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O polémico documentário “Amores Santos” expõe a homossexualidade dentro das religiões (com vídeo)

O jornalista brasileiro Dener Giovanini assina um documentário polémico e perturbador. “Amores Santos” coloca a nu o comportamento de diversos arcebispos, bispos, padres e pastores das Igrejas Católica, Evangélica, e Anglicana.

Estes representantes do Clero, responsáveis por discursos de ódio e homofobia contra os homossexuais, foram filmados em cenas de sexo virtual com o actor Darico Macedo. O que é criticado em público é permitido entre quatro paredes e uma câmara.

Ao longo de quase três meses de gravação foram registadas cerca de 500 horas de cenas de sexo com religiosos de diversos países.

O documentário encontra-se na fase final de montagem e deverá estar pronto dentro de três meses. O realizador e produtor justifica a sua divulgação pública a par do Sínodo da Família que se realizou no Vaticano porque “apesar do filme ainda não estar totalmente finalizado, tomei a decisão de falar publicamente sobre ele porque uma das maiores religiões do mundo está definindo agora a forma como conduzirá esse assunto no futuro. Esse não será um filme contra a Igreja Católica ou qualquer outra religião, apenas mostrará que elas estão doentes e precisam de cura”.

Segundo Dener Giovanini também existe uma grande preocupação com a segurança de todos os envolvidos no projecto “Temos consciência do potencial explosivo que temos em mãos. Já fizemos muitas cópias de segurança e inclusive enviamos algumas para fora do Brasil”.

Neste momento os produtores estão a realizar contactos com diversas empresas para estudar a possibilidade de distribuir o documentário em diversos países. “Não sabemos se primeiro iremos participar dos circuitos dos festivais ou se faremos de imediato uma estreia comercial. Tudo é possível, inclusive disponibilizar o filme via VOD (Video On Demand) na internet”.

Uma coisa é certa. Depois de “Amores Santos” nunca mais olharemos para as religiões da mesma forma.

 

 

Carlos Maia

4 Comentários

  • JR

    Não acho que eles estejam “doentes e precisam de cura” eu acho que os sacerdotes e padres são pessoas tão normais como nós que precisam de sexo como nós e que por causa de crenças tão antigas que não têm sido reformuladas nem actualizadas, eles têm de viver ocultos e a sentirem “pecado” no que fazem.

  • Eu

    Doentes e a precisar de cura são as religiões, não as pessoas. Está explícito no texto.

  • Anónimo

    O comentário do jornalista Dever Giovanini não se dirige aos membros da igreja e à sexualidade humana, mas antes à hipocrisia das religiões no que concerne a esse assunto “faz o que eu digo, não faças o que eu faço!”

  • anonimus

    A sexualidade não é uma questão moral, aquilo que fazemos dela pode ser uma questão moral. A sexualidade é do âmbito da ciência, nunca da moralidade.