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Como evitar gaffes em hotéis e restaurantes

Dois homens chegam a um hotel. O recepcionista deve oferecer um quarto com duas camas? Para dar resposta a esta questão, o São Paulo Convention & Visitors Bureau criou o curso de Atendimento GLS. E o que deve então fazer o recepcionista neste caso? Bem, o melhor é oferecer as opções de quarto disponíveis e não presumir imediatamente que se trata de dois heterossexuais. O curso existe desde 2007 e já teve mais de 800 formandos, principalmente das áreas hoteleiras e de restauração. Aqui ficam as principais dicas dadas no curso:

 

* Não presumir que uma pessoa é heterossexual só porque tem aparência “comum”

* Não exagerar na intimidade para se mostrar não preconceituoso;

* Nunca dizer “opção”, “escolha” ou “preferência sexual”. As pessoas têm “orientação sexual”, não escolhem sua sexualidade;

* No caso dos transgéneros, tratar a pessoa pelo nome social e usar a etiqueta sexual do género com que a pessoa se apresenta;

* Perante casais de pessoas do mesmo sexo (em restaurantes e recepções), perguntar quem vai degustar o vinho; colocar a conta no meio da mesa ou entregar a quem pediu; nunca achar que duas mulheres estão à espera de uma companhia masculina; puxar a cadeira para as duas mulheres;

* Nos restaurantes ou hotéis, os beijos e demonstrações de afecto devem ser permitidos ou proibidos para todos;

* Quando heterossexuais homofóbicos reclamam, mencionar a legislação contrária à homofobia ou explicar que a postura do estabelecimento é de respeito à diversidade.

Fonte: Curso Bem Receber – Módulo GLS, da São Paulo Travel & Visitors Bureau

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