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Bullying homofóbico leva militar à morte em Beja

Um jovem de 23 anos foi encontrado morto na passada sexta-feira numa camarata da Base Aérea de Beja.

Segundo o jornal Correio da Manhã o militar era alvo de insultos por parte dos colegas devido à sua orientação sexual. O jovem tinha sido transferido para Beja há três semanas e, segundo o mesmo diário, era alvo de perseguições, insultos e “chacota constante” devido aos seus “maneirismos femininos”. O caso teve o desfecho agora conhecido depois de, na madrugada da passada quinta-feira, os militares terem participado numa festa em que os ataques e a pressão psicológica acabaram por fazer sucumbir o jovem.

O coronel Rui Roque, porta-voz da Força Aérea Portuguesa (FAP), disse esta segunda-feira à agência Lusa que, “mediante as conclusões do inquérito, que está a ser levado a cabo pela da Polícia Judiciária Militar, a FAP agirá em conformidade”.

 

 

 

Se és alvo de bullying homofóbico ou transfóbico contacta as autoridades policiais ou recorre ao apoio das seguintes organizações de apoio às pessoas LGBT:

AMPLOS – Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e identidade de Género

Casa Qui – Associação de solidariedade social pela inclusão e bem-estar da população LGBT

Happier Teens – apoio à população jovem vítima de violência doméstica homofóbica, bifóbica e/ou transfóbica, em situação de expulsão de casa – exclusão familiar,

ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero

Linha LGBT – Linha Telefónica de Apoio e Informação LGBT

rede ex aequo –  Associação de jovens LGBTI e apoiantes: [email protected]

SOS Voz Amiga – um serviço de ajuda pontual em situações agudas de sofrimento causadas pela Solidão, Ansiedade, Depressão e Risco de Suicídio: 21 354 45 45, 91 280 26 69, 96 352 46 60.

12 Comentários

  • anonimo

    Não se deve acreditar em tudo o que se lê, principalmente no Correio da manhã. esta noticias em especial tem muitas falhas.

  • dezanove

    Olá Paulo Jorge Vieira,
    Consegues indicar o recurso adequado da não te prives para este tipo de situação?
    Obrigado

  • Anónimo

    Qual é “o recurso adequado” que a AMPLOS tem e a não te prives não tem, para este tipo de situação?

  • nelson camacho

    Bullyng leva soldado à morte
    Aos soldados homofóbicos da Base Aérea de Beja, escrevi isto:

    O soldado de férias
    Um soldado caçador foi para o Alasca apanhar ursos. Depois de vários dias à espreita, avistou um urso grande, apontou e abateu o animal. Estava a pular de alegria, quando sentiu uma pancadinha no ombro. Era um urso maior ainda, sacudindo a cabeça em sinal de desaprovação:
    – Não devias ter feito isso. – disse o urso – Mataste um dos meus semelhantes, e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser violado?
    Diante das circunstâncias, o nosso soldado escolheu a segunda alternativa, entregando-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança.
    Um ano depois, voltou ao Alasca disposto a matar o urso que o violara. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro. Logo sentiu uma pancadinha nas costas. Era outro urso, muito maior do que o que ele tinha matado. O bicho repetiu o discurso do ano anterior:
    – Mataste um dos meus semelhantes e vai ter de pagar. Preferes morrer ou ser violado?
    O soldado nem queria acreditar naquilo! A cena repetia-se! Jurando vingança, entregou-se ao animal monstruoso. No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o gigantesco urso, apontou e abateu o animal com um tiro certeiro. E sentiu outra pancadinha nas costas. Era um urso descomunal, que disse:
    -Diz-me a verdade, tu não vens aqui p’ra caçar, pois não?!…………..

  • João Delgado

    Que isto sirva de um alerta que ainda existe muita homofobia ca em Portugal, que não é so la fora que morrem pessoas por serem gays, pois cá em Portugal também morrer pessoas vitimas de homofobia, que ca em Portugal a homofobia também mata
    Acho que este caso deve ser bastante divulgado na comunicação social e pelas associações LGBTs, para alertar e educar a sociedade para este tipo de situações, que este seja bem analisado para se tentar perceber como isto aconteceu, o que falhou e o que podia ter sido feito para evitar que este tipo de situações não se repitam no futuro, e também seria muito bom que se apura-sem responsabilidades e que os alegado agressores fossem julgado e punidos pelos crimes que alegadamente cometeram

  • nelson camacho

    Sr Anónimo Onde estão as falhas? Não foi verdade? De que é que o Sr, Anónimo tem medo? Que se saiba a verdade? Que o jovem não se matou? isso acredito.

  • tropinha

    Talvez estas associações possam fazer tanto como nada. Um militar apenas pode apresentar queixa de um superior hierárquico depois de o informar. Caso contrário esta a incorrer em indisciplina. Além do mais não se pode pronunciar sobre factos internos externamente. E só pode iniciar um processo externo depois de esgotada a hierarquia interna. (tudo no rdm e demais regulamentos militares).
    O que a ilha e as outras ong podem pedir é a alteração desta situação , para que cada um/uma possa denunciar em liberdade o que o que o incomoda. A formação das forças armadas sem a autonomia de decisão de quem sofre na pela a homofobia serve de muito pouco.

  • nelson camacho

    Meu caro anónimo desculpe voltara ao assunto. Primeiro fala mal do Correio da manhã e diz para não acreditar em tudo o que se escreve e depois manda-me ler uma noticia no DN. Pois eu posso não acreditar em tudo o que a comunicação social escreve mas sei por experiência própria (Estive no Exercito Português vários anos e sei o que vários gays passam na tropa. Antigamente podiam ficar livres sob um artigo do RDM (o chamado artigo 16). Hoje derivado às liberdades do 25 de Abril essa situação é retrograda . Militar com 3 anos de serviço? o que é que tem isso. Ser Anónimo vejo que tem algo que está mal resolvido caso contrario não se chamava “anónimo” entendeu? ou que que lhe faça a escrita toda?

  • Andreia

    Ora cá está! Subscrevo o comentário do anónimo das 19:52 de 10/03/15. De facto, creio que a não te prives não tem nenhum projecto nesta área mas… e a AMPLOS tem? O dezanove não trata todas as organizações e serviços LGBT de forma igual e só vos fica mal! A mesma coisa com partidos políticos: a Isabel Moreira ícone LGBT? Porquê? Por ser amiga de dirigentes da ILGA, ter tatuado a data do dia em (também) se aprovou uma discriminação na Assembleia da República (proibição da adopção) e ser do PS? Ou se tornam imparciais ou pelo menos assumam com quem simpatizam e onde se posicionam.