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Famalicão, Vizela e Guimarães podem ter Marcha do Orgulho em 2022

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Fundado a 10 de Agosto o movimento Grupo de Apoio a Pessoas Queer (GAPQ) quer ser um porto seguro onde a comunidade LGBTQIA+ possa partilhar experiências, dar conforto e segurança a quem muitas vezes não tem a solidariedade e compreensão no meio familiar, estudantil ou laboral. O GAPQ terá o Minho como área de acção. E as marchas de Famalicão, Vizela e Guimarães estão no horizonte do próximo ano.

 

Num comunicado enviado à imprensa, o GAPQ afirma querer trabalhar “por uma sociedade mais justa e inclusiva, sem excepções, tendo como luta o combate ao medo e ao ódio”. Ao dezanove.pt, um dos responsáveis, Diogo Barros explica que este se trata de um movimento social, apartidário, com estatutos próprios e aberto a qualquer pessoa que preze os valores da tolerância e do respeito pela diferença. “Em breve haverá uma reunião aberta para dar mais informações às pessoas que se queiram juntar e dar as boas vindas aos membros.” explica o fundador de 18 anos estudante em V. N. de Famalicão. Ana Fernandes, de 26 anos, de Vizela, Eduardo Costa, de 16 anos,  e Lara Fernandes, de 17 anos, ambos de Guimarães e estudantes compõem o restante núcleo inicial do GAPQ.

“Vivemos numa zona bastante conservadora: Vila Nova de Famalicão, Guimarães e Vizela e achamos que está na hora de quebrar o tabu imposto na sociedade local” refere Diogo ao dezanove.pt.

Recorde-se que em 2018 Guimarães acolheu uma marcha do Orgulho LGBTI+ com cerca de 100 pessoas. No entanto, esta iniciativa não se voltou a repetir.