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Ódio homofóbico: Depois de São João da Madeira, também a Marcha do Orgulho LGBTI+ de Leiria foi atacada.

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A organização da Marcha de Leiria emitiu um comunicado esta quarta-feira em que faz o contexto dos mais recentes acontecimentos de ódio LGBTIfóbico em Portugal.

"Quando foi anunciada a 3ª Marcha pelos Direitos LGBTQIA+ de Leiria nas redes sociais da Câmara Municipal de Leiria, assim como nas páginas de alguns jornais regionais, foram vários os comentários LGBTI fóbicos que acompanharam estas publicações. Como se os comentários de ódio online não fossem suficientes, a violência estendeu-se à Marcha no dia 24 de Setembro, tendo sido um grupo de marchantes alvo de arremesso com ovos, aparentemente de alguma janela no Largo 5 de Outubro, no centro da cidade de Leiria. As pessoas agressoras, ao atirarem ovos e ao esconderem-se só demonstram a sua cobardia e impunidade que parece existir neste tipo de ataques."

A organização da Leiria, Marcha! considera que qualquer forma de neutralidade, seja de coletivos ou representantes públicos, demonstra conivência para com este tipo de ataques e desrespeito para com a comunidade LGBTQIAP+. Não se pode deixar que a neutralidade propague a intolerância e a violência.
Recorde-se que no dia 16 de Setembro, durante a realização da 3ª Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de S. João da Madeira, algumas das pessoas presentes foram atacadas com ovos.
Desde este episódio até ao dia de hoje, a comunidade LGBTQIAP+ em Portugal tem sido alvo de loutros ataques.
O seguinte, ocorreu no dia 22 de Setembro, no lançamento do livro “No meu bairro”, de Lúcia Vicente, em Lisboa, situação que tem sido reportada por alguns meios de comunicação social.
No dia 23 de Setembro, na IV Marcha LGBTQIAP+ de Bragança, novamente algumas das pessoas que dela participavam, foram igualmente atacadas com ovos.

A organização da Marcha de Leiria considera que "é também por estes motivos que ainda é necessário marchar, pois não podemos dar como
adquiridos os direitos que estão conquistados e que a todo momento estão sob ameaça de serem retirados! É também necessário relembrar do tanto que ainda precisa ser feito.
E por isso, agradecemos a resistência de Leiria e das pessoas que marcharam juntas em prol dos nossos direitos."
O comunicado é assinado pelas AEESECS, AEESTG e AEESSLEI - Associações de Estudantes do Politécnico de Leiria; o Movimento LGBTI Leiria; o grupo de Leiria da Amnistia Internacional; e a Collippo.