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Marcha Lisboa: Neste prédio afinal não vive gente homofóbica

A marcha do Orgulho LGBT tinha dado os primeiros passos na Rua D. Pedro V e um recipiente com água foi despejado anonimamente pela janela.

Tudo depende da perspectiva. Aquilo que podia ser considerado um ataque cobarde, foi interpretado com humor por três turistas que visitaram Lisboa por ocasião da Marcha do Orgulho LGBT. Fizeram questão de participar, não sabiam que iam tomar banho, mas agradeceram a água fresca. Afinal de contas, estava uma tarde de calor.

 

“Fomos abençoados” diz a sorrir Alix, um dos três amigos que veio participar na Marcha, logo a seguir a ter levado com a água. “Ainda bem que não é azeite a ferver como na Idade Média. Afinal passados 400 anos gostam de nós”.

“E que razões vos trazem a Portugal?”- perguntamos. “A praia!” diz Petra, “mas hoje viemos participar na marcha e não é nada melancólico como nos tinham dito.”

Alix de França, Leah do Canadá e Petra da Áustria comentam com o dezanove.pt que agradecem ao simpático morador do nº 7 da Rua D. Pedro V, em Lisboa, o banho refrescante. “Foi a nossa praia!”

 

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2 Comentários

  • think!

    Que tipo de gente manda água para cima de pessoas que se manifestam pela igualdade e liberdade? (merecem-nas?)
    Poderíamos pensar que estava calor e não foi uma agressão de maior… mas tratando-se pessoas muitas vezes vitimizadas, será sentida como uma brincadeira? Ou como uma agressão camuflada? A agressividade do gesto está lá, não causou dano fisico mas está lá! Elegantemente brincamos com o sucedido, mas não o devemos minorizar.