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Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa sai hoje à rua

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São 20 anos de Marcha, 45 de liberdade e 50 desde Stonewall. Nascida em 2000, a Marcha foi uma conquista entre outras: a descriminalização da homossexualidade em 1982; o primeiro arraial em 97; a união de facto entre duas pessoas do mesmo sexo em 2001; as várias leis anti-discriminação entre 2003 e 2007; a aprovação do casamento civil em 2010; a adopção e apadrinhamento em 2015; a Procriação Medicamente Assistida (PMA) em 2017 e a autodeterminação da identidade de género, expressão de género e proteção das características sexuais em 2018.

 

O manifesto da 20 edição da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa celebra as conquistas, mas recorda que “nada é garantido” e se exige “a igualdade ainda em falta, ameaçada diariamente pela retórica do medo e por discursos de exclusão”. A organização da marcha sublinha que “reconhecimento legal não equivale à aceitação social nem à concretização imediata dos direitos consagrados. A organização da marcha reitera que a discriminação persiste e tem várias faces, e lembra a violência de que pessoas LGBTI+ são alvo em outros países. 

 

Em Portugal entre os problemas por resolver e que afectam as pessoas LGBTI está a insistência na “patologização das pessoas trans”, as dificuldades no Serviço Nacional de Saúde, a falta de acesso à autodeterminação legal de género para jovens com menos de 16 anos e pessoas sem nacionalidade portuguesa; a identidade de género, da expressão de género e das características sexuais ainda não constam no artigo 13.º da Constituição e vários outros temas que podem lidos no manifesto desta 20ª edição

 

A organização da Marcha de Lisboa é composta por 20 colectivos a associações de defesa das pessoas LGBTI+. Voltam a marchar 20 anos depois daquele 1 de Julho do ano 2000, esta tarde a partir das 17 horas no Jardim do Príncipe Real, em Lisboa.

A partir das 23 horas decorre uma festa de angariação de fundos organizada pela Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa no Titanic Sur Mer com os DJs D'Armada, Kiko e Mariño e Repha.

 

Acompanha a 20ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa nas diferentes redes sociais do dezanove ou através da hastag #orgulho2019

Foto: Instagram

 

Paulo Monteiro