Dois jovens foram acusados pelo homicídio violento de um homem gay na Suécia. Os alegados atacantes são classificados como “crianças desacompanhadas” de 16 e 19 anos e são provenientes de Marrocos, onde a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo ainda é crime.
De acordo com o jornal “Expressen”, os dois jovens refugiados seguiram a vítima de 56 anos até ao seu apartamento em Bergsjon, após este lhes ter oferecido comida e roupas. Já no apartamento, a vítima foi espancada até à morte e estrangulada pelos jovens com uma serpente morta. Os polícias encontraram o corpo do homem vestido com roupas de mulher. Segundo o namorado do falecido, este factor deverá ter sido “obra” dos assaltantes, uma vez que a vítima não tinha por hábito vestir roupas de mulher.
O jovem de 16 anos foi acusado por homicídio com dolo intencional determinado por ódio e o outro de 19 anos foi acusado por cumplicidade no crime. Os jovens gravaram um vídeo nos seus telemóveis, onde se consegue ver a vítima a ser amarrada e agredida ao som de gritos de ofensas e exclamações contra os homossexuais. Foi encontrado na serpente sangue do jovem mais novo, no entanto, este alegou que agiu em legítima defesa, acusando o homem de tentar forçá-lo a fazer sexo com ele.
Segundo diversas fontes, incluindo o Departamento sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), verifica-se um aumento, de ano para ano, do número de crimes violentos a ocorrerem na Suécia.
Créditos das fotos: Expressen.
Alexandre Iourtchenko
4 Comentários
Anónimo
São provenientes de Marrocos ou são refugiados? Acho que deveriam ter mais atenção ao relerem o que escrevem.
Nuno
Exactamente.
Bruninho
Acho que não “devem ter dado atenção” às notícias dos últimos tempos, em que até Marroquinos seguem os caminhos de refugiados como tal, sendo impedidos de entrar na Europa, por aceitarem apenas Sírios e Iraquianos.
Só mesmo uma chamada de atenção, para falarem quando souberem do que falam.
Gaspar
Os comentários anteriores não me parecem fazer qualquer sentido. Em primeiro lugar, uma pessoa pode ser refugiada de seja qual for o país. Para ser refugiado não é obrigatório ser sírio ou fugir de um conflito armado. Uma pessoa pode ser perseguida em qualquer país, incluindo Marrocos, e pedir o estatuto de refugiado. Em segundo lugar, no artigo diz-se que as pessoas já estão registadas como “crianças desacompanhadas” esta definição existe apenas para as crianças refugiadas. Em terceiro lugar, os imigrantes de Marrocos estão a ser impedidos de entrar na fronteira da servia e da húngara e apenas recentemente. O que não invalida a possibilidade de entrarem por outros países. Em quarto lugar e mais importante de todos, independentemente da interpretação que cada um de nós, enquanto leitores, fazemos dos acontecimentos, seria mais produtivo que quem criticou a Dezanove pela qualidade do artigo se desse ao trabalho de ler as fontes mencionadas…