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Milhares na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa 2025

A 26ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa tinha como mote “Nem mais um passo atrás!” e muitas pessoas desceram a Avenida da Liberdade com palavras de ordem, empunhando cartazes, faixas, bandeiras e ao som de muita música queer.

Pessoas de todas as idades, muitas famílias, associações, partidos de diferentes quadrantes políticos e figuras públicas quiseram marcar presença no seguimento do cenário político que Portugal conheceu recentemente.

“Quando se celebram 26 anos da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa e 50 das primeiras eleições livres em Portugal, não podemos ignorar que liberdades e democracias estão a ser atacadas […]. Uma parte significativa das pessoas (sobre)vive do seu trabalho, mas não tem o justo reconhecimento, nem qualquer garantia de uma vida digna”, pode ler-se no manifesto da marcha.

No manifesto “Resistir e não só existir! fala-se também do ataque que o governo da AD (Aliança Democrática) fez à disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

A luta por uma Palestina Livre esteve bem vincada na Marcha do Orgulho de Lisboa. Muitos cartazes apelavam ao fim do genocídio em Gaza perpetrado pelo Governo de Israel aos olhos de todas as pessoas.

A marcha pelos direitos humanos começou no Marquês de Pombal pelas 17 horas e terminou mais de três horas depois na Praça do Comércio, onde em teoria se fariam os discursos das associações de defesa dos direitos das pessoas LGBTIQA+ e a leitura do manifesto, que incluímos acima para que todas as pessoas possam aceder ao mesmo. Muito poucas das milhares das pessoas presentes terá percebido que lá num muito pequeno palco, num canto da maior praça do país, sem condições reunidas, um conjunto de activistas fazia esses discursos e leituras sem qualquer tipo de alcance. Sem electricidade e sem possibilidade de ampliar as suas vozes reivindicativas. Tudo no mesmo espaço onde daqui a duas semanas estará o palco do Europride com apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

Vê aqui o álbum das fotos da 26ª Marcha do Orgulho LGBTIQA+ de Lisboa 2025

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