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Nem na mata se encontram histórias assim

Carlos Mendonça (1939-2016)

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Faleceu esta terça-feira Carlos Mendonça, uma figura histórica do figurinismo e das Marchas Populares de Lisboa.

 

Carlos Mendonça estudou dança clássica em Portugal e desenho e história do vestuário em Inglaterra. Trabalhou para a BBC, Granada Television, Euston Films e Paramount Films. Em 1980 regressou a Portugal, para ajudar a abrir a discoteca Trumps, de que foi o primeiro gerente. Trabalhou como figurinista em programas de televisão, musicais e telenovelas. Em 1990 foi convidado a dirigir a Marcha Popular de Alfama, onde trabalhou como coreógrafo, figurinista, cenógrafo, letrista e, por vezes, compositor. Depois começou a colaborar com a Marcha Popular do Alto de Pina. 
Recebeu a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro em Junho de 2014, pelo seu papel como um dos grandes impulsionadores da tradição das Marchas Populares de Lisboa, uma vez que tinha conseguido em 23 anos 14 primeiros lugares nas Marchas de Lisboa, um desempenho que contribuiu para que fosse popularizado como “o Mourinho das Marchas”.

Em 2013 Carlos Mendonça protagonizou uma denúncia pública contra a igreja católica, depois de um padre se ter recusado rezar a missa de corpo presente do seu marido, Carlos Salgueiro, na Basílica da Estrela (Lisboa). A missa de corpo presente acabou por ser rezada por outro padre. O velório de Carlos Mendonça está marcado para a Basílica da Estrela a partir das 18 horas desta quarta-feira.

 

Foto: Facebook de Carlos Mendonça