É mais uma etapa do sonho de um jovem em Portugal. Renatto Castro, um brasileiro do Parati, já passou por vários ofícios e até pela equipa de rugby Dark Horses, inaugurou este sábado em conjunto com o sócio Hugo Covaneiro o Castro Beer. O sonho materializa-se num espaço com 300 metros quadrados no eixo Bica-Cais do Sodré, naquilo que foi outrora uma oficina de automóveis decorada com paletes. Muitas paletes.
É aqui que entra o ofício de carpinteiro de Renato e a criatividade de Hugo: Ao longo do bar é possível ver um balcão forrado a paletes, um jardim interior (feito com paletes), uma parede decorada com andorinhas estilo Rafael Bordalo Pinheiro (feitas de paletes), uma intervenção escultória com paletes que serve de candeeiro e até a mais popular tradição do mês de Junho em Lisboa: um altar de Santo António (feito, claro está, com paletes).

O bar diferencia-se por oferecer um balde com gelo e cinco garrafas de cerveja de pequena dimensão para serem bebidas acompanhadas por um petisco: de rissóis a croquetes, passando por tremoços e amendoins ou um exótico quibe. Situado numa zona com escolas superiores pretende cativar o público académico, os turistas e o mais boémio que circula entre a Bica e o Cais do Sodré.
No espaço os dois sócios oferecem ainda wifi, um salão para jogos e exposições. A exposição inaugural esteve a cargo do fotógrafo Carlos Coelho.
O Castro Beer está aberto das 12h às 4 da manhã e encerra aos domingos e segundas-feiras.
Um Comentário
nelson camacho
Numa altura tão difícil da nossa economia há que dar os parabéns a estes empreendedores Renatto & Hugo de jogador de rubgy e carpinteiro a empresários. Quanto às ofertas que se propõem oferecerem (petiscos) e decoração em paletes, faz-me lembrar um Bar que tive também com um palco montado com paletes (roubadas durante a noite) e petiscos a acompanhar as bebidas ao estilo espanhol. Lá para o meio do mês depois de acabar a confusão vou lá estar. Já agora um reparo para os donos deste blogue “Da Bica ao Cais do Sodré” é pouco. Qual a morada certa? Recebam um abraço deste boémio das noites de Lisboa Nelson Camacho