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Ataque homofóbico no Princípe Real

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Atenção: relato com descrição de violência.

Gert Mehlan que dá corpo à artista drag Black Mamba (na foto acima) foi alvo de um ataque homofóbico no Príncipe Real, em Lisboa, na madrugada deste Sábado.
A denúncia foi feita pelo próprio nas redes sociais. Visivelmente emocionado, Gert explicou que uma pessoa se aproximou com uma faca de cozinha enorme e o atacou ferindo-o na mão.
Gert estava a sair de uma festa com o namorado quando foi interpelado pelo agressor numa zona que considera "tranquila, rica e segura". O namorado conseguiu escapar, mas o agressor atacou Gert que se tentou defender durante cerca de um minuto. Segundo a vítima o agressor não pretendia assaltá-lo, não queria telemóvel, dinheiro, nada... apenas atacar estas pessoas.

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Como forma de auto-defesa, Gert gritou muito alto o que levou o atacante a fugir.
Gert deixa o alerta e uma mensagem de força a todas as pessoas: "Tomem muito cuidado!" O corte foi profundo, mas o curativo está feito. Não é isto que vai derrubar a Black Mamba.

Num vídeo divulgado já este Domingo à tarde Gert explica que tentou apresentar queixa sem sucesso e tentou ser atendido num hospital. Ambas situações se revelaram infrutíferas, numa porque não conseguiria identificar com exactidão o agressor, noutra porque teria de ser encaminhado para outro hospital. Acabou por se dirigir a casa onde fez o curativo a si próprio. Desalentado considera que não há leis nem políticas que protejam as pessoas LGBTI+. Gert forneceu ainda pormenores sobre o agressor e o ataque: o homem largou a faca numa praça e meteu-se num carro e fugiu. Não se tratava de uma  pessoa indigente ou com mau aspecto. A sua motivação era atacar e agora continua à solta na cidade. "Estejam alerta!" rematou.

 

Artigo editado com último parágrado a 04 de Abril. 

 

Se foste ou sabes de alguém que foi alvo de algum ataque verbal ou físico devido à sua orientação sexual, identidade ou expressão de género apresenta queixa junto das autoridades e contacta uma associação de defesa dos direitos das pessoas LGBTIQA+. Alguns contactos abaixo.

Organizações com serviços de apoio às pessoas LGBTI+

API – Associação Plano i (Matosinhos)

APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Rede Nacional de Gabinetes 

API - Acção Pela Identidade

AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género

Casa Qui - Associação de solidariedade social pela inclusão e bem-estar da população LGBT

ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero

Linha LGBT - Linha Telefónica de Apoio e Informação LGBT

Opus Diversidades -  Obra Gay Associação

rede ex aequo -  Associação de jovens LGBTI e apoiantes: geral@rea.pt

Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia

SOS Voz Amiga - um serviço de ajuda pontual em situações agudas de sofrimento causadas pela Solidão, Ansiedade, Depressão e Risco de Suicídio: 21 354 45 45,  91 280 26 69 ou 96 352 46 60. (entre as 16 e as 24h00)