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Pride Disco é a nova discoteca LGBT em Lisboa

Depois de seis anos a animar as noites do Algarve, a Pride Disco vai abrir também em Lisboa. A inauguração da Pride Disco Lisbon Club está marcada para a sexta-feira, dia 3 de Abril.

O dezanove.pt sabe que a localização da discoteca fica na zona do Conde Redondo, entre o Marquês de Pombal e o Liceu Camões, mais precisamente na Rua Ferreira Lapa, nº 38 D.

Na primeira noite a entrada é grátis, mediante convite que pode ser obtido através do Facebook e para aqueles que cheguem ao local antes da meia-noite.

Localizada em Albufeira, a Pride Disco é uma das discotecas LGBT mais conhecidas do Algarve. Os donos da discoteca também exploram a sauna gay Thermas Pride, na mesma cidade algarvia.

 

Notícia actualizada a 21 de Março com indicação da morada.

18 Comentários

  • LT

    Não percebo como é que a localização é “entre o Marquês de Pombal e o Liceu Camões”, quando a Ferreira Lapa é uma transversal a meio do Conde Redondo e a discoteca é no prédio verde da pensão, que até faz esquina precisamente com a Conde Redondo.
    Não era mais óbvio e preciso dizer que fica na Ferreira Lapa, que é uma transversal do Conde Redondo?

  • Filipe

    Não conseguiram vingar no mercado algarvio e vão meter-se em Lisboa onde o público é muito mais exigente, e onde o mercado já começa a estar saturado?

    Ainda por cima numa localização afastada do circuito gay do eixo Chiado-Bairro Alto-Príncipe Real.

  • Victor Paiva

    Esta confusão com a morada não será porque ao dono não lhe convém que as pessoas associem a discoteca ao Conde Redondo? Tem vergonha da sua própria comunidade? Mal ou bem, são pessoas que se inserem na NOSSA comunidade LGBT.
    É que não faz qualquer sentido falar em Marquês de Pombal ou Liceu Camões. É no Conde Redondo e ponto.
    Tenho curiosidade acerca do baptismo como Lisbon Club. Ninguém lhe vai chamar assim. Pride Conde Redondo ou só Pride é o mais certo, embora já haja ppl a comentar que não vai durar muito por diversos motivos.

  • Vasco Amaral

    Não sei o horário de fecho mas sei que nunca será uma sitio onde se começa a noite e se tem que pagar 6 euros, por isso, depois de me estar a divertir sem preocupações e sem consumos mínimos no Bairro Alto, estou ansioso para atravessar o centro da cidade cheio de policia, para me ir enfiar no Conde Redondo à procura de estacionamento. Depois de conseguir milagrosamente estacionar nas Picoas ou nos Capuchos, vou percorrer a pé o maravilhoso Conde Redondo, esperançado que na 2ª feira de manhã os meus amigos, família ou colegas de trabalho, tenham passado por lá e me tenham visto a cirandar a pé numa zona tão fina! Vai ser um must.

  • Jornal Gay PT

    A Pride não “anima” as noites Algarvias há 6 anos e o conceito de animar é subjectivo e relativo. Abriu em Albufeira e faliu. Abriu em Vilamoura e faliu. Abriu em Portimão como Loft e faliu. Voltou a abrir em Albufeira sem consumo minimo porque o espaço é reduzido e num 1º andar e por isso mesmo se prevê que vai falir mais uma vez. Descontando estas 3 falências e o tempo que medeia entre as aberturas, a Pride não existe nem no mesmo local nem com o mesmo nome há 6 anos e nem está lá perto. O 2º erro é que nem a Pride nem a sauna têm “donos”. Tanto a sauna em que diga-se de passagem, metade dos equipamentos não funciona, como todas as Prides que já existiram, são ou foram sempre exploradas por um contribuinte individual e solteiro. O “namorado” do proprietário não é nem nunca foi dono. Já agora, porque não corrigir a notícia e situar a Pride no sitio em que realmente vai abrir, que é o CONDE REDONDO? Dizer que fica entre o Marquês e o Camões é a mesma coisa que dizer que o Finalmente fica entre os Restauradores e as Amoreiras. Parece-me que há muito receio e preconceito do proprietário em assumir o Conde Redondo, tanto por causa da zona em si e pelo que representa em termos de prostituição, como pelo estacionamento que é infernal. O Metro além de ficar longe (Picoas ou Avenida são as estações mais próximas e o Marquês a mais distante) fecha à 1H e os 2 BUS que lá passam não têm qualquer ligação às zonas Lisboetas onde há discotecas gay. Em todos os posts que vi no Facebook, tanto na página como no seu perfil, o Conde Redondo nunca é sequer mencionado. É tão estranho como o proprietário dizer que a Pride Albufeira fica na rua da Oura, quando a rua da Oura nem sequer existe e fica na Avenida Sá Carneiro, nas Areias de S. João. Parece-me que em Lisboa há uma ideia muito errada acerca das Prides e do que representam ou representaram para o Algarve e os Algarvios. É importante que se saiba que os Algarvios não têm escolha e muitos têm que fazer 100 e até 150Km ida e volta, para ir a uma discoteca gay. Toda a região do Algarve tem neste momento 2 cidades com discotecas gay. Quem viva em Vila Real tem que fazer 150Km para ir a uma discoteca gay e é mais perto ir a Sevilha. É imaginar o esforço financeiro e o cansaço das deslocações, para perceber que as noites têm que ser muito bem aproveitadas e vividas, independentemente da falta de qualidade e da animação da discoteca, que a maioria das vezes inclui os deprimentes shows de travestis, tendência que em Lisboa está claramente em queda e desuso. Li algures e concordo plenamente, que quanto menor é a escolaridade e a cultura, maior é o interesse em shows de travestis.

