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Cher vai ter um filme biográfico

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Nascida a 20 de Maio de 1946, na Califórnia, Estados Unidos, Cherilyn Sarkisian, mais conhecida pelos palcos internacionais como Cher, ícone vivo da música pop, actriz e activista LGBTI+, presenteia-nos no seu 75º aniversário com a anunciação do seu filme biográfico pela Universal Pictures.

Com roteiro de Eric Roth, conhecido pelo mérito de “Forrest Gun” e “ A Star is Born” , e com produção de  Judy Craymer e Gary Goetzman, com o qual Cher já colaborara em “Mamma Mia! Here We Go Again” (2018), a actriz mostra entrar na série de biografias criadas recentemenre por Hollywood, depois de Elton John “Rocketman” e Freddie Mercury, “Bohemian Rhapsody”.

Com uma carreira musical de mais de 50 anos, 25 álbuns lançados, ocupando várias vezes o primeiro lugar no top da Billboard, mostra saber adaptar-se de forma quase camaleónica a novos e diferentes registos musicais. Entre o rock, folk, dance e pop, entre as tendências em diferentes décadas, entre públicos e conjugação com a vida pessoal, Cher, mostra como uma fénix, a capacidade de reinvenção e ascensão.
Não ficando somente pelos palcos musicais, chega a participar no grande ecrã e a captar a atenção do grande júri. Participa em “Silkwood” (1984), contracenando com Kurt Russell e Meryl Streep, vê ganhar o Globo de Ouro de Melhor Actriz Secundária; em “Moonstruck” (1987) é premiada com o Oscar de melhor atriz; e mais tarde em “Burlesque” (2010) ou “Mamma Mia! Here We Go Again” (2018), volta a mostrar a sua dedicação pela grande tela sem nunca abandonar a sua carreira musical.
Entre diversas nomeações e atribuições de prémios de cinema e de televisão, com reconhecimento de estrela de Hollywood na Walk of Fame, é na música que Cher se eterniza, sendo o seu maior sucesso “Believe”, música que dá nome ao álbum com maior reconhecimento na sua carreira, ocupando o primeiro lugar dos tops musicais em mais de 23 países diferentes.
Lembrada por uma personalidade artística ousada, pelo uso de figurinos extravagantes, transgredindo códigos e condutas sociais, chegando a ser expulsa de hotéis, restaurantes e até de agressões físicas pela sua expressão extravagante, Cher mostra não ser indiferente ao activismo político envolvendo-se também em diferentes causas humanitárias e de solidariedade,
Dando voz a reivindicações feministas liberais, aos direitos das pessoas LGBTI+, acompanhando de perto a transição de sexo do seu filho, Chaz Bono e, das pessoas com VIH Sida, Cher mostrou ser capaz de usar da sua popularidade para desvelar a violência e discriminação sofrida nos USA, especialmente por pessoas LGBTI+. Em 2007 é considerada como um dos maiores ícones gay de sempre e sendo fonte de inspiração para centenas de drag queens de todo o mundo.

 

Daniel Santos Morais, mestre em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Licenciado em Estudos Europeus pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.