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O corajoso testemunho de Santiago D’Almeida Ferreira na The Advocate

“Foram-me dados o nome e género errados na minha certidão de nascimento e tive que viver com isso. As coisas só mudaram ao chegar à idade adulta e ao fazer o pedido de reconhecimento através do mesmo processo para as pessoas transgénero”. 

É desta forma que começa o texto Santiago D’Almeida Ferreira publicado na revista norte-americana The Advocate deste mês, onde o activista português relata na primeira pessoa a sua experiência em prol da visibilidade das pessoas intersexo.
Num relato duro, Santiago conta que antes da mudança de documentos “tudo era muito difícil. Eu sou adoptado, sou negro e nunca correspondi ao estereótipo do ‘corpo de menina’ (…) eu era a aberração, não a normalidade, por isso não podia brincar com ninguém”. Na The Advocate, Santiago também detalha os problemas que enfrentou no mercado de trabalho. O activista descreve ainda o trabalho que tem estado a realizar com Júlia Mendes Pereira na associação Acção Pela Identidade, nomeadamente em prol da auto-determinação de género, incluindo para jovens e imigrantes, e na protecção em termos legislativos das pessoas intersexo.

3 Comentários

  • Anónimo

    Há comentários de estrangeiros na The Advocate, admiradissimos por haver discriminação em Portugal.
    Deixa-me adivinhar: viram o vídeo fofinho dos Lorenzo e Pedro e acharam que era verdade…

  • Anónimo

    Quando Portugal finalmente aprovou a adopção por casais do mesmo sexo (depois de quatro anos negros com a direita conservadora no poder e depois de dez anos com o pior presidente em 42 anos), a mesma já tinha sido aprovada nos seguintes países: Andorra, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Islândia, Israel, Luxemburgo, Malta, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia, Reino Unido e Uruguai. Por isso achar que em Portugal não existe discriminação é completamente acéfalo.

  • Anónimo

    Os países que a menina tanto adora e venera não estão na lista… tss tss