Prémios Arco-Íris distinguem CM Lousã, Festival Queer e Sandra Saleiro
Pela primeira vez os Prémios Arco-Íris da asssociação ILGA Portugal foram transmitidos na televisão. A cerimónia foi apresentada por Rui Maria Pêgo e Jenny Larrue e pôde ser vista esta sexta-feira através do Canal Q.
O distanciamento social a que pandemia obriga atirou os prémios para a televisão (e para a internet) numa cerimónia sem o habitual público que costumava encher salas lisboetas como o Estúdio Time Out, o Cinema S. Jorge ou o Teatro do Bairro. Para além dos prémios houve actuações de Pipa Marinho e Babaya Samambaia.
Foram distribuídos seis prémios pela mais antiga associação de defesa das pessoas LGBTI+. A saber:
Prémio Coming Out: Maria João Vaz
25 anos depois de protagonizar um anúncio icónico para a então Telecel, Maria João Vaz foi ao programa "A Tarde é Sua" de Fátima Lopes na TVI falar da sua identidade.
Prémio AMPLOS: Sandra Saleiro. A socióloga e investigadora foi distinguida pela associação AMPLOS pelo seu papel activo e empoderamento da causa LGBTI. Sandra Saleiro contribuiu em 2020 para a melhoria da qualidade de vida das pessoas LGBTI. "Desde os primeiros estudos com as pessoas trans sabe-se a importância da família para a plenitude das suas vidas" explicou a activista que colabora desde a primeira hora com a associação. O prémio foi entregue por Manuela Ferreira e Alexandra Teixeira, respectivamente, presidente e vice-presidente da AMPLOS - Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género.
A ILGA nasceu em 1995. "São 25 anos de existência e de resiliência" disse João Valério da direcção da associação durante a cerimónia. Como prenda de aniversário os dirigentes da ILGA esperam por um novo centro LGBTI em que possam trabalhar em segurança sem que lhes caia o tecto em cima. O alerta fica feito.