Pela quarta semana consecutiva, manifestantes voltaram a bloquear a Ponte Erzsébet, no centro de Budapeste, na Hungria, em protesto contra a nova lei do governo de Viktor Orbán que proíbe eventos LGBT+.
Recorde-se que esta nova lei torna ilegal a organização ou a participação em eventos como o Pride, o que, segundo juristas e grupos de defesa dos direitos humanos, constitui um ataque direto à comunidade LGBTQ+ da Hungria e uma restrição injusta ao direito de reunião. Conforme noticiado pelo dezanove.pt, as autoridades húngaras poderão utilizar tecnologia de reconhecimento facial para identificar pessoas que participem nestes eventos, como o Pride de Budapeste Pride e aplicar multas. A multa pode chegar aos 200.000 forints húngaros (cerca de 500 euros).
Os manifestantes pró LGBT+ levavam também bandeiras ucranianas, unindo ambas as causas, num protesto contra as recentes políticas governamentais húngaras e consideradas aliadas da Rússia.
Na passada sexta-feira, o primeiro-ministro da Hungria disse que o Governo estava a planear uma lei que proibia manifestantes de bloquearem pontes em ações de protesto.
A lei aprovada pelo Parlamento húngaro, no mês passado, considera que os eventos LGBT+ podem ser “prejudiciais para as crianças”.
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Vídeo Instagram: El País
Foto: https://pt.depositphotos.com/ (Budapeste Pride em 2021)
