Durante uma celebração apostólica esta sexta-feira, o Papa pediu que sejam evitadas posturas rígidas face às “familiares irregulares”, como o caso dos divorciados que voltam a casar. O Papa defendeu o respeito e a não discriminação dos homossexuais, mas pede que não haja pressões o casamento lhes seja concedido dado que apenas o casamento heterossexual é “pleno”.
O Papa Francisco defendeu o respeito e a não-discriminação dos homossexuais, mas explicou que o seu tipo de uniões não podem ser consideradas como casamentos. O Sumo Pontítice condenou ainda as pressões de organismos que procuram legalizar o matrimónio homossexual: “É inaceitável que as igrejas locais sofram pressões nesta matéria e que os organismos internacionais condicionem a ajuda financeira aos países pobres com a introdução de leis para instituir o ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo”.
O Papa defende que “todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, devem respeitadas na sua dignidade e acolhidas com respeito, procurando evitar ‘qualquer sinal de discriminação injusta’ e particularmente qualquer forma de agressão e violência”, mas também sublinha que “só a união exclusiva e indissolúvel entre um homem e uma mulher cumpre uma função social plena”.
O Papa Francisco exortou ainda a que os divorciados sejam readmitidos nos sacramentos e não se sintam “excomungados’ e reconheceu o valor de algumas uniões livres ou casamento pelo civil estáveis.
Um Comentário
João Delgado
Mais uma vês estamos na presença de uma posição completamente hipócrita e com discursos de ódio disfarçados de falços moralismos, por parte da igreja católica.
“Durante uma celebração apostólica esta sexta-feira, o Papa pediu que sejam evitadas posturas rígidas face às “familiares irregulares”, como o caso dos divorciados que voltam a casar”
Logo aqui esta-se a fazer uma julgamento e a descriminação de umas famílias em relação a outras, não pode haver respeito quando estas não tiverem a mesma validade e não gozarem dos mesmos direitos e obrigações.
“”É inaceitável que as igrejas locais sofram pressões nesta matéria e que os organismos internacionais condicionem a ajuda financeira aos países pobres com a introdução de leis para instituir o ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo””
Aqui alem de uma hipocrisia extrema é falta de vergonha na cara
O que é inaceitável é as constantes pressões e influencias que Igreija faz em alguns estados paras que estes não nos dêem o respeito e a dignidade pela, ritirando muitas das vezes os nosso direito a dignidade e ao respeito.
Este tipo de afirmação vindo de um senhor que foi capaz, de nos EUA, apoiar a Kim Davis por esta não dar licenças de casamento, tentando impedir o acesso ao casamento de muitos casais, indo contra uma decisão de um tribunal constitucional, por isto ir contra a suas “convicções religiosas” é extramente hipócrita e uma falta de vergonha na cara:
Os organismos internacionais e qualquer outro tipo de organização só tem de fazer pressão e usar todos os mecanismos ao seu dispor, para influencia todas e quais quer intuições (religiosas ou não), estados, organizações, etc, de modo a que todas as pessoas/famílias sejam tratadas e vista de igual modo pela sociedade, não existindo “famílias regulares e famílias “irregulares
“O Papa defende que “todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, devem respeitadas na sua dignidade e acolhidas com respeito, procurando evitar ‘qualquer sinal de discriminação injusta’ e particularmente qualquer forma de agressão e violência”, mas também sublinha que “só a união exclusiva e indissolúvel entre um homem e uma mulher cumpre uma função social plena”
Fica agora por responder a questão, como é que pode haver respeito e dignidade quando existem logo a partida um julgamento prévio das pessoas com base nos seus afectos e com base na sua “forma de amar”, quando existem famílias mais validas que a outras.