Robert Francis Prevost, nascido em Chicago (EUA), é o 267º pontífice da Igreja Católica. Prevost foi eleito esta quinta-feira (8 de Maio) após um conclave papal de dois dias. É o primeiro norte-americano a ocupar o cargo de chefe da Igreja Católica e será conhecido como Papa Leão XIV. Serviu durante duas décadas no Perú, sendo, por isso, também cidadão peruano.
O Cardeal Robert Prevost não tem um historial público extenso de discursos sobre questões LGBTQ+, mas o New York Times recupera umas declarações suas datadas de 2012 em que num discurso aos bispos, Prevost lamentou que os média ocidentais e a cultura popular fomentassem “simpatia por crenças e práticas que estão em desacordo com o Evangelho” e citou textualmente “estilo de vida homossexual” e “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e pelos seus filhos adoptivos”.
A sua nomeação ocorre num momento crucial para a Igreja Católica, que se debate com uma crescente divisão interna sobre a sua doutrina conservadora tradicional e o tom relativamente mais inclusivo adoptado pelo anterior Papa Francisco.
A sua função é agora liderar os 1,4 mil milhões de católicos romanos do mundo. E não todos os habitantes do mundo.
4 Comentários
Dário Pacheco
Perdão, permitam-me uma justa correção da informação falsa presente neste artigo:
(…) A sua nomeação ocorre num momento crucial para a Igreja Católica, que se debate com a sua visão interna e histórica sobre a sua doutrina lgbtqia+fóbica e o tom menos em desacordo contra a lei internacional dos direitos humanos e que mesmo assim, a saber a pouco, foi presente raríssimas vezes no discurso do anterior Papa Francisco. (…)
O reconhecimento do problema é o primeiro passo para a sua resolução. Independentemente do sentimento de fé presente em cada um de vós/nós, e sem ofensa para crentes, esta nunca deve ser usada para espalhar fake news. A igreja católica precisa de uma actualização e está infelizmente há séculos muito longe de palavras e conceitos como progressistas ou inclusivos. Abordar a temática nesta perspectiva não é só distópico, é fatualmente falso! Apresentando uma narrativa que por mais positiva pareça em nada se assemelha à realidade atual da igreja católica. Se acham o contrário, deixo o desafio a quem me lê a enunciar um casamento entre pessoas do mesmo sexo pela igreja católica.
Anónimo
Casamento significa encaixe, de encaixar, O encaixe é o resultado duma movimentação de peças diferentes que se unem e completam. Casar é acasalar. Só o sexos masculino e feminino é que acasalam. Não sou contra a união de pessoas do mesmo sexo. Mas, por favor, chamem-lhe outra coisa que não casamento.
João Pestana
Se esperam que haja mudanças da igreja católica em relação a casamento/ união homossexual, esperem sentados. Ao seguirem a bíblia,, que condena abertamente a homossexualidade nunca será permitido essa opção. Quem mudar simplesmente terá de abandonar a igreja católica, ponto final.
Anónimo
Estamos em 2025 e este site continua a ter comentários de escumalha homofóbica.