Contudo, chegou à Netflix este ano com quatro temporadas e está entre as séries mais vistas da plataforma, no top diário, segundo o site Sapo Mag.

Inspirada no percurso de Joanna Coles, ex-editora da revista Cosmopolitan, “The Bold Type” retrata a vida de Jane Sloan, Kat Edison e Sutton Brady, três amigas que trabalham para a revista feminina Scarlet, em Nova Iorque, e que abordam temas como o feminismo, homossexualidade, multirracialidade, sexualidade, e muitos outros, que enaltecem o papel da mulher em diversas temáticas na sociedade actual.

Ao longo da série, a personagem Jacqueline Carlyle, directora da revista Scarlet, tem também um papel fundamental no desenvolvimento profissional das suas três colaboradoras, bem como de vários assuntos que são abordados ao longo dos episódios em que expõem diversos casos de empoderamento e liberdade da mulher, utilizando muitas das vezes os seus testemunhos pessoais na sua revista. Numa era em que o preconceito ainda permanece nas sociedades ditas mais desenvolvidas, “The Bold Type” levanta questões fraturantes como a homossexualidade, representada na série por uma das personagens principais Kat Edison, com uma mulher muçulmana, Adena El Amin, interpretada pela actriz Nikohl Boosheri. A fluidez dos episódios e a humanização destes temas, fazem-nos parar para rever e repensar nos comportamentos e acções do mundo onde estamos inseridos de uma forma natural e simplista, criando a possibilidade de debate nos núcleos que fazem parte do nosso quotidiano. Katie Stevens, Aisha Dee, Meghann Fahy e Melora Hardin fazem parte do elenco principal da série que tem data marcada para estrear a quinta, e última, temporada este ano, no canal norte-americano Freeform.

Cláudia Castro