No final de Outubro acabou por falecer no hospital de Minsk, na Bielorrússia, Mikhail Pishcheuski, vítima de um crime homofóbico. Mikhail foi brutalmente agredido, entrando em coma depois de ter caído e ficado com o crânio deformado.
A violenta agressão a Mikhail remonta a Maio de 2014, quando este saía de uma festa que decorria na capital bielorussa e onde se encontravam várias pessoas LGBT. O agressor Dzmitry Lukashevich e os seus colegas abandonaram o jovem no local quando perceberam a gravidade das lesões. Mikhail bateu com a cabeça com enorme violência no betão, o que lhe provocou um traumatismo craniano e uma hemorragia cerebral.
Quando foi socorrido o jovem encontrava-se em estado crítico e acabou entrou em coma. Durante esse período foi submetido a diversas operações e foi removido 20% do cérebro.
A história foi divulgada em vários países e levou a uma onda de solidariedade. A mãe do jovem recebeu diversos donativos para ajudar a pagar os tratamentos, mas foi impossível evitar a sua morte.
O agressor foi condenado a dois anos e oito meses de prisão por lesão corporal grave por negligência, no entanto, já se encontra em liberdade depois de receber uma amnistia em Agosto em 2015. A decisão causou indignação. O juiz não considerou que se tratou de uma lesão corporal grave com premeditação, o que teria uma pena mais severa de sete anos de prisão. O agressor recusou em tribunal a tese de crime homofóbico.
Carlos Maia
Um Comentário
Carolina Cruz
Que tristeza, ao que este mundo chegou 🙁