa emboscada após a vereadora do Estado do Rio de Janeiro ter participado num evento de activismo e empreendedorismo para as jovens negras.
A organização da 22ª Parada LGBT de São Paulo garante que passaram pela Avenida Paulista, este Domingo, três milhões de pessoas. Esta é a maior manifestação a favor dos direitos LGBTI de um país de língua portuguesa.
Marielle Franco, 38 anos, mulher negra, cria da favela da Maré, filha de Marinete e Antonio Francisco da Silva Neto, mãe de Luyara, namorada e companheira de vida de Monica Benício, estudante de cursinho popular, prounista, socióloga, mestra, professora, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 46.502 votos tornou-se a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro em 2016, ativista pelos direitos humanos, defensora das causas LGBTT+. Ativista acadêmica comprometida com a produção de uma escrita contra hegemônica e verdadeiramente preocupada com a efetividade das teorias que estudava.