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Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa: O que se exige nas ruas?

Aquando da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa do ano passado, o casamento entre pessoas do mesmo sexo tinha acabado de ser promulgado e tinham já decorrido as primeiras cerimónias. Um ano depois, que direitos é que a comunidade LGBT reivindica na rua?

Pela leitura dos cartazes e pelas palavras de ordem é possível enumerá-los: mudar a lei da adopção e da procriação médica assistida, fim do bullying homofóbico e transfóbico nas escolas, maior visibilidade para a comunidade LGBT, fim da sociedade heteronormativa e educação sexual para todos.

A palavra é uma arma e as dos activistas na Marcha do Orgulho também o foi ao longo da tarde de ontem. “Assim se vê a força LGBT” e “Nem menos nem mais, direitos iguais” foram as frases mais repetidas. Mas há mais, na AMPLOS, a Associação das Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual, ouvia-se‎: “Filho ama quem quiser, seja homem ou mulher”, “Filho é quem quiser, seja homem ou mulher”, “Somos mães, somos pais – Somos pais, somos mães. Filhos gays e não gays: São todos iguais!” e “Nossos filhos são bons pais, queremos ter netos legais”.

“L, G, B, T, não finja que não vê!” e “Não à ditadura, da heterocultura” eram algumas das frases das Panteras Rosa.

“Contra o falso pudor, poliamor!” e “Vida poliamorosa, não é criminosa!” foram alguns dos motes do grupo Poly Portugal.

As palavras de ordem mais originais estavam reservadas para o Bloco de Esquerda: “Contra o Vaticano, prazer clitoriano. Contra o capital, prazer anal”,“Homem verdadeiro, leva no pandeiro. Mulher verdadeira, é frissureira”, “Eu amo quem quiser, seja homem ou mulher ou outra coisa qualquer” e “Eu sou trans e o mundo vou mudar! Deixa passar! Deixa passar!”


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4 Comentários

  • Daniel Cardoso

    “Fressureira”.

    E também se ouviam outras palavras de ordem (aviso de viés de interesses):
    “Contra o falso pudor, poliamor!”
    “Vida poliamorosa, não é criminosa!”

  • JDelgado

    Foi boa a marcha, não esteve tanta gente como o ano passado mas foi boa na mesma.
    Gostei dos cartazes daa varias associações e goste também dos discursos no final.
    Foi boa ideia ter sido feita a leitora do manifesto na Rua do Carmo, pois estava muita gente a passar na rua e foi uma forma de aumentar a divulgação e de dizer as pessoas as razões desta marcha

  • sérgio vitorino

    olá paulo, as palavras de ordem atribuídas ao bloco de esquerda são também das panteras rosa, não do bloco de esquerda – se houve mais quem as gritasse, óptimo. Parabéns pela cobertura da Marcha 🙂

  • Pereira

    Para mim um dos melhores gritos reivindicativos no Sábado foi “Troika só na cama!” hahaha