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Mês do Orgulho

Miguel Rodeia

A Revolta de Stonewall foi uma série de manifestações violentas e espontâneas por membros da então designada Comunidade Gay contra uma invasão, a 28 de Junho de 1969, do bar Stonewall Inn pela polícia de Nova Iorque. Essas manifestações são consideradas como o acontecimento está na génese da criação de movimentos actuais de defesa, apoio e rendivicação dos direitos actuais da Comunidade LGBTQI+.

O mês de Junho ficou então a ser considerado o Mês do Orgulho para a Comunidade LGBTQI+ tendo-se generalizado por todo o mundo.

Há que lembrar os desafios que se põem à população LGBTQI+ para o futuro.
Há que apelar a uma maior consciencialização sobre as questões das pessoas Transexuais, Intersexuais e Não Binárias. Há que lutar para que estas pessoas vejam reconhecidos os direitos de igualdade previstos na Lei e que infelizmente são também pouco compreendidas ainda por muita gente. Há que informar, esclarecer e debater para que a maioria das pessoas entenda, compreenda e as respeite.
Um outro aspecto referente a este grupo de pessoas é a assimilação de uma linguagem neutra. Para isso torna-se necessário haver um entendimento entre todos os agentes dentro do espaço lusófono para se atingir uma versão comum e definitiva, para então estimular o seu uso nas situações que assim o exijam.

Nos anos que temos pela frente, também é crucial na luta pelos direitos adquiridos.
Existe uma tendência para darmos como garantidos os direitos conquistados desde os anos 90. Ora vemos numa tendência política a instalar-se em vários países no mundo, incluindo na União Europeia, que restringe e até revoga muitos desses direitos que tínhamos dado como definitivos.
Portugal não é excepção. Não estamos livres de ideais políticos, que podem pôr em causa esses direitos, ganharem força e de um dia para o outro e começarmos a ver ameaçado o que davamos como certo.

Torna-se necessário que a população LGBTQI+ seja mais una e forte do nunca para enfrentar possíveis ameaças e mais do que nunca torna-se necessário a maior presença de pessoas nesta marcha.

A população LGBTQI+ deve também ter presente que a visibilidade traz a naturalidade e que isso depende de todas e cada uma por si. É urgente dar as mãos em público, não ter receio de gestos de afecto, de roubar um beijo ou envergar um pin, um crachá, uma peça de roupa alusiva à comunidade e às suas causas.
Tendo esperança e acreditando que um dia mais ninguém tenha de sair do armário por não ter necessitado de estar dentro dele.

 

Miguel Rodeia