Entrevista a Rute Bianca, pioneira da visibilidade trans em Portugal, no lançamento de “Quem?”, a sua autobiografia
A autora fará a presentação do livro na Livraria Aberta, no Porto, dia 26 de Abril às 18h.
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A autora fará a presentação do livro na Livraria Aberta, no Porto, dia 26 de Abril às 18h.
No âmbito do projecto “Pessoas LGBTI e Diversidade Funcional (2ª edição): Acções de sensibilização e capacitação”, a gentopia - Associação para a Diversidade e Igualdade de Género vai dinamizar, entre Março e Abril, um conjunto de acções dirigidas a pessoas com diversidade funcional e a pessoas pertencentes às suas redes de suporte.
James N. Green é um exemplo notável de como o activismo pode impulsionar a produção académica e enriquecer a historiografia. A sua abordagem reflete uma tendência na academia norte-americana, onde o compromisso com causas sociais e políticas não apenas molda a investigação, mas também redefine o papel do historiador na criação do conhecimento.
O GTH (Grupo de Trabalho Homossexual) nasceu em 1991 no seio do PSR (Partido Social Revolucionário) e assumia-se como um "grupo lésbico, gay, bissexual e transgender de esquerda, de orientações sexuais e identidades de género diversas que pensava e agia contra o machismo, a homofobia e a discriminação das minorias sexuais". O GTH cessou em 2003, sendo até esse ano um dos mais activos e percursores grupos activistas de defesa das pessoas LGBTI+ em Portugal.
Faleceu este Domingo aos 63 anos Miguel Rodrigues Pereira proprietário do icónico e já extinto bar Boys R US e ex-presidente da Abraço. Admitiu publicamente viver com VIH sendo considerado o primeiro português a fazê-lo.
"Raparigas Rebeldes: Celebrar o Orgulho" é uma edição da colecção Raparigas Rebeldes dedicada ao mês do orgulho. Direccionada sobretudo aos mais jovens, esta colectânea apresenta 25 histórias inspiradoras de mulheres e pessoas não-binárias LGBTQ+, destacando as suas lutas, conquistas e o impacto que têm em diversos domínios, como a ciência, o desporto e o activismo político.
Se há três meses a Marcha dos 50 Anos do 25 de Abril na Avenida da Liberdade em Lisboa foi um momento ímpar para quem o vivenciou, também esta tarde de Sábado constituiu um momento em que a Liberdade e os direitos das pessoas LGBTIQA+ se reafirmaram mais uma vez e sem medos.
Foi cheia de orgulho e ao som de palavras de ordem como “Assim se vê a força LGBT!” ou “Nem menos nem mais, direitos iguais!”, que milhares de pessoas, este sábado, voltaram a vestir o centro do Porto - de onde tinham sido afastadas - com as cores do arco-íris, na “19.ª Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto” e no “Arraial + Orgulhoso do Porto”.
“A história da homossexualidade é a história de tudo quanto foi infligido às pessoas homossexuais a pretexto de o serem, mas é, no mesmo pé, a história de todas as formas pelas quais elas reagiram e se defenderam, construindo e reconstruindo contra-identidades de resistência.”
Assinalamos este mês 14 anos de presença diária online contigo! O site www.dezanove.pt acompanha a actualidade LGBTIQA+ em Portugal e no mundo de forma isenta, descontraída, informativa e de forma voluntária.
No passado dia 7 de Março foi lançada, em Portugal, a biografia de Maria Teresa Horta (1937), ícone feminista antifascista.
Como Mulher vivi o Estado Novo com muitas regras e opressões ...era Mulher, que como todas as outras vivíamos em regime político ditatorial autocrático e corporativista de Estado.
No passado dia 2 de Março de 2024 (sábado), decorreu em Leiria, no Hotel TRYP, a 16ª Assembleia Geral do Clube Safo, tanto em formato presencial, como online. Importa recordar que o Clube Safo é, até ao momento, a única associação em Portugal que actua na defesa dos direitos de mulheres lésbicas (1).
Sem o 25 de Abril de 1974 não teria existido associativismo LGBTIQA+ em Portugal, mas este não encontrou de imediato as condições indispensáveis à sua implantação na sociedade portuguesa. A questão era demasiado “fracturante”, tanto para as direitas políticas extremamente conservadoras, como para a cultura revolucionária radicalizada predominantemente antifascista e anti-capitalista que tendia a desqualificar como burguesa e decadente a subcultura gay e lésbica que prosperava, por outro lado, muito ligada ao circuito de bares e aos espectáculos de transformismo.
Realizou-se, esta quinta-feira, em formato online, a sessão de apresentação dos projectos que terão apoio técnico e financeiro por parte da Comissão da Cidadania e Igualdade de Género.
Daniela Bento (elu/ela) é a primeira Presidente trans da ILGA Portugal, sucedendo assim a Ana Aresta (ela) no comando da associação. A Nova Direcção foi eleita no passado dia 21 de Outubro e conta com Isaac Rodrigues (ele), outra pessa trans, como Vice-Presidente, Francisca Correia do Vale (ela) como Secretária, Gonçalo Silva (ele) como Tesoureiro e Ana Manana (ela) como Vogal. Como suplentes da Direção tomaram posse Inês Pires Santos (ela), Ana Rocha (ela), Gonçalo Cerá (ele), Ana Vicente (ela) e Pedro Carreira (ele).
O título é de uma famosa música de intervenção de Sérgio Godinho. Editada em 1974, fruto da revolução democrática dos cravos, Liberdade, é não só o nome de uma longínqua cantiga, referência de uma luta antiga, mas, na ordem do dia, labuta do movimento LGBTQIA+ português.
A extravagância colorida das marchas populares, das roupas às vestes, das canções à dança; ou a euforia das celebrações do título do Benfica, do Sporting ou do Porto entre os cachecóis, os cânticos, todo o aparato do palco e os milhares de pessoas que se aglomeram para gritar tão intensamente, o que têm em comum com uma manifestação do Orgulho LGBTQIA+?