  • Filipe

    Para ir de Vila Real de St. António ou Tavira até Portimão é uma fortuna, uma fortuna em portagens, e a EN125 é uma seca, cheia de rotundas e semáforos, e carros de turistas a 50 km/h em zonas onde a velocidade máxima é de 90 km/h. Por isso muita gente do Sotavento vai a Sevilha, a estrada é óptima, não há portagens e o combustível em Espanha é mais barato. Por sua vez os gays espanhóis não põem os pés na noite algarvia, e é uma pena pois poderiam ajudar a tornar o negócio sustentável.

    Toda a gente sabe que a noite gay no Algarve não é rentável, a população residente no Inverno é inferior a 400 mil habitantes, dispersa por 5000 km2, há poucos jovens e os turistas que estão na região têm mais de 60 anos e pouco ânimo para noitadas. Os turistas jovens preferem outras paragens, Ibiza, Barcelona, Canárias. As cidades têm pouca população e estão distantes, e com as portagens caríssimas na A22 a situação fica mais negra.

    No Verão os gays preferem frequentar as casas nocturnas algarvias fora do circuito gay, é ver as principais discotecas algarvias cheias de gays enquanto as casas gay estão às moscas, e quem é de Lisboa ou do Porto e procura umas férias num destino lgbt com noite e eventos vai para Espanha, França, Grécia ou Itália (Mikonos, Canárias, Madrid, Sitges, Barcelona, Ibiza, Nice, Milão, etc.). Talvez haja mercado para uma casa no barlavento e outra no sotavento, mas teria de ter qualidade e funcionar apenas 6 meses por ano.

    Os proprietários da noite gay algarvia não têm cultura nem conhecimento para gerir uma casa nocturna deste tipo, nunca souberam cativar os turistas, teriam muito a aprender com o que os israelitas estão a fazer em Telavive.

    Por que motivo o Algarve não tem uma página web dedicada ao turista lgbt? Por que motivo não há uma marcha lgbt no Algarve?

  • Anónimo

    Triplo Bah! Fecha às 4 e é claustrofóbico. Tanta expectativa para nada. Para já são os campeões a servir mal porque o whisky custa 6€ e é um dedo mindinho com gelo e mais gelo.
    Tchau Pride, olá Príncipe Real e Bairo Alto!

    Nota: ver pessoas de idade à janela porque não conseguiam dormir também não ajuda nada.

  • Sílvia Moreno

    Eu fui e gostei. Espaço bem aproveitado e com areas diferentes, dá para dançar num lado, e conversar noutro. Malta gira, staff simpático e boa música. A voltar, sem dúvida.

  • Anónimo

    É o flop do ano!
    Tanta expectativa para ser só mais um bar e ainda por cima longe de toda a cena gay.
    Fica a anos luz do Etílico ou do Construction.
    Tive a impressão de estar na zona J de Chelas…

  • Sandro

    Fui lá porque li o artigo que saiu no Público e entretanto 2 tipos muito esquisitos e quase nus andaram no Bairro Alto a distribuir entradas grátis. Nada do que li no artigo ou do que disseram correspondia à realidade e estava literalmente vazia. Às 4 da manhã já estava na rua Cecilio de Sousa… O artigo dizia que a Pride ficava “algures entre Trumps e Construction, com uns toques de Finalmente em grande” mas a minha opinião é que nem aos calcanhares dos 3 chegava. A coisa mais parecida que conheço é o Reviver na margem sul. Não é surpresa nenhuma saber que fechou.

  • Anónimo

    está fechada e tem um letreiro na porta a dizer “aluga-se loja c/ armazém”

  • Santiago

    Concordo plenamente.. mas temos que saber ver que opiniões também são importantes para o desenvolvimento do próprio debate e quem sabe do futuro da comunidade lgbt no Algarve. Falo por mim e sou Lisboeta.. mas antes de tudo Português e ainda antes disso, um cidadão do mundo. Desde que haja respeito.. cá vamos andando.