Segundo, Lucas Dias, homem trans e ativista da Humanamente, os meios de comunicação e televisivos devem serem espaço inclusivos, não compactuando ou dando visibilidade a comentadores LGBTfóbicos, racistas, xenófobos e/ou machistas.

“Acerca do comunicado feito dia 8 de Outubro 2023, pela psicóloga e suposta “ativista” Joana Amaral Dias em relação à vitória do concurso Miss Portugal por Marina Machete, mulher transexual, impossível deixar passar em branco sem me pronunciar, tal atitude repudiante desta figura pública que conta com mais de 78 mil seguidores nas suas redes sociais.

Como homem trans e membro ativista da Humanamente - Movimento de Defesa dos Direitos Humanos, não posso deixar impune uma atitude crime de transfobia. 

Marina Machete viveu com certeza grande parte da sua vida em sofrimento por ter nascido no sexo com o qual nunca se identificou e não se lhe pode ser retirado todo o mérito da sua transição e percurso até aos dias de hoje.

Joana [Amaral] Dias como psicóloga, área da ciência que estuda sentimentos, pensamentos e a razão parece mais preocupada com cromossomas e células do organismo do que propriamente com aquilo que envolve a sua área de estudo. Caso a mídia não divulgasse o facto totalmente irrelevante de Marina ser transexual, provavelmente esta psicóloga não chegaria sequer a saber que Marina alguma vez tenha nascido no sexo oposto, porém, como a mídia fez questão de o mencionar para elevar as audiências e visualizações, Joana parece ter se sentido bastante incomodada e ameaçada pela transexualidade da modelo.

Digamos que este post feito por esta psicóloga para além de criminoso e digno de um processo jurídico, não tenha qualquer tipo de relevância na verdade pois onde Joana tenta propagar a sua falta de aceitação, eu como homem trans, frizo, NÃO PRECISAMOS DA ACEITAÇÃO DE NINGUÉM. MULHERES TRANS SÃO MULHERES E QUE MULHER BONITA É MARINA MACHETE.

Para finalizar, deixo à TVI o conselho de que se queremos progredir no conteúdo e trabalhar como pessoas de caracter, Joana Dias deveria ir para o olho da rua.”