Ana Moura, um novo ícone LGBT?
Ana Moura foi uma das personalidades portuguesas mais faladas em 2022. Após os tempos de pandemia resolveu sair da sua área de conforto, rejeitando o fado tradicional, reinventando-se, rejeitando etiquetas.
Da forma de vestir à interpretação, Ana Moura mostrou ao mundo uma nova definição de fado. Com artistas como Pedro Mafama, actual companheiro e pai da sua filha, Conan Osíris e Pedro da Linha, gravou um dos discos mais vendidos de sempre, “Casa Guilhermina”, onde explora as suas origens africanas e mistura o fado com uma série de novas sonoridades.
Este ano a artista estreou o single “Lá vai ela”. Esta sexta-feira no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas” de Bernardo Mendonça, no Expresso, deixa a seguinte mensagem à comunidade LGBTQIA+, que lhe serviu de inspiração:
“A comunidade 'queer' tem-me ensinado muito sobre autoestima, porque enfrenta desde sempre dificuldades na vida, e olhares pela janela, e conseguem ainda assim manifestar amor. É de uma enorme grandeza. Aprendo muito com estas pessoas, mesmo no seu empoderamento, de usarem os ornamentos como armas. A comunidade ‘trans’ em específico, usa a beleza como vingança”
Fica a pergunta: Ana Moura, um novo ícone LGBT?
Novo single para ouvir aqui:
Ricardo Falcato