A escola Ironhack sugere cinco formas de adaptar o design e a informação exposta em sites ou aplicações de forma a promover a inclusão.
Segundo dados da DataReportal, 85% da população portuguesa tem acesso à internet o que mostra o espectro onde se pode tornar a tecnologia cada vez mais inclusiva.
A Ironhack, escola líder em tecnologia que aposta, nos seus cursos, numa educação inclusiva, acredita que o “universo digital” deve ter em conta a acessibilidade e a diversidade nos serviços que oferece, permitindo que o impacto da tecnologia seja positivo em quem a utiliza e deixa uma lista de cinco sugestões a ter em conta, na hora de criar serviços tecnológicos.
1. Definir a audiência do serviço: O primeiro passo é delinear qual o público-alvo de determinado site ou aplicação. É importante ter sempre em consideração que o design deve ser centrado no consumidor, mas quem nem todos os utilizadores de internet são a audiência. Assim, no momento de criar uma aplicação, a audiência deve ser definida e as suas necessidades consideradas, para que o produto final esteja alinhado com o que se procura.
2. Não incluir perguntas sobre o género de quem utiliza o serviço: No que toca à comunidade LGBTQ+, é essencial perceber que as conversas sobre os binários e não-binários começam a surgir, sendo que o segundo termo se refere a quem não se identifica com o género masculino nem feminino. Na hora de criar algum serviço, é importante ter em consideração esta informação, bem como o facto de que algumas pessoas não querem partilhar com que género se identificam – ou se se identificam, sequer, com algum.
3. Adaptar a comunicação escrita no serviço: Ligado ao ponto acima, e tendo em conta que várias pessoas não se identificam com nenhum género em específico, é importante ter atenção à forma como o texto no serviço tecnológico está escrito. Actualmente, já existem novas grafias, como é o caso de “-es” no fim de palavras, ao invés de “os” ou “as”. Ao adoptar estas opções, a linguagem torna-se mais inclusiva e os utilizadores são acolhidos de forma mais eficiente.
4. Incluir recursos visuais que representem a diversidade: Utilizar fotografias, vídeos ou qualquer outro tipo de ilustração que espelhem a inclusão fará com que os utilizadores LGBTQ+ se sintam bem-vindos. Assim, recursos visuais que mostrem, por exemplo, casais do mesmo sexo, ou mesmo mulheres e famílias de diferentes etnias, podem fazer a diferença e auxiliar no acolhimento de quem visita o site ou aplicação.
5. Apostar numa educação inclusiva e centrada no consumidor: À medida que o movimento LGBTQ+ vai merecendo mais destaque, surgem novos termos no “dicionário”, e os próprios utilizadores pertencentes a este grupo começam a ter diferentes expetativas. É importante que um profissional de design esteja a par destas necessidades e consiga criar um trabalho centrado no consumidor, aprendendo, de forma regular, sobre aquilo que pode oferecer num determinado serviço. Existem várias escolas com cursos adaptados à conjuntura actual e alinhadas com os valores dos mercados, como é o caso dos bootcamps de UX/UI Design da Ironhack.
Um Comentário
Anónimo
Uma vez recebi uma bolsa da Ironhack mas no contrato dizia que caso quisesse desistir (por algo melhor aparecer) teria que pagar uma indemnização de 7000€. Não assinei e fiz ghosting. Corporações não querem saber de nós para nada, só pensam em dinheiro.