No mais recente vídeo do seu canal de humor no Youtube, Diogo Faro, o autor da página do Facebook Sensivelmente Idiota, foi para a rua perguntar a jovens universitários se um casal gay pode constituir uma “boa família”.
Depois de solicitar algumas respostas bem-humoradas à pergunta “o que significa ser filho de boas famílias?”, Faro toca na questão da co-adopção por casais do mesmo sexo.
“Um casal de homossexuais com filhos, adoptados ou co-adoptados, é uma boa família ou não?”, pergunta Faro aos entrevistados que encontrou junto a vários campus universitários de Lisboa.
As respostas vão de um descontraído “sem stress” a um peremptório “claro que não!”.
Pedro Neves
10 Comentários
Miguel
“CLARO QUE NÃO! NÃO É NATURAL” – sim, porque a adoção em si é uma coisa que acontece assim de vez em quando. quando as morsas não conseguem ter filhos, vão á segurança social e adotam um cigano. é Assim que é na natureza. qual “homensexuais” qual quê!
#vergonhaalheia.
“Eu pessoalmente sou católico e não gosto nem concordo.” – Gosto tanto da desculpa da religião quando não se tem argumento válido. porque têm todos cara de quem vai á missa e paga promessas. Aham.
Jorge
Eu sou homossexual e não sou a favor da adopcão e coadopcão por casais do mesmo sexo. Não sou religioso mas para mim uma crianca tem o direito a ter uma pai e uma mãe sempre.
Nuno
“Uma” pai? Lol
Não diga asneiras, se faz favor!
Psi
Isto que me assusta… a ignorância também presente na homofobia internalizada. Muitos estão de tal forma presos/as nos preconceitos sociais que não conseguem pensar para além deles, mesmo sendo homossexuais. Não há nada que prove que dois pais ou duas mães vão prejudicar a criança e não existe “direito a um pai e uma mãe” existe direito a pessoas que amem a criança e a tratem com dignidade sejam 2 pais, 2 mães, um pai e uma mãe, um tio e uma tia, dois avós ou um irmão mais velho… Estas formas de parentalidade são muito melhores que viver numa instituição. Portanto fala por ti, podes achar que não serás um bom pai mas não generalizes para o resto dos/as homossexuais as tuas próprias concepções.
Jorge
Um pai. Lapso na escrita uma vez que fiz o comentário através de im smartphone.
Alexandre Ribeiro
A criança tem direito sim, a ter uma família que as ame, uma vida estável e uma boa educação, independentemente se é adotado por duas pessoas do mesmo sexo ou não. Estou farto desses argumentos que a criança tem o direito a ter uma figura dos dois sexos na sua vida, quando sabemos que a maior parte das crianças na atualidade, só tem um pai ou uma mãe. Pensem antes de falar, e por favor, pelos menos inovam os argumentos, que esses já estão demasiado batidos. Enfim…
d4vid
Acredito que quando usam o argumento de que não é benéfico para a criança ser criada por um casal do mesmo sexo, o ênfase nao recai no facto de serem duas pessoas do mesmo sexo a criá-la. Como se vê tantos contra-argumentos dizendo que muitas crianças são criadas pelas tias, avós, amigas. O que se pretende transmitir é a ideia de as crianças assistirem a atos de carinho e afeto (beijos, toque), entre pessoas do mesmo sexo. E isso não se vê entre tias e avós. Não que acredite que fosse ser prejudicial.
Sou bissexual e a favor da adoção claramente, mas acho que não faz sentido defender-se assim a questão.
Quando vejo homossexuais dizerem que não são a favor da adoção, não penso que eles próprios duvidem da sua capacidade em ser bons pais/maes, ou da capacidade dos homossexuais em geral. Devem ter receio da ainda retrógrada sociedade e da sua tendência para o preconceito, dos julgamentos e pressão que esta iria incitar sobre a criança.
Tiago
@ Jorge: uma criança deve ter um Pai e uma Mae , ate ai tudo bem, mas lembra-te que estamos a falar em co-adopçao, ou seja querendo ou nao a criança JA vive com um casal do mesmo sexo, a co-adopçao so iria mudarva papelada!! No caso da adopçao nao te esqueças que essas crianças na nao teem Pai e Mae que possa tomar conta deles!! Por isso qual é o mal sabendo que ja nao vao ter pais seja como for?;)wake up!! 2014!!
luis custodio
Que confusao que vai naquelas cabeças: procriação/adoção/co-adoção/orientação sexual….! Bom, espero que isto seja uma amostragem em que os entrevistados escolhidos constituam a chamada ‘margem de erro’! com a co-adoção em casais do mesmo sexo apenas se pretende que o menor não volte para a instituição de onde saiu, uma vez que o pai/mae sobrevivos não são legalmente reconhecidos!
Amigo
Presumo que a questão está presente por colocarem na mesma “balança”: Co-adoção e adoção! Na adoção existem várias questões sobre qual a razão da criança Não estar com a mãe e pai, biológicos. Nesse caso, ela ser adotada por casal de mesmo gênero, poderá lhe ser traumático, afinal não podemos esquecer a memória fetal que ela tenha: quanto ao emocional da mãe durante a gestação! Já na co-adoção a criança tem um referencial, Não por acaso a guarda concedida ao pai ou à mãe (situações em que Não haja guarda compartilhada)! Já que há aceitação social, pelo menos aqui no Brasil, de mulheres se elogiando, inclusive fisicamente, poder haver novas gerações presenciando homens trocando carinhos e beijos enamorados, com certeza preconceitos tenderão a desaparecer, com o passar dos anos! Homens Bissexuais, me parecem que quando aceitam sua condição (atração pelos dois gêneros) são melhores namorados e foram os que mais me satisfizeram nos relacionamentos que tive: muita amizade e afeto, incluso!