Está a ser apresentado como primeiro casamento colectivo entre pessoas do mesmo sexo em prisões do estado de Minas Gerais (Brasil). Oito detidos da ala LGBT da Penitenciária Jason Soares Albergaria, na região de Belo Horizonte, vão formalizar uma união estável. No Brasil, a união estável formaliza a união de um casal, que se une com o objectivo de constituir família. Apesar de ser necessária a confirmação no Registo Civil, não altera o estado civil. Os membros do casal continuam formalmente solteiros.
Os quatro casais estão presos naquele que foi o primeiro complexo presidiário do mundo a inaugurar, há quatro anos, um espaço para a população LGBT. Neste momento tem 76 presos. “Os presídios são a extensão do que acontece na sociedade. Não poderia ser de outra forma”, afirmou o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Minas Gerais, Willian Santos. “Além de ser um direito deles, o casamento complementa a pessoa, faz o sujeito viver melhor e eleva sua auto-estima. Ajuda também na readaptação após a saída da prisão”, acrescentou em declarações ao portal UOL.
Um Comentário
Da
Não me importava de ser preso numa extensão dessas lol