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O Rama em Flor está de volta!

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Após duas edições, uma em 2016 e outra em 2018, o Rama em Flor, festival comunitário feminista queer, que se realiza em Lisboa, regressa este ano com um novo formato, alargado a quatro meses.

Apesar do também novo apoio financeiro da Câmara Municipal de Lisboa, o festival contará com uma angariação de fundos antes do seu início, no Núcleo A70, de forma a conseguir assegurar os gastos de produção.

A angariação de fundos realiza-se este sábado, dia 15 de Maio e contará com a presença de Luís Severo, Filipe Sambado e CARA//VAG//YO. O evento está marcado para as 16 horas e o donativo mínimo está fixado nos 6 euros. A pré-venda dos bilhetes pode ser feita através do email reservas.nucleoA70@gmail.com.

Depois disso e, até Julho, mais momentos musicais acontecerão. No dia 22 de Maio, no Núcelo A70, actuam Bleid, A lake by the mõõn e DJ set Dakoi. No início do próximo mês será a vez de Stasya (1 de Junho), Suzana (2 de Junho), Killian (3 de Junho), Lil Mammi Barbz (4 de Junho) e Phoebe (5 de Junho) actuarem na Galeria Zé dos Bois. Ao todo, serão cerca de 30 artistas. Vê a programação completa no site ramaemflor.com

Para além de momentos musicais, está previsto a ocorrência de conversas sobre branquitude, linguagens e identidades, passeios, workshops de meditação com recurso a práticas taoístas, a publicação da tradução em português da zine Building Towards an Autonomous Trans Healthcare, sobre cuidados de saúde para pessoas trans e uma exposição.

O Rama em Flor, enquanto festival interseccional, irá, então, tocar em questões raciais, cuidados trans, afectos e redes de proximidade, ecofeminismo e curadorias queer.

Este festival é herdeiro do Ladyfest, um festival comunitário que nasceu em 2000 a partir do movimento riot grrrl e, desde então é organizado independentemente em inúmeros países. Dando espaço para encontros e debate entre pessoas ligadas às artes, investigação e activistas locais e internacionais, a organização procura aumentar a representatividade feminina, trans, não binária e não branca, incitar à consciência política e à actividade cívica e estimular a liberdade das identidades e expressões de género.

 

Sara Lemos