Turismo LGBTI: Como é que Milão em Itália se está a promover como destino LGBTI friendly?
Com a sombra da recém-chegada ao poder de Giorgia Meloni, Itália acolheu entre 26 e 29 de Outubro a 38ª Convenção Global da IGLTA (Associação Internacional de Turismo LGBTQ+), trazendo até si mais de 550 agentes de turismo LGBTI oriundos de 39 países que procuram ultrapassar a crise pandémica, económica e a incerteza que paira sobre este sector. Assinalável o facto desta ter sido a maior conferência da IGLTA alguma vez realizada fora dos Estados Unidos.
- Ver de perto as obras do génio Leonardo da Vinci, o gay mais famoso de todos os tempos, espalhadas por várias igrejas e museus. "A Última Ceia" encontra-se na Igreja de Santa Maria delle Grazie e os bilhetes têm de ser comprados com antecedência. Outro complemento é visitar a Pinocoteca Ambrosiana, que contém uma colecção de desenhos e ilustrações de Leonardo da Vinci.
- Visitar a Catedral (Duomo) com as suas 3400 estátuas. É a terceira maior do mundo e há a possibilidade de subir ao telhado que se transforma num autêntico miradouro sobre toda a cidade.
- Assistir a uma ópera num dos mais famosos locais para o efeito do mundo, o Teatro alla Scalla de Milão. Também aqui comprar um bilhete com antecedência é fundamental. Para além do italiano, as óperas são legendadas em inglês para não se perder pitada do enredo.
- Participar num tour que revisita o filme "Call me by your name" na localidade de Crema a cerca de 1 hora de carro de Milão.
- Visitar as casas onde se filmou o filme "A Casa de Gucci" protagonizado por Lady Gaga e Jared Leto. Por exemplo a Villa Necchi Campiglio, em Milão, ou a Villa Balbiano, junto do lago Como.
- Ter uma experiência diferente! Participar numa aula de culinária italiana a dois; fazer sessão fotográfica na encantadora região vizinha de Piedmonte - escolhida por cada vez mais casais LGBT internacionais para celebrar as suas uniões - ou, simplesmente, ir de compras a um dos maiores outlets da Europa, o Designer Outlet Serravalle.
- A partir daqui visitar a região dos Lagos Italianos: Maggiore, Como e Garda ou, em alternativa, ir para outras cidades italianas através da rede de transportes e visitar, por exemplo, os Museus do Vaticano, numa perspectiva gay e ficar a par da história não revelada sobre um dos maiores artistas de todos os tempos: Miguel Ângelo.