A deputada Mariana Mortágua eleita recentemente pelo Bloco de Esquerda deu uma entrevista à plataforma feminista Maria Capaz em que falou sobre feminismo, sexismo e homofobia.
Entrevistada por Rita Ferro Rodrigues, Mariana Mortágua confessou que sente discriminação política pelo facto de ser mulher, enumerando ainda outras discriminações como a idade e a sua aparência. A deputada referiu-se ainda ao tema da “homofobia internalizada” onde contou um episódio em que amigos seus, gays e militantes LGBT, lhe disseram que “os gays não podem casar, porque os nossos filhos vão sofrer muito na sociedade”. Houve ainda espaço para debater as marchas do orgulho LGBT. Neste âmbito Mariana afirma que nos dias de hoje as marchas viram “o sistema capitalista apropria[r]-se das questões LGBT e hoje as gay parades já não são marchas políticas, são marchas publicitárias”, ao contrário do início quando eram uma “causa contra o capitalismo”.
Assista à entrevista na íntegra:
André Faria
8 Comentários
O Gajo das Riscas
Ainda hoje vi esta senhora na televisão, penso que no Parlamento Europeu. Parecia que tinha saído de casa apenas para ir às compras à mercearia.
Anti-Social
O que é que isso quer dizer, “parecia que tinha saído de casa apenas para ir às compras à mercearia”?
Pereira
Chamem a Criada da Çenhoura que ela explica!
O Gajo das Riscas
Para leigos? Não tem qualquer postura de deputada, sobretudo para um Parlamento Europeu.
E atenção, tenho grande apreço pelo Bloco de Esquerda. Só acho a Mariana uma ‘wannabe’.
Anónimo
Ainda bem que ela não está no Parlamento Europeu. Mas explique-me por favor, o que é postura de deputada e a Mariana Mortágua tem postura para quê? Só para perceber o seu ponto de vista.
João
Não seja ridículo, vá ao google e fica a saber que a “senhora” é deputada à Assembleia da República. E veste-se como as pessoas, digo eu…
Anónimo
A mim interessa-me o que as pessoas defendem e não o que elas vestem. E como tal a Mariana Mortágua tem todo o meu apoio.
Paulo Ribeiro
As mulheres não são mais isto ou aquilo ou menos outras coisas. São diferentes. Têm todos os direitos e deveres. Não devem ter privilégios na corrida aos cargos. Não devem ganhar menos por serem mulheres. Mas devem mostrar capacidade e disponibilidade para merecer aquilo que exigem tal como as restantes pessoas. O feminismo não faz mais sentido.