Arranca esta sexta-feira a nova legislatura que, além de ser aquela com maior número de sempre de mulheres deputadas, assinala a estreia de três partidos com representação parlamentar: Livre (esquerda ecologista), Iniciativa Liberal (liberal) e Chega (extrema-direita).
O PS foi o partido mais votado nas eleições legislativas, recolhendo 36,65 por cento dos votos. Na noite eleitoral deste domingo houve vários aspectos relacionados com as questões da diversidade que merecem destaque.
É a primeira deputada mulher em Portugal a admitir abertamente a sua homossexualidade. Depois de Miguel Vale de Almeida e Alexandre Quintanilha, Sandra Cunha, eleita pelo Bloco de Esquerda, torna-se na primeira deputada lésbica que fala publicamente sobre a sua orientação sexual.
Com objectivo de encontrar as respostas possíveis a esta pergunta, a candidatura do Bloco de Esquerda ao município de Loures propõe organizar um debate com especialistas, activistas e decisores políticos. O encontro está marcado para o próximo Sábado, 8 de Julho, às 17h30m, no Jardim Dr. João Gomes Patacão.
A sala do centro IVI ficou bem composta, com mais de vinte mulheres que pretendiam ouvir e debater sobre o tema Procriação Medicamente Assistida (PMA). O encontro decorreu esta terça-feira, 7 de Fevereiro, pelas 19h.
Qualquer Marcha do Orgulho LBTI é um posicionamento político (mais ou menos declarado). Este ano na Marcha de Lisboa não faltaram políticos.
Destaque para Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, que, de forma inédita, marcou presença em representação do Governo e para Robert A. Sherman, Embaixador dos EUA em Portugal. Mas vários outros políticos marcaram presença. O dezanove.pt captou o que de mais importante se disse durante a tarde de Sábado:
O Bloco de Esquerda vai apresentar na próxima semana no Parlamento um novo projecto de lei que visa despatologizar a transexualidade e reconhecer a autodeterminação do género.
A ser aprovada a proposta de lei fará com que a transexualidade deixe de ser considerada uma doença mental e elimine a obrigatoriedade de diagnóstico de saúde mental para a transição legal de género.
O Bloco de Esquerda vai lançar este Sábado uma campanha para assinalar a vitória na votação do diploma que permite a possibilidade de adopção por casais do mesmo sexo.
Foi um dia de emoções fortes no Parlamento. Depois de quatro vezes chumbada, os projectos de lei sobre a adopção de crianças por casais do mesmo sexo foram aprovados esta sexta-feira com os votos dos partidos de Esquerda, do PAN e ainda com os votos de 19 deputados do PSD, que usufruíram de liberdade de voto, conforme tinha anunciado no dia anterior Teresa Leal Coelho do mesmo partido. Entre os 19 deputados à Direita que votaram favoravelmente este projecto de lei encontram-se Teresa Leal Coelho, Paula Teixeira da Cruz e Berta Cabral. Vários deputados aplaudiram de pé os resultados da votação.