A associação Rumos Novos – Homossexuais Católicos vai organizar entre 6 e 8 de Outubro, em Portimão, o 1.º Congresso Mundial das Associações Homossexuais Católicas.
Sob o tema “Construindo Pontes” estão já confirmadas a presença de associações de Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália, Polónia, Brasil e Estados Unidos que procurarão desenvolver o lema “Ide, pois, e aprendei o que significa: ‘Eu quero misericórdia, e não o sacrifício’.”
São esperados algumas dezenas de participantes que irão aprofundar a sua experiência de fé e a relação desta com a Igreja que amam. Entre os oradores confirmados até ao momento, encontram-se Francis DeBernardo (Estados Unidos), Pe. Geraldo Casaldáliga (Brasil), Claude Besson (França) e James Alison (Reino Unido).
Deste congresso surgirá a WOHCA – World Organization of Homosexual Catholic Associations (Organização Mundial das Associações Homossexuais Católicas).
A organização informa que este encontro também é aberto às pessoas homossexuais católicas que não pertençam a qualquer associação e a todas e todos de outras confissões religiosas cristãs.
4 Comentários
Ben Nevins
O Catecismo da Igreja Católica, que dita como devem viver os Leigos, diz que os homosexuais que dela se aproximarem não poderão ter qualquer expressão da sua sexualidade.
Devem ser acolhidos, segundo dizem, no seu estado de sofrimento.
Os impulsos sentidos não poderão ter resposta.
Os actos homosexuais, segundo a Doutrina da Igreja Católica, é Pecado.
Segundo a sua própria terminologia, é um dos Pecados que Brada aos Ceús.
De certeza que quererão ser acolhidos desta forma e segundo tais condições?
Pois estas serão as condições segundo as quais serão aceites, Castos e Penitentes.
Não existe outra realidade, e enganam-se todos aqueles que pensam que este papado fará algo mais do que isto.
No anterior papado, foi a indiferença a palavra de ordem. O ultra-ortodoxo papa nunca acreditou na Reforma da Igreja vinda do Concílio.
Este papado simplesmente reinterou o que diz o Catecismo da Igreja Católica. Ou seja, nada de novo professou.
Não poderia, de todo. Trairia os princípios basilares da Fé da qual é simbolo vivo.
A Ignorância dos ditos Católicos sobre os fundamentos da Igreja da qual se dizem parte é que facilita a ilusão na qual se têm.
Não há nada de novo. Não será diferente, em absoluto.
Arrependimento e Penitência, aliado à Castidade sacrificial é o que vos espera.
Ben Nevins
Quanto às outras Confissões Religiosas Cristãs, o cisma de facto continua. Não há pontes, só um pacto de não agressão.
Os princípios basilares da Fé exigem-no. A Obediência ao Papa é a razão do cisma.
O Papado funciona como Constituição de Estado. E a Hierárquia funciona como Poderes de Estado.
É uma das primeiras Democracias de facto, só traida pela realidade de Corte à que os seus membros pertenciam.
Um Estado rege-se segundo a sua Constituição, à qual os Poderes de Estado obedecem.
Só um Poder iníquo viola a Constituição do seu Estado.
Jorge
“Homossexuais católicos” é uma contradição. Ou então são homossexuais masoquistas. Ou então não conhecem nada do cristianismo. Nunca leram a Bíblia, sobretudo Levítico 20:13 e Levítico 18:22. Também se esquecem que a Igreja já está cheia de gays. O problema não está na Igreja, está no próprio cristianismo.
Ben Nevins
O Cristianismo tem como base a Boa-Nova. Literalmente, Nova Lei. Lei sob a forma escrita, Evangelhos.
Significa quebra com a Antiga Lei, a Lei do Povo Júdeu.
Quem cita o Levítico são os Cristãos do Cisma. Cristãos que tomam a Palavra à letra sem diferênciar a origem da fonte.
Toda a Palavra é simbolo sagrado, por oposição à Hiérarquia Papal que é em sí simbolo basilar da Fé.
O modus operandi da Igreja Católica segue o Papa como lider máximo, descendente directo de Cristo na terra segundo a sua Fé.
Somente os Ultra-Otordoxos Júdeus, no Judeismo citam à Letra o Levítico.
São uma minoria pseudo extremista que quer fazer a Palavra da Lei dos Júdeus como Lei de Estado. A Representação Parlamentar deste grupo em Israel é minoritária e de pouca expressão.
Para tratar um assunto deve-se ser conhecedor do mesmo, para não se tornar palavra de demagogo.
Argumentar com base de ciência, ou não argumentar de todo.
A Ignorância, no todo não é exculpatória.