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Bloco evita condecoração a sacerdote açoriano acusado de branquear pedofilia

O Dia da Autonomia dos Açores, que se celebrou a 28 de Maio, tinha previsto a atribuição de condecorações a figuras que se tenham destacado no arquipélago açoriano.

Na lista de 48 individualidades estava o Monsenhor Caetano Tomás a quem o Bloco de Esquerda recusou entregar a insígnia com base na sua postura em relação à pedofilia na igreja. A recusa foi seguida pelos restantes partidos e o nome do sacerdote foi retirado da lista de condecorados.

A carta com a explicação do veto foi agora tornada pública contra a vontade da autora Zuraida Soares, líder do BE nos Açores, e era dirigida ao Presidente da Assembleia e aos outros líderes parlamentares regionais.

 

A causa da polémica está um artigo de opinião de Caetano Tomás publicado em 2010 no jornal açoriano “A União”, onde se associa a pedofilia à homossexualidade e onde o sacerdote diz nunca ter encontrado casos “dramáticos” de vítimas de pedofilia na igreja. Na altura escreveu: “penso que não devemos dar muito crédito àquelas “vítimas” que aparecem na TV. Tornam-se mediáticas e querem receber dinheiro em compensação.” Mais adiante no mesmo artigo de opinião disse: “Mas, mais, também  há crianças que provocam. Conheço casos.” O Cónego da Diocese de Angra do Heroísmo continou: “Lá porque aparecem alguns casos [de pedofilia da Igreja], não se pode atribuir o síndrome a todos os membros duma comunidade.”

A propósito da suposta ligação entre homossexualidade e pedofilia escreveu no jornal que é detido pela Diocese da ilha Terceira: “a pedofilia é conhecida desde tempos antiquíssimos, e geralmente foi enquadrada nos desvios sexuais em conexão com a homossexualidade. Mas não havia as dimensões públicas e condenatórias que recentemente apareceram.” E acrescentou “não pretendo justificar nem apoiar a pedofilia. Trata-se dum problema sexual, realmente muito próximo da homossexualidade.”

 

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Um Comentário

  • José

    Este senhor é um manipulador, faz-se passar por psicólogo, mesmo sem ter frequentado qualquer curso superior em Psicologia, sem estar inscrito na Ordem dos Psicólogos Portugueses, nem possuir qualquer Cédula Profissional, publica livros de “psicologia”, faz discursos revestidos de termos científicos sob o escudo da suposta psicologia, uma psicologia a cheirar a mofo, lá dos confins do século XX e assim vai, conseguindo persuadir elevado número de crentes e admiradores… O mais grave é que insiste em tentar mudar a orientação sexual dos homossexuais e acredita que já conseguiu fazer-lo várias vezes, quando as suas vítimas casam com outras vítimas do sexo oposto e por fim passam na prova dos 9, têm vítimas com a outra vítima. A postura deste senhor é arrepiante, escandalosa, retrógrada, louca…