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Assexuais no centro do anúncio de marca de colchões espanhola (com vídeo)

Uma marca espanhola de colchões lançou um novo spot onde assexuais assumidos são os protagonistas.

 

A Flex colocou hoje no mercado espanhol uma campanha que pisca o olho a todos aqueles que se consideram assexuais, isto é, pessoas que não sentem interesse por ter sexo ou atracção sexual por outras pessoas.

A empresa, líder no sector do descanso do outro lado da fronteira, quer transmitir a ideia que, na cama, cada um pode fazer ou não fazer o que deseja. Para fazer o anúncio, a Flex recorreu a quatro assexuais conhecidos em Espanha: Javier León, de Lugo, e autor do livro “Asexualidad: ¿se puede vivir sin sexo?”; Lucía Lietsi, de Gijón, autora de “Diario de una asexual”; Miriam Herrera e Pablo Ortiz, de Salamanca e Barcelona, respectivamente. Todos, num spot que dura cerca de um minuto, contam na primeira pessoa por que não estão interessados em sexo e preferem utilizar a cama para fazer outras coisas, o que se traduz numa relação de liberdade com a cama, numa sociedade em que muitas vezes se pressupõe que o sexo é uma das principais prioridades das pessoas.

Segundo a publicação norte-americana Medical Daily existem mais de 70 milhões de pessoas assexuais no mundo.

 

3 Comentários

  • Mariazinha Shane Junos

    Não há assexuais.
    É como o poliamor, goys e afins. Tudo tretas.
    Só falta aparecer alguém a dizer que quem faz shows de transformismo é hetero.

  • anônimo

    Olha, sinto muito, mas assexualidade, goys, poliamor e afins existem sim. Existem muitas pessoas que se identificam dessa maneira, e uma em cada 100 pessoas é assexual, inclusive eu. E posso dizer, de primeira mão, que é muito ruim ouvir ou ler alguém dizer que não acredita que você existe. Eu existo, eu respiro, eu choro, rio e sangro, assim como você também chora, ri e sangra. Tenho em minhas veias sangue do mesmo vermelho que o seu, e por isso é tão injusto você dizer que refuta minha existência. É um insulto de proporções tremendas, por que, ainda que não perceba, quando você diz que eu não existo, você está me rebaixando a um nada, um fruto da imaginação coletiva. Como você se sentiria em meu lugar? Como se sentiria se eu dissesse que não existem mulheres e que todas as pessoas são homens? No mínimo, você iria se incomodar.