A 13ª edição da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa sairá às 17h do Príncipe Real e atravessará as principais ruas do Chiado até chegar à Praça da Figueira.
Pelo caminho 22 associações, colectivos e até uma central sindical levam a sua mensagem à rua. O fio condutor do manifesto anual subscrito pelas organizações passa pela necessidade de construir uma sociedade mais igualitária e livre de discriminações e uma acção conjunta entre os vários intervenientes da sociedade capaz de defender as pessoas LGBT e lutar pelos direitos ainda por conquistar.
Este Sábado, e nos restantes 364 dias do ano, há ideias a defender
Combater o preconceito desde cedo, mostrar que não há lugar para o bullying no sistema de ensino, defender a liberdade e diversidade de actividades afectivo-sexuais e o respeito por todas as práticas sexuais voluntárias e informadas, a defender a comunidade trans dos preconceitos de psiquiatras e psicólogos, defender os seniores LGBT, defender parentalidade saudável através da lei e, por último, defender a prevenção da infecção pelo VIH face ao aumento da transmissão do VIH entre as pessoas GBT.
Lista de organizações participantes: APF, AMPLOS, ATTAC, Clube Safo, GAIA, GAT, Grupo Transexual Portugal, ILGA Portugal, Janela Indiscreta, Médicos Pela Escolha, não te prives, Opus Gay, Panteras Rosa, PolyPortugal, Precários Inflexíveis, rede ex aequo, Rumos Novos, Solidariedade Imigrante, SOS Racismo, UGT e UMAR.
O site de notícias dezanove.pt acompanhará nas redes sociais Facebook e Twitter a 13ª edição da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Os leitores do dezanove podem seguir a marcha através da hashtag #orgulho2012
2 Comentários
Sérgio
Hoje fui pela primeira vez à marcha do orgulho e vou praqui despejar os meus cêntimos, que nesta altura é tudo o que tenho pra dar.
Em geral tudo o que lá vi foi bom, estava bom ambiente e gostei da experiência. A meu ver pareceu-me organizada, se bem que faltou alguma cooperação entre as várias instituições para os “gritos de ordem” e reivindicação da igualdade, direitos e aquelas coisas todas que, vamos lá tratar as coisas como elas são, são o objectivo da marcha.
Agora, apesar de overall ter gostado bastante, estava à espera de mais. Estava à espera de ver mais gente; Estava à espera de ver muito mais gente conhecida, tendo em conta que frequento o “meio” há algum tempo e vi muito poucas caras conhecidas, inclusivamente amigos que até esperava ver e afinal, chapéu!; maior animação e maior impacto.
Não nos podemos esquecer que este evento é um dos (se não O) mais importante para o caminho da igualdade e dos direitos que todos queremos, e por isso, não podemos estar à espera que isso caia do céu, ou dizer mal dos políticos e criticar as leis, quando “nós próprios” não pomos lá os pés no dia do ano em que é suposto mostrar que existimos e lutamos por esses direitos. É um dia por ano em que marchamos rua abaixo para melhorar o nosso futuro e dos putos que estão a passar por aquilo que nós já passámos.
Acho que devemos pôr a mão na consciência e pensar que (se não agora,) um dia podemos sofrer na pele a desigualdade. E depois olhando pra trás vamos ver que se calhar podíamos ter feito mais…
Por isso, para o pessoal que lê estas coisas na net mas não pôs lá o real traseiro, é favor aparecer na próxima!
Vale sempre a pena recordar o excelente texto do blog das bichas sobre o assunto, que contra argumenta perfeitamente qualquer “razão” que se possa regatear para não ir à marcha:
http://bichascobardes.blogspot.pt/2012/0
E pra acabar, fica uma asneira com estrelinhas para o amigo dos papelinhos 😉
P****!
Beijos,
Sérgio
sonia
Se “o meio” são as discotecas e bares é normal! Não sou grande frequentadora, mas vou de vez em quando e nas marchas também não costumo ver essas “caras conhecidas”. aliás são os primeiros a dizer que “nem pensar”.
E na verdade, já ouvi muita gente que frenquenta esses meios dizer que as marchas são uma fantochada! é pena… é preciso lá estar para sentir, e pelos vistos é preciso lá estar para se identificar e para ter conhecimento do que é realmente uma marcha…